ENCONTRO DE AMOR
O meu amor é teu
O teu amor é meu
Friccionas a lenha e o fogo acendeu
Diz que me ama
Pois amo o que te digo
Não há fim e se há fim me desligo
Olhe nos meus olhos
Olhar de menina rapina
Pousa nos meus olhos é tua minha retina
Segrega na minha língua
A sagrada essência tua
Dispa-se e amarei tua carne crua
O tempo é pouco pra minha alegria
Julgo ser o tempo louco
Pra nossa serventia
Nem sempre estou disposto
Como um rosto na multidão
Mais tenho tempo sobrando pra tua disposição
O sangue como vazante na fresta
Agora irrompe
O meu amor conjuga-se em nós consome-se
O prazer que principia na pele fria é estopim
Nas ondas se encapelam
Não tem principio e não tem fim...