LEMBRANÇAS GUARDADAS

 
  
  
Quando eu abri a caixinha
tosca, empoeiradinha,
o que foi que lá eu vi?
 
Suas cartas amarradas
muito bem organizadas
que eu jamais esqueci.
 
Abri uma e chorei
por qual motivo - não sei
acho que pelas lembranças
 
dos tempos bons de outrora
que, tão distantes agora,
só a memória alcança.

(Milla Pereira)

 


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N. A.
Da série:

PROSAS AO PÉ D’OUVIDO (III)

(Parceira: MARINA ALVES)


 

 
AMIGOS SÃO SEMPRE BEM VINDOS!
 

Acolho, aplaudo e publico os versos
dos amigos queridos.


 
Luiz Moraes
 

E eu pensei que nunca mais
fosses vir a recordar
do que deixei pra você.
Tantos versos inocentes
nessas cartas carinhosa
escritas de coração.
O motivo do seu choro
talvez seja o mesmo meu
a esperei a vida inteira.

 
# Maravilhosa poesia Milla, belamente versada#
Parabéns! Bjo.

 



 
Hull de La Fuente
 


Na gaveta, lá no canto,
Uma rosa desidratada,
foi molhada com meu pranto.
 
As cartas amareladas,
atadas com uma fita,
hoje são folhas viradas.
 
A minha alma ainda grita,
minha carne ainda chora
Seria uma paixão maldita?...
 
Ó lembranças dolorosas
que me veio à mente agora,
prefiro um jardim de rosas.
 
Como não sabe fazer tercetos???
Vc faz e, divinamente!
Beijos

 




Jacó Filho
 
Tenho as lembranças, que valem ouro,
Cartas de amor, coisas da juventude...
Não são perfeitas, só fiz o que pude...
Juntas com as resposta num baú de couro...