CELEBRAÇÃO FINAL....

Tão delicada é a dor da tristeza,

Que se esvai junto à palidez da Deusa Lua,

Num aceno trágico, já escorre o sangue !

Donde o Rei Sol nem sequer reconhece,

O olor tão forte dessa madrugada fria,

Envenenando a vida, num gole sem magia!

Dou-te minha manta ainda vermelha,

Cubro essa pele a qual tanto amei...

Desferidos golpes dum amor fatal !

Sem alento, sem altivez, o canto finda,

Nos corações repletos de mil promessas,

Desencantam as estrelas lá dos céus!

Como Abraão; num chamado de Deus aos montes,

Fé inabalável, ainda que diante de tanta palidez,

Do filho, quer o Pai a promessa tão divina!

Silêncio abissal se faz em nossas mentes

Morreu a poesia em final da madrugada fria...

Cantam as aves no morro de um adeus sem fim....

LMBLM

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22/06/2019 13:24 - Miguel Eduardo Gonçalves

Cantam as aves no morro de um adeus sem fim...

Rosando os montes de tranças perfumadas,

Com desdenhosos risos à majestade da beleza

Vida de uma flor, requinte do amor!

Obrigada, Querido Mestre das Letras, Miguel Eduardo Gonçalves!

Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 17/06/2019
Reeditado em 25/06/2019
Código do texto: T6674779
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