Melancolia
Conto as contas imaginárias
De um rosário da realidade
Morada da eterna saudade
Nas preces que faz a alma
Nas partidas acorrentada
De um existir desvairado
Rompem fios da esperança
Caem todas as pipas do céu
Descortinam-se mausoléus
Perdidas estão as contas
Dos pesadelos incontáveis
Na melancolia da afronta.
(Ana Stoppa)
Conto as contas imaginárias
De um rosário da realidade
Morada da eterna saudade
Nas preces que faz a alma
Nas partidas acorrentada
De um existir desvairado
Rompem fios da esperança
Caem todas as pipas do céu
Descortinam-se mausoléus
Perdidas estão as contas
Dos pesadelos incontáveis
Na melancolia da afronta.
(Ana Stoppa)