NINHO
Na alvorada dos seus olhos tão macios
deito um olhar de estio, manso e enternecido
pra descansar o desvario do mormaço
Nos braços-rede, teço um ninho de aconchego
e quase chego a trocar de alma contigo
tão terno abrigo é a calma desse seu abraço
O dia passa, a tarde acena e traz a lua
eu sou só sua, nesse ninho - amor crescente -
onde, contente, o tempo não dá nenhum passo
NINHO – Lena Ferreira – out.13