Arte
Meu vestido de sons
e cores literárias,
em valsas imaginárias,
entendiam-se com os tons.
Sonhei novo balé,
deslizei novas horas,
despertei novas auroras,
os sons alcançaram o olé.
Arrancadas as vestes
de velha purpurina,
apagou-se a bailarina.
Sonhos expiram em confetes.