Sobre o Livro Ideias para adiar o Fim do Mundo de Aylton Krenak,

achei muitas contradições com os tempos atuais, os dias de hoje.

Não contesto contra os direitos dos povos indígenas, nem na preservação das matas, dos rios e mares, extração dos minérios, isto sempre foi e será uma batalha eterna. Sempre necessária. Palavras bem escritas como rio em coma e a montanha que fala, a igualdade dos povos, uma verdadeira poesia este livro.

Sobre a minha contestação: não há como conter o avanço da ciência, do saber mais e mais. Se isto fosse possível não estaríamos presenciando tantas guerras, irmãos matando irmão por pedaços de terra. Sim, a Terra está nos deixando órfãos pela ignorância por sempre almejarmos mais e mais.

O pobre que dorme na rua se pudesse, se puder vai querer seu canto, sua casa, seu lar seja lã onde for possível. Ha como contestar isto? Daí erguem seus casebres no lugar que encontrar, seja na cidade ou nas terras indígenas.

As indústrias poluindo a atmosfera gerando uma mudança global, haja visto as enchentes no Rio Grande de Sul.

A pergunta é: elas vão parar, não mais produzir?

Sim, eu sei que esmos matando o nosso planeta. Todos sabemos, paramos de evoluir? Paramos o nosso conhecimento cada vez maior, sem limites?

Não vejo solução, achei o livro muito bom, perfeito, mas, cheio de ilusão na época atual .

Se assim continuarmos não haverá espaço para florestas, rios e mares.

A guerra vai sempre continuar, espero não estar presente para ver a derrota de nos mesmos e de nosso planeta Terra.

Procurei o curriculum dele neste livro, não achei, mas encontrei situações de vários outros livros, viagens a vários países e palestras importantes sempre em defesa dos índios, terras, florestas, discriminações raciais.

Sobre a chegado dos Portugueses, exploração do ouro etc e tal...isto todos nós sabemos.

O que mais me chamou a atenção foi o grau de estudo da sua vasta bagagem, o percorrer de vários países e hoje se encontra na Academia de Letras.

Ai , chego a comparar as igrejas que surgem cada vez maiores espalhadas pelo mundo, faturando muito, enriquecidos pelos pobres.

Não contesto suas falas e defesas, mas existe um, porém, continua a frequentar, morar em terras indígenas? Ou agora virou só palestrante, escritor de livros e jornais?

Enfim este livro despertou-me para caminhos longínquos e a imaginação não para de questionar!

O lema continua? As montanhas falam, florestas e o rios choram?

23/07/2024

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 23/07/2024
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