Procissão
O vinho me inebria, mas não me cega
das verdades que há nas flores
nem me priva dos acasos dos amores...
A cegueira nem sempre é da visão
e me sufoca demais nessa vastidão,
frente às verdades da vida, ou não?
O destino põe, repõe e dispõe
e quase fica... Mas a decisão é do irmão,
se na cegueira fica mesmo ou não...
A videira do amor invade as dores
de cotovelo, o ciúme, desenrola novelos,
ainda que se esgueire pelas beiras...
A cegueira esconde, descarta,
até corrompe o verso, bem como
contamina o universo da paixão...
A cegueira, por amor, vê coisas...
Só não vê a lógica da razão...
Para isso ela é cega, será, ou não!?
O vinho me inebria, mas não me cega
das verdades que há nas flores
nem me priva dos acasos dos amores...
A cegueira nem sempre é da visão
e me sufoca demais nessa vastidão,
frente às verdades da vida, ou não?
O destino põe, repõe e dispõe
e quase fica... Mas a decisão é do irmão,
se na cegueira fica mesmo ou não...
A videira do amor invade as dores
de cotovelo, o ciúme, desenrola novelos,
ainda que se esgueire pelas beiras...
A cegueira esconde, descarta,
até corrompe o verso, bem como
contamina o universo da paixão...
A cegueira, por amor, vê coisas...
Só não vê a lógica da razão...
Para isso ela é cega, será, ou não!?