Pássaros e flores

Beijas a flor porque bem que eu te vi fazendo isso

No gramado verde que, colado ao ipê amarelo, era coluna do céu azul

Suportando-o em doce devaneios

Você menina e mulher numa mistura de realidades, talvez seja cigana

O que lê em minha mão?

Qual te diz algo? Do destino ou do coração?

De onde tu és há quem diga que é místico

Porque da História já pertence

Assim como o vento que move, no alto, o verde

Entre claves e bemol não há que supere esse doce encanto

De alva tez, quiçá de batom vermelho, colocado ante o espelho

De mel no sol, castanho no entanto, rebeldia entretanto.

Scrittore
Enviado por Scrittore em 03/09/2016
Reeditado em 10/12/2017
Código do texto: T5748725
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