LEMBRANÇAS DE NATAL!
 
 
 
Outro dia, na esquina
de minha casa, acima
da rua de onde moro.
 
Tinha um velhinho sentado
com um velho bornal do lado,
eu quase me apavoro.
 
Levantou-se com embaraço
e me estendeu o braço,
pediu algo pra comer.
 
Estava anêmico e fraco,
a roupa, um velho trapo,
dava pena só de ver.
 
Ajudei-o a se erguer
não tive medo ao saber
que era um pobre vagabundo.
 
A alma estava ferida,
não teve sorte na vida
e vagava pelo mundo.
 
Levei-o ao bar do lado
pedi um prato abastado
que fosse o ideal.
 
Deixei-o lá bem feliz
Ele sorrindo me diz:
- Desejo um Feliz Natal
 
 




 
N. A.
História verídica que decidi contar, em versos,
para interagir com minha mana Hull em seu texto
“Bondade de final de ano”





 
 



 
AMIGOS SÃO SEMPRE BEM VINDOS!
 
 



 
09/02/2014 15:24 - Aleixenko
 
 
\\LIÇÃO APRENDIDA//
 
Em rápida passagem,
sem fazer paragem,
pelo centro da cidade.
 
Encontrei uma idosa,
ela toda chorosa,
pediu-me por caridade:
 
- Dê-me uma esmola;
estendeu-me uma sacola,
dei-lhe dois reais.
 
Ela devolveu-me a metade:
- Dê aquele de mais idade,
para mim dois, é demais.
 
Fiquei muito chocado,
com este fato presenciado;
o pouco ainda foi dividido.
 
Eu pensando ser o tal,
recebi esta lição de moral,
com o que fiquei estarrecido.
 
**P. S. Fato verídico, acontecido
em dezembro de 2011;

narrado numa crônica postada no RL,
com o título:

“POUCO OU NADA AINDA SE DIVIDE?”
Aqui transformada em poesia
para interagir contigo poetisa.

 




Espetacular poema, amigo.
Mais espetacular ainda a ação e reação

que nos ensina, a cada dia, uma nova lição. Parabéns, poeta!
E
sta interação emocionou-me deveras.
Obrigada.

Beijo carinhoso da Amiga Milla