A coroa da amorosa criação.
Na solitude do ser buscamos a outrem.
Pra compartilhar a alegria dum bem.
Pois de que vale o paraíso sem alguém?
E Elohim amoroso, viu e compreendeu.
E no dito: ezer kenegdô a flor nasceu.
Mulher a coroa da criação floresceu.
Não para ser inferior nem tão superior.
Mas para completar com seu esplendor.
A vida que se faz rica no vívido amor.
Pois a vida em sua simples dualidade.
Se torna completa na complexidade.
Do amor a dois, rico na multiplicidade.
(Molivars).