Velho carnaval
Desejos profanos
represados,
rodopios alegres
Transformaram
desde aspirais
às serpentinas
Até confetes,
lança perfumes,
purpurinas
Alçando a lua,
a prata Nua
que inda flutua
E que desdenha
tão Indiferente,
quem estertora
Entre os suores
de toda turba
enlouquecida
Que já triturou
as cinzas... do teu
velho carnaval!