Entrelinhas felizes

A argamassa posta entre azulejos.

só o aroma do café exala poesia.

O amor de cada dia e seus lampejos.

Os quitutes, biscoitos a perder de vista.

A criança vai de sorriso largo

beijar o pincel do velho amado artista.

As colinas sopram o que sobrou nos campos.

O aconchegante calor da chaminé fumega,

as mágicas nos livros, contos ardis, tragédia.

Bem-te-vis balançam na rede jocosos

Os pássaros são o barato da cidade

Eles enriquecem o mundo gostosos

Com maestria e autenticidade.

Não há vento que os balance raivoso,

pois são cardeais, elos da felicidade.

***

Cantando agradecidos

Os divinos emissários

Travestidos de canários

Deixam o dia mais bonito...

De Jacó Filho (Interagindo)

Vinicius Santana
Enviado por Vinicius Santana em 25/07/2021
Reeditado em 25/07/2021
Código do texto: T7307143
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