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Quando Morrem Os Sonhos




Jazem na calçada da solidão
Pedaços tristes dos sonhos
Desenhados pelo coração


Espalhados na via escura
Abraços distantes do real
Surreal existir na amargura


Descarte de amor e carinho
Sucateados na indiferença
Distante o amor do caminho


Gosto ácido do abandono
Mescla o existir desvairado
Rotos ideais inacabados


No sal das lágrimas frias
Fagulhas dos objetivos
Resquícios de melodia


Ecoam marchas fúnebres
No sepultar da esperança
Cenário amargo e lúgubre.




  (Ana Stoppa)



Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 29/12/2011
Reeditado em 29/12/2011
Código do texto: T3412207
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