VERVEJANDO

Meu verso abrolha porque o agora vive,

E a minha verve refuta onírico fausto.

Maturando o pré e o pós. Sou poeta!

Parceiro inane das flores desabrochadas,

Observador álacre das teias da vida.

Misturando a noite e o dia. Sou profeta!

Se questiono ou se aprisiono a torpe dor,

Ou se me continuo, ou tudo disfarço, acuado.

Monitorando o só e o Ser. Sou esteta!

Destino..., e o destino é cego e efêmero.

E meu lídimo parceiro verso questiono.

Metamorfoseando o eu e o Eu. Ser poeta!

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 09/07/2022
Reeditado em 10/07/2022
Código do texto: T7556040
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