O abc do o b d c

O abc do o b d c:

Um dia, inventaro o á,

O bê, o cê e o dê!

Discubriro um tar di zê,

P’ra incontrá o é, efe e o gê!...

P’ra ocês num si perdê:

Inventaro um tar di agá...

Sei lá, co’o qui vai rimá;

Só quero é cuntá a história,

P’ra isquecê da parmatória,

D’onde vem o bê-á-bá!

Pra nóis pudê cunversá:

Já pusero u’a letra i;

Já mostraro o jota e o ele,

Ele e o eme cunjugado;

Sem isquecê da letra ene!...

Ó! Pq? rs... Tu vê xis, zê...

Quas'in tudo qui si vê?

Hoje, eu vô pagá pra vê,

Quem num vai o b d c,

Essa tar di a a b b;

Quando vi interrá meus conto,

Onde houve um tar cunfronto,

Quando ainda era um bebê!

Pois num quero nem sabê;

Hoje, eu faço cuntraponto,

Nesse novo a b x z!

Pacco

* Mui grato pela dica, cara poetisa Luna. No princípio, achei que pudesse colocar duas palavras em cada verso, e não somente um 'dissílabo poético'.

Quem

sabe,

a(pren)do!

Pacco
Enviado por Pacco em 27/09/2012
Reeditado em 18/10/2012
Código do texto: T3904753
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