E TANTO, E TANTO...

E tanto se fala de um tal de amor,

Um sentimento existente, tal, pois,

Que envolve, inebria e embriaga...

E, quem se propuser à obtê-lo,

E com garra de fibra defendê-lo,

Esse usufruirá de suas benesses...

E não se terá tempo àquele que

Do amor à si se apossar sempre

De se apegar ao ódio, inimigo do amor...

Porque quem se dedica ao amor

Jamais odeia e odiará, ao contrário,

Se ama e se amará sempre e sempre...

E, tão somente já se disse de que

O amor pode ser febril e calorento,

E sempre terá que ser assim, enfim...

Ansiedade e fogocidade fazem parte,

Mas se pode haver tempeirice de controle,

Pois o amor é controlável e não se descontrola...

E, é sempre, pelo bem da felicidade geral,

Desde os primórdios do tempo é que

Se exige de que se dedique ao amor...

E que, na dúvida de certo e de errado,

Se sobressaia o certo, na certeza coesa,

E que o errado se o erradique e se o esqueça...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 27/12/2017
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