Crescei e multiplicai-vos

Ela sempre tão linda

Para sempre não finda

Assim como uma lenda

Burlava as oferendas

Recusava os convites

Luz para quem a assiste

Mulher, num dia de maio

Dor no peito, um ensaio

Fez amar aquela pequena

Não era beleza apenas

De tanto amar no mundo

Gerou no corpo fecundo

Graça alcançada no terço

Graça dormindo no berço

Clone, dobrada na túnica

Ela, que sempre foi única

No olhar de ambas a ternura

Juravam a tantos, tantas juras

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 24/04/2011
Reeditado em 24/04/2011
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