04896.jpg

Madrugadas Solitárias




Posso contar sem pressa as horas
Nas veladas madrugadas solitárias
Permeadas de lágrimas e saudade


Vazio que faz escuro os cenários
Mortas noites arrastadas na dor
Dolorosa renúncia de ter um amor


Imagens repetidamente ousadas
Expelidas à revelia pelo passado
Angustiantes sonhos inacabados


Saudade plangente traga os dias
Vividos abraçados na esperança
Sufoco rasgante das  lembranças.


(Ana Stoppa)



Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 04/06/2012
Reeditado em 04/06/2012
Código do texto: T3706101
Classificação de conteúdo: seguro