LÁGRIMA!
Lágrima!
Uma água salgada que vem da emoção,
Dos dias passados, das pessoas queridas,
Dos anos de outrora, em fim das recordações.
Fonte do coração que jorra pelos olhos
Que mata saudades dos entes queridos
Que enxergamos do passado distante.
Lágrima que não se enxuga de tristeza
Quando rolam descontroladas saudades.
É o tempo que não se apaga em lembranças.
No meu lenço de cambraia engomada de emoção,
Guardando aquela lágrima furtiva que escorrera,
Por razões secretas de mágoas e alegrias.
Agora dobro meu lenço com a magia ilusionista
Guardando como um tesouro pelas lembranças
Passadas e presentes, daquilo que foi vivido.
Chico Luz