Quando Morrem Os Sonhos
Jazem na calçada da solidão
Pedaços tristes dos sonhos
Desenhados pelo coração
Espalhados na via escura
Abraços distantes do real
Surreal existir na amargura
Descarte de amor e carinho
Sucateados na indiferença
Distante o amor do caminho
Gosto ácido do abandono
Mescla o existir desvairado
Rotos ideais inacabados
No sal das lágrimas frias
Fagulhas dos objetivos
Resquícios de melodia
Ecoam marchas fúnebres
No sepultar da esperança
Cenário amargo e lúgubre.
(Ana Stoppa)