Na praia
O vento sopra e bate
Causando lombas na água
Em grandes torrentes que escovam a rocha
Espumante fica a água que salteia
Molhando o pessoal sobre as pedras namorando
Intensificando mais a paixão
Na areia aguada fica guardada a pegada do casal
Que tremendo de frio e calor
Não importam-se com guarida
Na beira-mar isolada
A calada é a melhor parceria
Que não tem voz que desvenda o sigilo dos dois
Caco de vidros no solo abre-lhes ferida
Que a água salgada irá curar
Cicatrizando-se posteriormente como sinal do amor
Tempo perdendo-se com o pôr-do-sol
Que dá a cor amarela brilhante
Ao ambiente dos enamorados como habitante
Nesse litoral com imundície
Sólidos espalhados incomodam o circundante
Mas não desacomodam o vigor do par porque o ar é natural
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