E TANTO, E TANTO...
E tanto se fala de um tal de amor,
Um sentimento existente, tal, pois,
Que envolve, inebria e embriaga...
E, quem se propuser à obtê-lo,
E com garra de fibra defendê-lo,
Esse usufruirá de suas benesses...
E não se terá tempo àquele que
Do amor à si se apossar sempre
De se apegar ao ódio, inimigo do amor...
Porque quem se dedica ao amor
Jamais odeia e odiará, ao contrário,
Se ama e se amará sempre e sempre...
E, tão somente já se disse de que
O amor pode ser febril e calorento,
E sempre terá que ser assim, enfim...
Ansiedade e fogocidade fazem parte,
Mas se pode haver tempeirice de controle,
Pois o amor é controlável e não se descontrola...
E, é sempre, pelo bem da felicidade geral,
Desde os primórdios do tempo é que
Se exige de que se dedique ao amor...
E que, na dúvida de certo e de errado,
Se sobressaia o certo, na certeza coesa,
E que o errado se o erradique e se o esqueça...