Olhares que se aplaudem.
Quando o nosso olhar se cruzar no ocaso,
Faça deste momento o mais raro causo.
De um doce sentir profundo, não raso.
De um querer que não se perde no acauso.
E nem se deixa levar pelo frio descaso.
Mas que vê no outro olhar um vivo aplauso.
(Molivars).