CENTENAS DE SÓIS
E se eu chegasse de fininho,
E entrasse nua, de mansinho,
Debaixo dos teus lençóis?
E se teus lábios eu beijasse
E, juntinhos, a gente gerasse
O calor de centenas de sóis?
Não... Hoje eu ficaria apenas te olhando,
Minhas energias boas te passando
Através do toque sutil de minhas mãos...
Talvez, eu te vendo adormecido,
Só pensasse em fazer um pedido
A Deus... para que logo tu fiques bem.
E quando tudo estiver consertado,
Aí sim, vou realizar a fantasia
Descrita no início desta poesia.