Solidão
Respiro o ar triste das perdas
No caminhar descompassado
De um coração sem caminhos.
Pranto que a saudade decanta
Nas vielas silenciosas do hoje
Calvário eterno de lembranças.
A dor revela emudecidos sonhos
Sepultados nas valas do descaso
Sombras matizadas de agonia.
Entre o cinza das frias paredes
Redes do ontem embaraçadas
Abraço o vazio que ainda resta.
Ana Stoppa
Respiro o ar triste das perdas
No caminhar descompassado
De um coração sem caminhos.
Pranto que a saudade decanta
Nas vielas silenciosas do hoje
Calvário eterno de lembranças.
A dor revela emudecidos sonhos
Sepultados nas valas do descaso
Sombras matizadas de agonia.
Entre o cinza das frias paredes
Redes do ontem embaraçadas
Abraço o vazio que ainda resta.
Ana Stoppa