Reclames de uma árvore morta
Mesa, com o que tu sonhas?
Talvez a beleza te ponhas,
Se é, que a beleza, põe mesa.
Estou sonhando com a mata
Onde a vida me foi grata
No frescor da natureza
Quando eu imponente e bela
Jogava flor amarela
Que forrava todo o chão
Sombreei a tua estrada
Sem jamais te cobrar nada
Para minha ostentação
Tu invadiste as entranhas
De baixadas e montanhas
Até que chegaste a mim
Fui fim para o teu começo
Puseste-me o teu preço
Pro começo do meu fim.