GRACEJOS
De meu não quero mais que doce beijo,
Mas não me negues nem por gracejo
A fonte dos desejos de nossa afinidade.
De meu não cogito mais que farto abraço,
Mas não me recuse carinho devasso
A causa dos prazeres de nossa felicidade.
De seu não ouse mais que doce sorriso,
Mas não te negues o deleitar preciso
A mina solene de nossa fertilidade.
De seu não fomente mais que meigo olhar,
Mas não te console a ilusão de amar
A surgência sublime de nossa fidelidade.