POR GENTILEZA

Rindo com as árvores em sangue e fel

Fico em sonho triste para o consolo

Belas quanto na alma boa de um ribeiro.

Sobre o perdão que estala o coração

Teus ouvidos vives ansiando meu peito

Levantas o nosso amor que vive mais desse jardim.

Me vens os frutos doces em ramas perfumadas

Os nossos corações estrada da vida

Acalma- nos a palpitar a estação sem fim.

Ouço a embriaguez da tua voz

Em risos gemendo inteiro sem pudor

A lira acordou chorosa nas delícias de luz.

Solo arrastaste nos gritos e soluços

Docemente desfeito em desespero mudo em olhar

Perdida ando a ouvir estrelas em frutos de ouro.

Por tolice, por gentileza na primavera perdi sem medida

Descobrimos nas tranquilizante tardes o sorriso

Te comove, umedece se agita a caminho extremo.

Sozinha sem mim na extrema ousadia galopantes

Formo rios tristes nesse jardim de asas

Viver na partida é sofrer em escuridão.

Dá-me a boca formosa e divina que domina- me

A vida é pequena nos passos radiantes em despedida

Quando amanheces quem tu quiseres está lá sem demorar.

11:20**06-10-2015**Jey Lima Valadares**Itagibá

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 06/10/2015
Reeditado em 06/10/2015
Código do texto: T5406516
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