VERVEJANDO
Meu verso abrolha porque o agora vive,
E a minha verve refuta onírico fausto.
Maturando o pré e o pós. Sou poeta!
Parceiro inane das flores desabrochadas,
Observador álacre das teias da vida.
Misturando a noite e o dia. Sou profeta!
Se questiono ou se aprisiono a torpe dor,
Ou se me continuo, ou tudo disfarço, acuado.
Monitorando o só e o Ser. Sou esteta!
Destino..., e o destino é cego e efêmero.
E meu lídimo parceiro verso questiono.
Metamorfoseando o eu e o Eu. Ser poeta!