LAMÚRIAS
Atônito!
Como posso algo tão galhardo,
Tão farto de regalo e fulgor.
Pasmo!
Elixir do sumo augusto da alma,
Tão eloquente. Tão verdadeiro.
Aturdido!
Eros que abrolha ressuscitado,
Tanto padecer aprimora o ego.
Arfante!
Preserva e inclui o que diferenciou,
Apreendendo a nova caminhada.
Elitista!
Esotérico em conviver com Ele,
Exotérico em mesquinhar com o eu.
Vazio!
Nas conjecturas de práxis e símbolos,
Nas ações diárias de techne e signos.
Pioneiro!
Nas lamúrias da cega evolução.
Nunca estagnar, desistir, ou fadar.