O tempo e o teu (des)amor
Passam dias, passam horas, minutos e segundos
Só não passa essa dor cá em meu interior
Isso me faz sentir tanto calor
O tempo, sempre o tempo, tudo a seu tempo
Que se dane o maldito tempo e o teu (des)amor atípico
Agora o caos abraça as minhas lembranças embaçadas e sorri faceiro
O amor chegou numa hora errada, o amor que não surgiu do nada
Trouxe consigo toda a dor acumulada em nossas carapaças
Esse pequeno afeto se tornou tristeza exagerada
Teus olhares maliciosos não significam nada?
Busco ler nas entrelinhas de teu ser a verdade inversa
Amarguras à parte, desejo-te grandes façanhas e nenhuma riqueza
Vislumbrar a nulidade dos nossos receios apenas satisfaz
O meu ego com uma sagaz certeza: o tempo distraí
E aniquila todos os casos mal-resolvidos
(Veja: http://lucynante.blogspot.com/​2011/07/o-tempo-e-o-teu-desamo​r.html)