O RÉPTIL
Flui por suas veias
O sangue asqueroso
Mundo da degradação
Preso em sua própria teia
Sempre desgostoso
Corpo e alma em contradição
Vive a decomposição
Por dentro a degradação
O vazio a expandir
Vagando pelos destroços
Pelo cinza é cercado
Do medo é prisioneiro
Da vida faz esboços
Mas é acovardado
Vassalo do dinheiro
Andando na contra-mão
Entrega a devassidão
Breve passagem até partir