VERSOS INSÓLITOS
Sozinha, penso no meu reduto particular
Lugar que eu chamo às vezes, de meu lar
Sentada numa poltrona, vagueio ao olhar
Visões de paisagens que não as conheço
Mas, me sinto bem quando aqui permaneço
Fico no tempo, o espaço de horas desconheço
O relógio não marca o tempo, dias sem cores
Aqui tento mergulhar se encontro os amores
Perdidos num universo em supostas dores
Não mais, são os que choram por mim agora
Deste lugar que meus olhos procura e aflora
O desejo de me encontrar com amores afora
Busco no choro no olhar lacrimejante, a fonte
Algo que traga dela e que não me confronte
Mas, cura-me toda mágoa, sem secar a fonte
Pois, tenho mágoas a curar não são só minhas,
Mas, de tantos outros que aqui estão entrelinhas
Mentes vazias, filhas da ilusão e das meras linhas
Do tempo que passa mas, não cala a tua voz
Gritos ouço, tentando enlouquecer-me, algoz
Querendo me confundir, se eu sou a tua voz
Há batalhas a guerrear entre choro e rancor
Perdida entre almas a querer daqui sarar a dor
Dor que maltrata, e, ao mesmo tempo, é cor
Que colore os meus dias cinzas e, sob o céu
O que me cobres o olhar sua cor é negro, o véu
Véu que gela minh'alma, os gritos, escarcéu.
Aguardo o dia que minha alma da dor tenha alforria
E às outras almas infelizes, liberdade será a euforia
Alegres em saber que o fim de tudo se fez, um dia.
Ilustração: Google
Sozinha, penso no meu reduto particular
Lugar que eu chamo às vezes, de meu lar
Sentada numa poltrona, vagueio ao olhar
Visões de paisagens que não as conheço
Mas, me sinto bem quando aqui permaneço
Fico no tempo, o espaço de horas desconheço
O relógio não marca o tempo, dias sem cores
Aqui tento mergulhar se encontro os amores
Perdidos num universo em supostas dores
Não mais, são os que choram por mim agora
Deste lugar que meus olhos procura e aflora
O desejo de me encontrar com amores afora
Busco no choro no olhar lacrimejante, a fonte
Algo que traga dela e que não me confronte
Mas, cura-me toda mágoa, sem secar a fonte
Pois, tenho mágoas a curar não são só minhas,
Mas, de tantos outros que aqui estão entrelinhas
Mentes vazias, filhas da ilusão e das meras linhas
Do tempo que passa mas, não cala a tua voz
Gritos ouço, tentando enlouquecer-me, algoz
Querendo me confundir, se eu sou a tua voz
Há batalhas a guerrear entre choro e rancor
Perdida entre almas a querer daqui sarar a dor
Dor que maltrata, e, ao mesmo tempo, é cor
Que colore os meus dias cinzas e, sob o céu
O que me cobres o olhar sua cor é negro, o véu
Véu que gela minh'alma, os gritos, escarcéu.
Aguardo o dia que minha alma da dor tenha alforria
E às outras almas infelizes, liberdade será a euforia
Alegres em saber que o fim de tudo se fez, um dia.
Ilustração: Google