O anjo feminino

A Marleninha Castilho "Anjo azul",

Que, aos meus belos cinismos, sem perdão

Sê-la a cor, pelos sentimentos da alma;

Ó meu Anjo! Dos talhes ao balção!?

Que eu beije os nossos lábios; ei-la a calma

Torna-se o beijo, quem só viu a boca;

Dos lábios vermelhos; como a palma.

De olhar as luzes ao poder da toca,

Luzindo, pelos gritos do guerreiro;

- Que se sente os desejos; a luz louca...

Até que se deseje o doce cheiro,

Eles, com a sanha de poder à plaga

- Que aos seus fortes poderes do veleiro.

Lá como vive, aos meus balções que apaga

Sem roupão, como o jovem à volúpia;

Eu vi-a ao barco, pela forte vaga.

Dos fulgores; em lados da delícia,

Que aos seus cabelos soltos, sem poder;

Ó seios nus! Ó doce cor! Sem dia!

Vem, meu doce Anjo azul, ao belo ser,

Que me seduz, ao coração do fogo...

Que me beija a luxúria do prazer.

Autor: Lucas Munhoz 15/02/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 15/02/2012
Reeditado em 15/02/2012
Código do texto: T3500316