Um eu te amo que ficou nos antos.
Ainda te vejo em todos os cantos.
E te ouço na voz dos doces cantos.
Mas eu me perdi nos entre tantos,
Braços cheios de si e de desencantos.
E cedi as paixões fleimas de cobrantos.
Senti minh’alma moída por quebrantos.
Então busquei-te em todos os recantos.
E só te encontrei em meus ais e prantos.
E o eu te amo ficou em meio aos antos.
(Molivars)