Um eu te amo que ficou nos antos.

Ainda te vejo em todos os cantos.

E te ouço na voz dos doces cantos.

Mas eu me perdi nos entre tantos,

Braços cheios de si e de desencantos.

E cedi as paixões fleimas de cobrantos.

Senti minh’alma moída por quebrantos.

Então busquei-te em todos os recantos.

E só te encontrei em meus ais e prantos.

E o eu te amo ficou em meio aos antos.

(Molivars)

Molivars
Enviado por Molivars em 28/12/2018
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