Alquimia.

Eu vejo as horas, sendo arrastadas.

E o vazio em minha mente, que eu sinto.

Estou cansado de esperar, as respostas que não virão.

Cuidando da minha sanidade.

Eu dou algumas tarefas, para minha mente.

Encontrando a solução, para o quebra-cabeça da vida.

Preparando a oficina do Diabo.

Qualquer pensamento se dissipa.

Estou escrevendo apenas, o que restou.

Sufocado, com o barulho do silêncio.

Cutucado, pelos insonoros gritos.

Uma alquimia, que transforma o homem em bicho.

Minha esperança vira cinzas.

E o vento assopra, para bem longe daqui.

Toda a mente se esvazia, antes de morrer.

Adeus...

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 19/11/2015
Reeditado em 28/09/2020
Código do texto: T5453922
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