O ÓDIO MORTAL
Enquanto para muitos as letras são prisioneiras
De um livro aberto como flores carnívoras sem insetos
Para mim são confissões de asas inquietantes que dos presos as liberto
Não é uma saudade é uma alma leve como árvore de miriti
É uma flor fingindo que está se recolhendo
Matando o inseto que a atraiu para dentro de si
O ódio é esta flor carnívora de extremos oferece ao inseto o claustro
De seu néctar que atrai a direção do abismo o motorista incauto
Se alimenta de seu próprio veneno como o sangue jorrado no asfalto...