BEM-AVENTURANÇA
Pelo coração adejam desejos que arfam.
Sorvendo prazeres de doce bem-aventurança
Nos encontros lúdicos com outros corações.
Pela mente vagam juízos que solapam,
Que se nutrem de amarguras insanas
E de alacres momentos de futilidades.
Pela alma pairam borboletas que colorem,
Que provam o néctar de lábios dulcificados,
Selando abraços efetivos e aconchegantes.
Pelo espírito aderga ampla afinidade própria,
Que esparge tanta luz e possibilidades parcas,
Aonde em turiya integra o nada, por plenitude.