FRESTAS
A solidão acoa em sofrido só
Num labirinto de íntima dor
Com frestas torpes do exterior
Mesura fincada desalmada
Sem cores ou desamores
Vertendo rancores, postergações
De nós a essência desnutrida
De adeus de emersões de idas
Nas acalentadas escolhas nuas
No parco breu da solene turrice
Me recolho tardio choroso ao léu
Expiado no que tive e não volta
A solidão ecoa em amargurado só
Num labirinto de veredas letárgicas
Com frestas ao longe que se faz luz