VIDA VARIANTE

Há sempre o momento em quê

Os sapatos apertam os dedos

As roupas já não nos vestem

Há sempre o momento em quê

A lagarta se faz linda borboleta

E do casulo voa, se joga ao vento

Há sempre o momento em quê

É necessária a travessia do rio

Mesmo nadando contra a corrente

Há sempre o momento em quê

É preciso caminhar debaixo do sol

Até seu corpo pingar de suor

Há sempre o momento em quê

Tudo isso vai acontecer com você

E esse sempre será o seu momento.

Gleidston de Aragão
Enviado por Gleidston de Aragão em 24/09/2020
Código do texto: T7071566
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