Azul silencioso
‘A poesia vence sempre a dor da pancada,’
que nem dói nada quando vem recheada
daquele olhar doce, sensual que me faz animal...
Se você vem com a felicidade armada,
ardendo de amor, em todo seu corpo,
eu me reparto em pedaços e não são de dores...
Ainda nem é noite, mas estamos aqui
anoitecendo a tarde para te procurar
em mim, em teu sorriso, em teu olhar...
Vem, abre teus abraços, me enlaça...
Abre o tinto... Deixa a noite recuar mais...
Agora abre, docemente, teu coração...
‘A poesia vence sempre a dor da pancada,’
que nem dói nada quando vem recheada
daquele olhar doce, sensual que me faz animal...
Se você vem com a felicidade armada,
ardendo de amor, em todo seu corpo,
eu me reparto em pedaços e não são de dores...
Ainda nem é noite, mas estamos aqui
anoitecendo a tarde para te procurar
em mim, em teu sorriso, em teu olhar...
Vem, abre teus abraços, me enlaça...
Abre o tinto... Deixa a noite recuar mais...
Agora abre, docemente, teu coração...