Unicidade.
- Ainda está?
Alguma coisa, ser? Ainda sente?
Do passado inquietante - ainda esta?
Uma coisa que
não consigo esquecer,
isto que é único.
Não há outra coisa,
esta é única
e talvez sempre será.
- O que?
Do que? Quem há de ser?
Esta é óbvia,
ser complicado
com riquíssimos detalhes.
- Diga-me, descreva-me.
Descreva-me a mim e diga sobre [mim].
Vinte siclos com torres,
seu nome é única de ser
seu nome é valor com gênero.
Mora no alto paralelo
em torre de cal
aos bons fins de número desejável - visitem!
Aprendeu na das melhores
e sua para seu pão,
especializa-se no pão do suor.
Seu interesse da letra
e amor pela visão
nunca cansam, de tom a tom.
Sorrisos nas manhãs
de descanso,
de exatas horas pós fatigamento.
Chora no vendaval
sorri em espiral,
de unicidade em multidão.
Em alma,
às vezes perturbada
talvez muito chorando.
Gotas de sangue minuciosas,
detalhes pequenos
vestindo-se de peculiaridades.
Sonha com um imenso privilégio
e choraria em não tê-lo,
de matrimônio imaculado.
Veste-se de valor,
chama-se de valor
chama do alto teor.
- É disto?
Sem saber, e sabia?
É por isso..
É desta,
com certeza.
Como rabiscos,
trêmulos, borrados
leia e saiba.
Sem contato,
da saudade de unicidade
e beleza de valor.
Sensibilidade,
sentimentos na flor da pele
aguçados e trêmulos.
O Soberano está acima
em seu único e precioso coração.
Unicidade - de única em ser.
Única de ser, seu nome.
Unicidade, há de ser.
Do tempo, não sei - do Soberano é.
[01/11/12]
Cesare, em tudo capacitado pelo Senhor.