OFERTANDO TERCETOS
Não tenho 'ouro' e nem ' prata',
Mas com uma alma grata
O que tenho te dou.
Não sou de finança abastada,
Mas tenho a vontade sagrada
De poesia te ofertar.
Não vivo alheio às dores
E com a alma repleta de amores,
Ofereço-te flores, pra te alegrar.
Em meio à grandes 'maresias',
Escrevo-te poesias
Querendo te confortar.
Se imagino teu rosto triste
Vem-me o desejo que insiste
Buscando o teu alegrar.
Não nasci em 'berço de ouro',
Mas o meu maior tesouro,
Eu posso compartilhar.
Não importa se vivo distante,
Mas nestes dias 'gritantes'
Um pouco de poesia, eu venho te declamar.
Ênio Azevedo