O abc do o b d c
O abc do o b d c:
Um dia, inventaro o á,
O bê, o cê e o dê!
Discubriro um tar di zê,
P’ra incontrá o é, efe e o gê!...
P’ra ocês num si perdê:
Inventaro um tar di agá...
Sei lá, co’o qui vai rimá;
Só quero é cuntá a história,
P’ra isquecê da parmatória,
D’onde vem o bê-á-bá!
Pra nóis pudê cunversá:
Já pusero u’a letra i;
Já mostraro o jota e o ele,
Ele e o eme cunjugado;
Sem isquecê da letra ene!...
Ó! Pq? rs... Tu vê xis, zê...
Quas'in tudo qui si vê?
Hoje, eu vô pagá pra vê,
Quem num vai o b d c,
Essa tar di a a b b;
Quando vi interrá meus conto,
Onde houve um tar cunfronto,
Quando ainda era um bebê!
Pois num quero nem sabê;
Hoje, eu faço cuntraponto,
Nesse novo a b x z!
Pacco
* Mui grato pela dica, cara poetisa Luna. No princípio, achei que pudesse colocar duas palavras em cada verso, e não somente um 'dissílabo poético'.
Quem
sabe,
a(pren)do!