Último ato
Queria o encanto perene
O brilho na retina que inspira
Constelações de estrelas cadentes
O enlace etéreo de almas
Que se entregam e amam
Caminhando numa mesma estrada
Queria todas as palavras que afagam
Ditas sem o balbuciar dos lábios
Sem a dor dos amores que naufragam
Tenho memórias de quando éramos um
Pairávamos em paz no infinito de nós
Fragmentos que não levam a lugar algum
Em vão refaço meus passos
Burlando as leis do esquecimento
Sentir o amor, no último ato desesperado