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FANTASMA
Ao ouvir a voz que o vento empurra
Pelas frestas da tapera escura
Sinto tremor no corpo dolorido
Sou solidão a quem encanta a voz do vento
Que traz a dor e com soluços o lamento
De pobre alma pelos muros ensandecida
Penso que uma delas pode me assustar
Querendo em meu corpo penetrar
Pois a ela já estou bem atraída.