A Trova e os Poetas Trovadores Capixabas. Neotrovismo no Estado do Espírito Santo.

NEOTROVISMO

Trovadorismo da Idade Média. Movimento Trovadoresco.

O que é Neotrovismo?

Definição: Neotrovismo é um Movimento Literário Brasileiro em torno da forma de Poesia chamada Trova, composição poética de quatro versos, com sete sílabas poéticas cada verso (linha), com rima e sentido completo. NEO (Novo) TROVISMO, é o mesmo Movimento Trovadoresco ou Trovismo, iniciado pelo Trovador Luiz Otávio (nome verdadeiro Gilson de Castro), com a publicação do Livro "Meus Irmãos, os Trovadores", lançado pela Editora Vecchi, em 1956, com 260 páginas, com mais de 2 mil trovas de mais de 600 autores de diversas cidades brasileiras, renovado por uma nova geração de Trovadores.

. O termo foi aprovado pelo plenário do Quarto Seminário Nacional da Trova, em 1984. O Escritor Eno Teodoro Wanke, que estava presente no evento promovido pelo CTC, Clube dos Trovadores Capixabas e que foi realizado no bairro de Prainha, na Cidade de Vila Velha, ES, apresenta a proposta de que o movimento literário que se segue, em torno da Trova no Brasil, passe a ser denominado oficialmente de "Neotrovismo". A proposta foi aprovada pelo plenário, por unanimidade e com louvor. Presentes no ato mais de 150 Poetas Trovadores de várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e, inclusive de Pernambuco e Bahia.

Segundo o historiador Eno Teodoro Wanke, autor de várias obras sobre a história da Trova no Brasil, em 01 de Julho de 1980, o Poeta Trovador Capixaba Clério José Borges ao criar uma entidade cultural denominada de CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, na Grande Vitória no Estado do Espírito Santo dá início a uma nova movimentação em torno da Trova no Brasil. Clube de Trovas são criados de norte a sul do Brasil e vários eventos como Encontros e Congressos de Poetas Trovadores são realizados em várias cidades brasileiras:

1) Porto Alegre, com organização local dos Escritores Santa Inéze, Nelson Fachinelli e Antônio Soares;

2) Porto Velho em Rondônia, com organização local da Escritora Kléon Maryan, em 1989;

3) Salvador, Bahia, com organização local do Escritor Luciano Jatobá e Francisco Telles;

4) Olinda e Recife, com organização local da Jornalista Alba Tavares Corrêa, em 1988 e 1989;

5) Rio de Janeiro em Petrópolis, Magé, Centro, Bonsucesso e Ilha de Paquetá, com organização local dos Poetas, Maria de Fátima Brasil, Jornalista Jorge da Matta Freire; Laís Costa Velho da Editora CODPOE, Cooperativa de Poetas e Escritores; José Maria de Souza Dantas, Professor da SUAM, Sociedade Unificada de Ensino Augusto Motta e professora Lúcia Mattos.

6) São Paulo foram realizados dois Congressos, com organização local das Professoras Inês Catelli e Marília Martins;

7) Timóteo, Acesita e Coronel Fabriciano, com organização local da professora Zaíra Carvalho;

8) Corumbá, com organização local do Escritor Benedito Carlos Gonçalves Lima;

9) Maringá, no Paraná, com organização local da Escritora Agenir Leonardo Victor.

10) Outros eventos em várias outras cidades. Antologias e Coletâneas são publicadas por várias Editoras.

O certo é que em 1980 com a criação do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, hoje ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, surge o “movimento literário brasileiro, chamado de Neotrovismo, ou seja, NEO (Novo) TROVISMO, o mesmo Movimento Trovadoresco ou Trovismo, renovado por uma nova geração de Trovadores.”

Quem foi o autor da criação do termo (nome) Neotrovismo?

O autor da criação do termo (nome) Neotrovismo foi o Escritor Eno Teodoro Wanke no Teodoro Wanke (Ponta Grossa, 23 de junho de 1929 - Rio de Janeiro, 28 de maio de 2001) foi um engenheiro e poeta brasileiro. Formou-se em engenharia civil na Universidade Federal do Paraná. Autor do Livro “O Trovismo”, publicado em 1978. O Livro é um relato minucioso e, um verdadeiro ABC do Movimento, no período de 1950 a 1978. Trovismo seria o primeiro Movimento Poético-Literário Genuinamente Brasileiro. O Escritor Eno Teodoro Wanke foi laureado em inúmeros Concursos de Trovas e em Jogos Florais. É autor de mais de mil publicações, entre os quais os Livros "A Trova", "A Trova Popular", "A Trova Literária" e "O Trovismo". Sem dúvida, porém, nenhuma obra desse autor teve maior repercussão do que o soneto "Apelo", produzido em 1964 e certamente o poema brasileiro mais traduzido para línguas estrangeiras. A primeira tradução, que foi para o inglês, surgiu no mês de agosto de 1964, e publicada na revista literária "Ajax", de St. Louis, EUA. Traduziu-o o poeta norte-americano C. Victor Stahl.

Quem foi o autor do Movimento que deu origem ao Neotrovismo?

O autor do Movimento que deu origem ao Neotrovismo foi o Comendador, Historiador e Escritor Capixaba, Clério José Borges de Sant Anna. Acadêmico Fundador e o primeiro Presidente da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS, da Cidade da Serra, na Grande Vitória ES. Foi o Fundador e primeiro Presidente do Clube dos Poetas Trovadores Capixabas, CTC, que em 18 de novembro de 2017 transformou-se na ACLAPTCTC. Foi Conselheiro Titular do Conselho Municipal de Cultura da Serra, CMCS, durante pouco mais de 14 anos e Conselheiro Titular da Câmara de Literatura, durante quatro anos do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo. Nasceu o bairro de Aribiri, no Município de Vila Velha, ES, a 15 de setembro de 1950. Filho do Estivador Manoel Cândido de Sant Anna e da Costureira, Lyra Borges de Sant Anna. Morador da Serra, ES, desde 1979 e Cidadão Serrano desde 1994. Senador da Cultura, pela Sociedade de Cultura Latina, SCL. Possui mais de 15 livros publicados e, pertence a várias Academias e Associações Literárias no Brasil e no Exterior. Em 01 de Julho de 1980, o Poeta Trovador Capixaba Clério José Borges de Sant Anna, nascido em Aribiri, Município de Vila Velha, ES, a 15 de Setembro de 1950, ao criar uma entidade cultural denominada de CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, na Grande Vitória no Estado do Espírito Santo dá início a uma nova movimentação em torno da Trova no Brasil, que o historiador da Trova no Brasil, Escritor Eno Teodoro Wanke batizou em 1984 com o nome de Neotrovismo. NEO (Novo) TROVISMO, o mesmo Movimento Trovadoresco ou Trovismo, iniciado pelo Trovador Luiz Otávio com a publicação do Livro "Meus Irmãos, os Trovadores", lançado pela Editora Vecchi, em 1956, com 260 páginas, com mais de 2 mil trovas de mais de 600 autores de diversas cidades brasileiras, renovado por uma nova geração de Trovadores.

DESTAQUE DO MOVIMENTO

Contudo, um dos pontos de destaque que impulsionou o movimento à nível Nacional foi no dia 18 de junho de 1987, quando o Poeta Trovador Capixaba Clério José Borges participou no Estado do Rio de Janeiro do Programa de Televisão da TV Educativa, “Sem Censura”. Tendo o Neotrovismo surgido em 1984, três anos depois em 1987 já merecia destaque num programa de entrevistas à nível Nacional de uma Emissora de Televisão Brasileira. O programa foi exibido para todo o Brasil tendo como apresentadora a Jornalista Lúcia Leme. Sem Censura é um programa de entrevistas, exibido à nível Nacional, antes pela TV Educativa e atualmente pela TV Brasil, de segunda a sexta, às 16 horas (horário de Brasília).

O programa já foi apresentado com Lúcia Leme de 1986 a 1996; Leda Nagle, de 1996 a 2017, sendo que em 2017 foi apresentado por Vera Barroso. Junto com Clério José Borges participaram como entrevistados as pessoas de: Carlos Domingues (Gerente do Centro de Serviços Genealógicos); Carlos Alberto, ator; Letícia Garcia, Compositora; Felipe Abreu, Cantor; José Tadeu Carneiro Cardoso, conhecido como Mestre Camisa, Capoeirista; Marisa V. de Carvalho, Restauradora; Hélio Lates, do Fiu-Fiu Sport Clube; Caíque Ferreira, ator e Clério José Borges, professor.

A Equipe técnica do programa era composta, além de Lúcia Leme como apresentadora, de Kátia Chalita, professora; Maneco Muller, Jornalista; Eliana Monteiro, Jornalista; Mário Morel, Editor Geral; Maria Helena do Cicco e Milton Canuto, como produtores; Maria Barcellos e Rose Prado, como Assistentes de Produção; Angela Garambone, redatora; Ana Regina Abranches, repórter.

Em Carta datada de 21 de junho de 1987, o Escritor Raimundo Araújo, residente em Nilópolis, Rio de Janeiro, relatou o seguinte: “Distinto Trovador Prof. José, digo Clério José Borges desejo parabeniza-lo pela boa entrevista na TVE, do Rio, 18h30m, dia 18. Fraternalmente, Raimundo Araújo, 21.8.87.” O Jornal Beija Flor, do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas publica a seguinte nota: “Dia 18 de Junho de 1987 – O Presidente do CTC, Clério José Borges se apresenta na TV Educativa do Rio de Janeiro no Programa Sem Censura, em Rede Nacional. É entrevistado por cerca de 30 minutos. Junto, no programa os atores de Televisão Carlos Alberto e Caíque Ferreira (da Novela Amor com Amor se Paga), da Rede Globo.”

O programa Sem Censura começou a ser exibido em 1985 pela antiga TVE, do Rio de Janeiro. É um programa de entrevistas, exibido à nível Nacional, antes pela TV Educativa e nos dias atuais pela TV Brasil, sempre exibido de segunda a sexta-feira, no período da tarde. O programa já foi apresentado com Lúcia Leme de 1986 a 1996; Leda Nagle, de 1996 a 2017, sendo depois de 2017, apresentado por Vera Barroso. No ano de 2024 estava sendo comandado pela apresentadora Cissa Guimarães. Beatriz Gentil Pinheiro Guimarães (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1957), mais conhecida como Cissa Guimarães, é uma atriz e apresentadora brasileira.

DETALHES SOBRE A DEFINIÇÃO DA TROVA:

A Trova possui o seu conceito plenamente estabelecido:

_ poema de quatro versos setesilábicos com rima e sentido completo.

A Quadra é toda estrofe formada por quatro linhas de uma poesia.

Assim, não é verdade:

. que Quadra e Trova sejam a mesma coisa;

. que a Trova evoca mais os Trovadores da Provença Medieval;

. que a Quadra seja uma forma de se fazer poesia mais moderna.

A Quadra pode ser feita sem métrica e com versos brancos, sem rima.

Aí então será só uma quadra sem ser a Trova, que obrigatoriamente terá que ser metrificada.

A Trova deve obedecer as seguintes características:

1- Ser uma quadra. Ter quatro versos. Em poesia cada linha é denominada verso.

2- Cada verso deve ter sete sílabas poéticas, ou seja: versos em redondilhas maiores, septissílabos. As sílabas são contadas pelo som.

3- Ter sentido completo e independente. O autor da Trova deve colocar nos quatro versos toda a sua idéia.

A Trova difere dos versos da Literatura de Cordel, onde em quadras ou sextilhas o autor conta uma história que no final soma mais de cem versos.

4- Ter rima. A rima poderá ser do primeiro verso com o terceiro e o segundo com o quarto, no esquema ABAB, ou ainda, somente do segundo com o quarto, no esquema ABCB.

Existem Trovas também nos esquemas de rimas ABBA e AABB, não muito bem vistas pelos trovadores.

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DEFINIÇÕES

O que é Trova?

Desde a Idade Média chamava-se Trova todo o tipo de poema e canção. Trovador era aquele que fazia a Trova, na maioria das vezes acompanhada de um tipo de violão que na época do Trovadorismo era chamado de Alaúde. Nos dias atuais podemos definir a Trova como uma forma de Poesia com regras rígidas. Assim a definição correta é que a Trova é uma composição poética de quatro versos, ou seja, de quatro linhas, com sete sílabas poéticas cada (sílabas contadas pelo som), com rima e sentido completo. A Trova é um poema autônomo de quatro versos em redondilha maior. O Escritor Fernando Pessoa considerava que "a trova é o vaso de flores que o povo põe à janela de sua alma." A Trova pode ser definida também como sendo um poema monostrófico (contém uma estrofe apenas) com quatro versos heptassílabos (redondilha maior), sem título, que se completa em seus quatro versos.

A trova também é chamada de "quadra" ou "quadrinha", mas esta sinonímia não é perfeita, uma vez que as regras rígidas da trova não se fazem necessariamente na quadra. Jamais deve-se chamar a Trova de Trovinha pois os Trovadores do Movimento Trovadoresco e do atual Neotrovismo consideram o termo Trovinha pejorativo. Para os cultores a Trova, a confecção de uma Trova é uma obra de arte. Literatura.

Poeta Trovador é aquele Poeta que se dedica ao cultivo e a criação da Trova como obra de arte, como Literatura. Todo TROVADOR é um Poeta, mas nem todo Poeta é um Trovador pois nem todo Poeta sabe escansão, sabe contar o verso, sabe metrificação. Em sua forma rígida de ser feita, cada verso deve ter OBRIGATORIAMENTE na Trova, sete sílabas poéticas.

• PRIMEIRO EXEMPLO DE TROVA:

Oh linda trova perfeita,

que nos dá tanto prazer!...

- Tão fácil, - depois de feita...

tão difícil, de fazer...

Trova de Adelmar Tavares, Trovador, da Academia Brasileira de Letras. - Adelmar Tavares (Adelmar Tavares da Silva Cavalcanti), advogado, professor, jurista, magistrado e poeta, nasceu em Recife, PE, em 16 de fevereiro de 1888, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 20 de junho de 1963.

• SEGUNDO EXEMPLO DE TROVA:

Nesta casa tão singela,

Onde mora um Trovador

É a mulher quem manda nela

Porém nos dois manda o amor.

Trova de Clério José Borges, Poeta Trovador Capixaba. Nascido em Vila Velha ES, foi Presidente fundador do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, fundo em 01 de julho de 1980, entidade cultural de divulgação da Trova no Brasil hoje denominada Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, ACLAPTCTC. Clério pertence a várias Academia de Letras no Brasil e Exterior.

O Escritor Jorge Amado em entrevista à Jornalista Maria Thereza Cavalheiro, também Trovadora de São Paulo, diz: "Não pode haver criação literária mais popular, que fale mais diretamente ao coração do povo do que a Trova. É através dela que o povo toma contato com a poesia e sente sua força. Por isso mesmo, a Trova e o Trovador são imortais."

SEMINÁRIOS NACIONAIS DA TROVA

Tendo sido fundado o Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, a 01 de julho de 1980, em 1981, para comemorar o 1º Aniversário do CTC, o Presidente Clério José Borges idealizou os Seminários Nacionais da Trova realizado durante três ou quatro dias de 1981 ao ano 2000. Em 2001, os Seminários passaram a denominação de Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores, sendo realizado até os dias atuais.

Os Seminários do Espírito Santo (sempre organizados por Clério José Borges), provocaram no Movimento Trovadoresco, ou seja, no Movimento Trovista Nacional uma efervescência de tal ordem que no Terceiro, foi fundada a 2 de julho de 1983, uma Federação Brasileira de Entidades Trovistas, a FEBET presidida por Eno Teodoro Wanke. No Quarto Seminário Nacional da Trova realizado na Prainha, na Cidade de Vila Velha, ES, em 1984, o Escritor Eno Teodoro Wanke propôs e, a proposta foi aprovada pelo Plenário do Seminário por unanimidade, que esta nova fase do Movimento, iniciado com a fundação do CTC em 1° de julho de 1980, passasse a ser denominado de "Neotrovismo".

TROVADORISMO MEDIEVAL E TROVISMO BRASILEIRO

O Trovadorismo teve suas primeiras manifestações por volta do século XI e XII, em um período da Idade Média em que os países da Europa estavam em formação. O modelo social vigente era o Feudalismo, e a principal força político-religiosa da época era a Igreja Católica. Com uma mistura de poesia e música, o Trovadorismo foi uma importante expressão artística. Marcada como a primeira escola literária da época medieval, esse foi também o primeiro movimento da literatura portuguesa. Portugal estava se estabelecendo como uma nação independente na mesma época e local em que o Trovadorismo surgia, razão pela qual essa foi também a primeira manifestação literária do país. O Trovadorismo em Portugal marca seu início com a obra “A Ribeirinha” de Paio Soares de Taveirós, escrita no final do século XII. Esse movimento influenciou as novas escolas literárias portuguesas e, posteriormente, a literatura brasileira.

No Brasil o movimento do Trovadorismo influencia a publicação de pequenos livros de poesias, que eram colocados à venda pendurados em barbante, denominados Cordeis, surgindo a Literatura de Cordel. Influencia também o surgimento de violeiros repentistas, criando cantigas com versos de improviso.

Em 1950 o Cirurgião Dentista, Gilson de Castro, conhecido como Luiz Otávio, inicia no Rio de Janeiro uma pesquisa para identificar quem fazia Trovas (poesias de quatro linhas, versos de sete sílabas poéticas, com rima e sentido completo). O resultado da pesquisa é publicado no Livro "Meus Irmãos, os Trovadores", lançado pela Editora Vecchi, em 1956, com 260 páginas, com mais de 2 mil trovas de mais de 600 autores de diversas cidades brasileiras.

O primeiro coletor de Trovas Populares em terras capixabas, com registros nos anais da história, foi o primeiro Governador Republicano, Afonso Cláudio de Freitas Rosa, que publicou no Rio de Janeiro, em 1921, o livro “Trovas e Cantares Capixabas”, no qual reuniu 21 Trovas. Eis duas delas:

Mandei fazer um barquinho,

da casca do camarão,

o barco saiu pequeno,

só coube meu coração.

Você diz que mal de amor,

não mata quem está alerta;

Pois eu ouvi de um doutor,

Que amar é ter cova aberta.

Afonso Cláudio nasceu na antiga Província do Espírito Santo, Freguesia da Barra do Mangarai, do Município de Porto Cachoeiro de Santa Leopoldina, na Fazenda de Mangaraí, em 2 de agosto de 1859. Estudou nas Faculdades de Direito de Recife e depois São Paulo. Tomou posse como primeiro Governador do Estado a 20 de novembro de 1889. Publicou vários livros. Faleceu no Rio de Janeiro a 16 de Junho de 1934.

O livro “Trovas e Cantares Capixabas” teve a sua primeira edição publicada em 1923. A obra possui Trovas, ditados populares, contos, provérbios, etc. Em 1980 foi publicada uma segunda edição da obra, pelo Instituto Nacional do Folclore.

De 1923 a 1956 a Trova Literária, feita por poetas conhecidos, passa a ser bastante divulgada pela Revista “Vida Capichaba”, que publicava trabalhos de autores Espírito-Santenses, entre eles, Teixeira Leite:

Em meus amores diviso

um de mais sinceridade:

O que nasceu de um sorriso

e vive de uma saudade.

Manuel Teixeira Leite, nascido em Prado, Bahia a 6 de fevereiro de 1891. Poeta, jornalista e contista. Membro da Academia Espírito-Santense de Letras. Publicou entre outros livros: Fidelis, em 1927; Vitória, 1928 e Serenatas, 1930.

Ciro Vieira da Cunha, que nasceu em Sorocaba, São Paulo, a 1º de Junho de 1897, tendo falecido no Rio de Janeiro a 28 de Junho de 1976. Poeta, Biógrafo, Jornalista e Médico. Membro da Academia Espirito-Santense de Letras. Publicou entre outros livros: Espera Inútil, 1933; Sinfonia das Ruas de Vitória, 1943 (com Eugênio Sette); Memórias de um Médico da Roça, 1965.

Ciro também publicava suas Trovas na Revista “Vida Capixaba”:

No destino das palmeiras

mora um exemplo também

viver silenciosamente

sem fazer sombra a ninguém.

Antigamente Capixaba era escrito com “ch”. Após 1940, devido as reformas ortográficas ocorridas no Brasil, as palavras que eram escritas com “ch” ou “ph” foram modificadas. O “ch” foi substituído pelo “x” e o “ph”, pelo “f”. A Revista tinha a direção de M. Lopes Pimenta, tendo José Luís Holzmeister como Redator Chefe e F. Eugênio de Assis como Redator. A Gerência era de José Tovar Pimenta. A redação era na Av. Capixaba, 132, em Vitória. “Vida Capichaba” foi fundada em 1923.

O movimento poético então florescia e, em 1938, a Revista “Vida Capichaba” movimentou o meio literário com um Concurso de Trovas, saindo vencedor o poeta Nilo Aparecida Pinto, cultor entusiástico da Trova, com o seguinte trabalho:

O ocaso traz tantas mágoas,

que o mar, buscando esquecê-las,

espana o espelho das águas

para o baile das estrelas.

Nilo Aparecida Pinto não era Capixaba mas viveu parte da infância e juventude no Espírito Santo, tendo residido em Colatina e Vitória.

Nilo Aparecida Pinto nasceu em Caratinga, MG, a 23 de Junho de 1915, tendo falecido no Rio de Janeiro a 15 de Janeiro de 1974. Poeta, Trovador, Jornalista. Membro da Academia Mineira de Letras. Publicou entre outros livros: Meu Coração em Cantigas, 1940 ( Trovas ); Poesias Escolhidas, 1944 ; Rosa de Saron, 1952 e Sonetos, 1968.

Em 1940, Nilo Aparecida Pinto, transferiu-se para Belo Horizonte e ali publicou trovas que escrevera e divulgara em Vitória, como estas:

O bambu como muita gente

se parece, no feitio:

Por fora - é belo e imponente,

por dentro - é oco e vazio...

Sendo o violão de madeira

há de entender nossa dor,

que também foi de madeira

a cruz de Nosso Senhor.

Das dores que o tempo aguça

a mais triste eu desconfio

ser o da mãe que soluça

junto de um berço vazio.

Observando-se a história do Movimento em torno da Trova no Espírito Santo, verifica-se que cronologicamente ocorreram os seguintes eventos:

Em 20 de Janeiro de 1889 - O Jornal A Província do Espírito Santo, publica Trova Populares.

Nas edições seguintes são publicadas mais Trovas.

Em 1921, Afonso Cláudio influenciado pelos negros escravos da Fazenda do seu pai em Mangarai, Santa Leopoldina, publica “Trovas e Cantares Capixabas”, onde são reunidas 21 Trovas Populares.

De 1923 a 1956 são publicada Trovas de autores capixabas e brasileiros, em várias edições da Revista Capichaba.

A Revista passa a ser o principal órgão divulgador dos Poetas, divulgando seus trabalhos junto com notícias políticas e sociais da época. A edição de nº 671, de Janeiro de 1948, apresenta uma página inteira com o título: “Meus Irmãos os Trovadores. Antologia em organização de Luís Otávio - Lilinha Fernandes.” É divulgada a biografia de Lilinha Fernandes, com a informação de que seu nome verdadeiro é Maria das Dores Fernandes Ribeiro e que tem inédito o livro “Flores do Agreste.” Seguem-se várias Trovas. A primeira é:

Chorei na infância insofrida

para ir na roda cantar:

hoje, na roda da vida

eu canto p’ra não chorar.

Na Revista de Março de 1948, de nº 673, são divulgadas oito Trovas com os títulos: “Cantigas D’Amor” e “Cantigas D’Amigo”, de Renato J. Costa Pacheco, da Academia Capixaba dos Novos. Eis uma Trova:

Senhor meu! Não vás agora...

Beija de novo a donzela

que por ti chorou e chora

e que muito se desvela.

Renato José da Costa Pacheco, nascido em Vitória a 16 de Dezembro de 1928, membro fundador da Academia Espirito-Santense de Letras. Autor de vários livros. Em 1980 quando da fundação do Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, era Presidente da Fundação Cultural do Espírito Santo, tendo dado todo o apoio possível e necessário ao CTC, realizando inclusive o Primeiro Concurso de Trovas com os temas: Vitória, Capixaba e Anchieta.

Em 1937, o mineiro de nascimento, “mas capixaba de coração”, José Coelho de Almeida Cousin, nascido em 1897, publica “Naufrágios”, publica versos de sua autoria feitos no período de 1920 a 1930. No livro constam seis Trovas sob o título de “Canção.”

Em 1949, Guilherme Santos Neves publica o livro “Cancioneiro Capixaba de Trovas Populares”, onde reúne mil Trovas: “Colhidas em várias fontes aqui e ali, em Terras Capixabas, visando principalmente evitar que elas extraviem e se percam como tantas bonitas tradições do nosso povo.”

Eis três Trovas coletadas por Guilherme Santos Neves mostrando o gosto dos Capixabas em manifestar suas emoções e anseios através da Trova:

No caminho de Vitória

tem subida e tem descida,

também tem um moreninho,

perdição de minha vida.

No morro de Vila Velha

trovejou mas não choveu.

De Vila Velha prá lá

o Manda-Chuva sou eu.

Quem me dera estar agora

onde está meu pensamento:

Na cidade de Vitória,

na ladeira do Convento.

Minha mãe não quer que coma

muquequinha de siri.

O meu pai não quer que eu case

com rapaz de Itaquari.

Ainda do Cancioneiro capixaba de trovas populares, por Guilherme Santos Neves, constam estas quadrinhas:

A folha da bananeira

Bota verde, cai madura

Assegura sua palavra

Que a minha está segura

A folha da bananeira

De comprida foi ao chão

Mais comprida foi a fita

Que laçou meu coração

Bananeira é mulher rica

Pelos filhos que ela tem

Corta o cacho, morre a mãe

Fica os filhos sem ninguém

E vem a lua saindo

Por detrás da bananeira

Já me dói o céu da boca

De beijar moça solteira

A folha da bananeira

De comprida amarelou

A boca do meu benzinho

De tão doce açucarou

A folha da bananeira

De tão grande foi ao chão

Quem tiver língua comprida

Faça dela um currião

Eu nunca vi bananeira

Soltar cacho na raiz

Nunca vi rapaz solteiro

Ter palavra no que diz

Lá vem o sol entrando

Por cima da bananeira

Dá lembrança à minha gente

Minha mãe seja a primeira.

O saudoso Professor Guilherme Santos Neves recolhia algumas trovas populares. Eis algumas sobre o Convento de Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha, ES:

Fui no convento da Penha,

Visitar a Mãe querida.

Agora eu posso dizer

Que já fui ao Céu em vida!

Fui no convento da Penha,

Todos subiram, eu fiquei...

Dai-me a mão, Nossa Senhora,

Que eu também subirei...

Nossa Senhora da Penha

Tem o seu manto de alegria.

Deus lhe deu os seus soldados

Pra defender a baía.

Sobre esta última trova, salienta Guilherme Santos Neves que sua fonte de inspiração deve estar ligada "à conhecida lenda do ataque holandês a Vila Velha, repelido por misterioso exército - os soldados da Virgem - o qual, dentre as nuvens, surgiu, desbaratando os invasores".

Em 1951, Paulo Freitas publica “Poesia da Saudade”. O livro é feito na Gráfica Mimosense Ltda., da cidade do sul do Espírito Santo, Mimoso do Sul. Possui 42 páginas com 123 Trovas. Eis, respectivamente a primeira e a última delas:

Saudade - renda de espumas,

adeus dos barcos veleiros...

No Rosário das Estrelas,

a prece dos Jangadeiros...

Saudade - canção das ondas

nos lábios da noite fria,

quando as estrelas refletem

lindos olhos de Maria...

Em 1953, Paulo Freitas publica 256 Trovas de sua autoria, na obra “Rosário de Estrelas.” Em 1965 mais Trovas são divulgadas no livro “A Monja de Lisieux.”

Paulo Atayde de Freitas nasceu em Rio Novo do Sul, ES, a 28 de Janeiro de 1902. Foi Juiz de Direito e membro da Academia Espirito-Santense de Letras e do Grêmio Brasileiro de Trovadores. Sua primeira obra publicada foi Volúpia das Rosas, em 1928. Em 1966, publicou o seu 14º livro, Breviário do Trovador. Participou de várias antologias de Poesias e Trovas. Em 1980, alguns anos antes de falecer, associou-se ao Clube dos Trovadores Capixabas, CTC.

Em 1957, Solimar de Oliveira publica “Sangrando Mágoas...”, pequeno livrinho editado na Gráfica Tupy Ltda, do Rio de Janeiro, com 101 Trovas em 40 páginas. Duas Trovas:

Curvo-me ao fado perverso,

como te confesso assim:

- Sempre a buscar-te em meu verso,

sempre a fugires de mim!

E aqui deixo a última nota

destas Trovas, coração:

- Eu, no amor, só vi derrota,

engano, nada, ilusão...

Solimar Braga de Oliveira nasceu em Juiz de Fora, MG a 5 de agosto de 1913. Poeta, Trovador, Contista. Membro da Academia Cachoeirense de Letras e várias outras entidades no Brasil. Publicou vários livros sendo o primeiro, Ilha da Luz, em 1947. Em 1980 associou-se também ao Clube dos Trovadores Capixabas. Já falecido.

Também em 1957, o Jornalista Mesquita Neto publica pela Tipografia “Taneco”, da Vila Rubim, em Vitória: “Rua do Coração”. Na página 25 constam algumas Trovas. Eis duas delas:

Pediste-me de tal jeito

uns versos, uma poesia,

que vou dizer satisfeito

tudo aquilo que queria.

O teu cabelo tão louro

e essa pele cor de rosa

constituem rimas de ouro

de uma poesia formosa.

Mesquita Neto é pseudônimo de Otávio José de Mendonça que nasceu em Penedo, Alagoas, a 12 de Maio de 1901 tendo falecido no Rio de Janeiro a 13 de Março de 1975. Poeta, Cronista, Contista e Jornalista. Trabalhou durante muitos anos em São Mateus e depois Vitória - ES. Publicou vários livros, entre os quais “A Verdade Nua e Crua”, em 1968.

Em 1958, o Trovador Nordestino Filho, pseudônimo de Raymundo Estevão Pereira publica “Relicário - Quadras e Trovas”. Em 1962 publica “Tudo Azul” e em 1967, “Predestinação - Trovas e Prosa”:

Mesmo ovelha transviada,

que vive longe do aprisco,

conservo na alma, guardada,

tua imagem, São Francisco.

Outras Trovas de Nordestino Filho:

Ninguém, por certo, ninguém

estimar pode, sequer,

os abismos que contém

um coração de mulher!

Muitas vezes num soneto

não encontro idéias minhas,

mas o faço numa trova,

em apenas quatro linhas.

Sempre que afago, meu bem,

as tuas mãos delicadas,

as minhas ficam também

suavemente perfumadas...

A minha grande tristeza

nem eu sei de onde é que vem,

mas creio que, com certeza,

vem de ti - de teu desdém.

A gatinha irreprimível,

que molha um rosto qualquer,

torna-se uma arma terrível,

quando o rosto é de mulher.

Nordestino Filho, pseudônimo de Raimundo Estevão Pereira, nasceu em Viçosa, no Estado do Ceará, a 24/05/1900, filho de José Estevão Pereira e de Joaquina Maria Pereira. Transferiu sua residência para o Espírito Santo desde 1925, sendo, em Cachoeiro do Itapemirim, um dos fundadores da Academia Cachoeirense de Letras, onde ocupou a cadeira n. 10, cujo patrono é Sylvio Rangel. Autor de inúmeras plaquetas, inserindo sonetos e trovas, gêneros de sua preferência. Faleceu em Guarapari, 19/03/1982, após ter se filiado em 1980 ao Clube dos Trovadores Capixabas, CTC.

Em 1962, Alberto Isaías Ramires publica “Cantigas de um Trovador”, seguindo-se várias obras entre as quais, “Cantigas do Coração”, em 1964 e, a antologia, “Vitória, Sonho, Amor e Poesia”, em 1969.

Trovas de A. Isaías Ramires:

Vitória - Ilha do mel

que nos deslumbra e extasia.

Um pedacinho de céu

que é sonho, amor e poesia...

Saudade - um berço vazio,

uma lágrima, uma dor;

coração sentindo frio

longe da chama do amor...

A trova boa e perfeita

tem, na sua formação,

um pouco de pensamento,

um pouco de coração.

Passam dias, meses, anos...

Quem na vida, nada alcança

deve sempre aos desenganos

antepor uma esperança.

Sobre o amor já se tem dito

muita coisa de valor;

mas bem poucos, acredito

sabem mesmo o que é o amor.

Semeia por onde fores,

bondade, amor e carinho;

e transformarás em flores

as pedras do teu caminho.

Alberto Isaías Ramires, filho de João Ramires e de Francelina Evangelista Ramires, nasceu em Vila Velha, Espírito Santo, em 8 de setembro de 1924. Já falecido. Foi Sócio do Clube dos Trovadores Capixabas, CTC.

O Professor Kosciuscko Barbosa Leão, em 1973, publica “Travos em Trovas”, reunindo Trovas de sua autoria. Eis uma das Trovas:

Não sei qual mais enalteça

dos dois extremos: se o pé

ou, ainda, se a cabeça.

Essa é Ruy, o outro é Pelé.

Kosciuscko Nasceu em Santa Cruz, distrito do município de Aracruz, no Estado do Espírito Santo, a 12/09/1889. Filho de Miguel Barbosa Leão e Ana Barbosa Leão. Poeta, trovador, teatrólogo, jornalista, advogado. Faleceu em Vitória, ES, a 20 de Maio de 1979. Membro da Academia Espírito-Santense de Letras.

No Rio de Janeiro, em 1976, pela Gráfica e Editora Olímpica, Elmo Elton, publica 100 Trovas no seu livro, “Cantigas.”

São lidos, por cortesia,

teus versos de cunho novo,

mas as minhas cantiguinhas

andam na boca do povo.

Elmo Elton Santos Zamprogno, poeta, trovador

(Texto do Livro ORIGEM CAPIXABA DA TROVA, de Clério José Borges, publicado em Outubro de 2007). SERRA - ES - Brasil

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CONHEÇA O AUTOR DO LIVRO ORIGEM CAPIXABA DA TROVA CLÉRIO JOSÉ BORGES:

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BIOGRAFIA RESUMIDA

Clério José Borges é Comendador, Historiador, Poeta, Escritor, Trovador e Mestre da Cultura Capixaba. Nasceu no dia 15 de setembro de 1950, no bairro de Aribiri no Município de Vila Velha, no Estado do Espírito Santo. Nome completo, Clério José Borges de Sant Anna. Filho da Costureira e professora de Corte e Costura, Lyra Borges de Sant Anna e do Estivador Manoel Cândido de Sant Anna. É morador do Município da Serra, ES, desde o dia 20 de fevereiro de 1979, data em que se mudou de Vila Velha para o bairro Eurico Salles, no Distrito de Carapina. Fundou e preside desde 1º de julho de 1980 o Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, entidade cultural sem fins lucrativos de divulgação da Trova e da Poesia em geral, que no dia 18 de novembro de 2017 transformou-se na Academia ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores. Foi fundador e primeiro Presidente da Academia de Letras e Artes da Serra, de sigla ALEAS, fundada no dia 28 de agosto de 1993, no Município da Serra na Região Metropolitana da Grande Vitória, ES. É cidadão Vilavelhense por nascimento e Cidadão Serrano, desde 26 de dezembro de 1994. É ainda cidadão Cariaciquense, da cidade de Cariacica, ES, desde o dia 14 de julho de 2022. Foi Jornalista dos Jornais A Tribuna e O Diário, de Vitória, ES, onde atuou de Foca (jornalista iniciante) a Chefe de Reportagem, se especializando como comentarista e crítico de filmes. No Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo foi Conselheiro Titular da área de Literatura, de 1989 a 1993 e Conselheiro Suplente e Colaborador de 1993 ao ano 2002. No Conselho Municipal de Cultura da Cidade da Serra foi Conselheiro Titular da Câmara de Literatura de 24 de setembro de 1997 a 20 de Julho de 2012, ou seja, durante o período de 14 anos, 09 meses e vinte dias. É Senador da Cultura, no Congresso da Sociedade de Cultura Latina do Brasil. Foi nomeado Mestre da Cultura Capixaba em 30 de setembro de 2023, em evento folclórico realizado na Praia da Costa, na cidade de Vila Velha, ES, pela Associação Capixaba de Cultura e Arte, coordenado pela Produtora Cultural, Maria Suzi Costa Nunes. Clério possui pouco mais de quinze livros publicados, sendo alguns individuais e outros como organizador de Coletânea e Antologias, destacando-se as obras, “História da Serra”, premiado como Melhor Livro do ano de 1988; “Serra, Colonização de uma Cidade”; “Dicionário Regional de Gírias e Jargões" e “A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que veio de além-mar.” Clério é Técnico de Contabilidade e estudou Pedagogia e Direito na UFES, Universidade Federal do Estado do Espírito Santo. Pertence a diversas entidades culturais, Associações e Academias de Letras e Artes no Espírito Santo, no Brasil e no Exterior. Possui Diploma de Historiador da Cidade da Serra, conferido pela Câmara Municipal de Vereadores, desde 15 de setembro de 2005 e, recebeu a Comenda Rubem Braga e o título de Comendador da Assembleia Legislativa Estadual, através da Resolução n.º 4.026, desde 07 de Julho de 2015.

COMENDADOR.

Comendador é o nome dado a uma pessoa que recebe uma condecoração honorífica de ordem militar, cultural, acadêmica, política ou eclesiástica. Nos dias atuais, o termo Comendador é utilizado apenas como um título distintivo de honra, oferecido por algum tipo de autoridade às pessoas que se destacam por ajudar a engrandecer a sociedade por trabalhos culturais, econômicos e políticos. Clério José Borges é um Comendador. O título de honra foi recebido em solenidade no plenário da Assembleia Legislativa Estadual realizada no dia 07 de Julho de 2015, das mãos da Deputada Estadual Luzia Alves Toledo, autora da indicação do nome de Clério José Borges. A Comenda Rubem Braga foi instituída no Espírito Santo em 2013. O título de Comendador e a Comenda para Clério José Borges foi aprovada por unanimidade pelos Deputados Estaduais Capixabas. (Resolução n.º 4.026. Ofício de n° 130/2015. Processo N°: 2209/2015. Protocolo N°: ID: 45768, datado de 01/07/2015. Situação: Aprovado por unanimidade e Arquivado. Autora da Proposição: Deputada Estadual Luzia Alves Toledo).

HISTORIADOR.

O historiador é um especialista, que investiga, narra e conta a história de um povo, de uma cidade e de uma civilização usando como fonte de pesquisa uma série de materiais: jornais, mapas, recursos audiovisuais e livros. Enfim, o trabalho do historiador é investigar o passado e ajudar a construir o presente. No dicionário, historiador é aquele que se dedica ao estudo da história. A Lei Nº 14.038, de 17 de agosto de 2020, dispõe sobre a regulamentação da profissão de Historiador e dá outras providências. Jornalistas, pesquisadores e escritores, mesmo não formados em História são considerados “historiadores do presente” e são grande fonte de produção de arquivos históricos. Assim com sua larga experiência no Jornalismo e na qualidade de escritor, em 1979, Clério José Borges após ter se casado com a comerciária Zenaide Emília Thomes Borges passa a residir no bairro de Eurico Salles no Distrito de Carapina, município de Serra, ES. Sempre curioso, procura saber a história do município e não encontra nenhum livro sobre o assunto. Apenas alguns trabalhos de memorialistas, sem fundamentação em documentos antigos. Passa a pesquisar sobre o assunto chegando a ir, numa época em que não havia INTERNET ou Redes Sociais, visitar Bibliotecas no Rio de Janeiro e São Paulo encontrando a obra, “A história da Companhia de Jesus” de Serafim Leite e vários Livros com transcrições de Cartas dos Jesuítas no período da colonização capixaba. Com sua experiência de Jornalista escreve o Livro “História da Serra” com 98 páginas abordando detalhes sobre a colonização do atual município de Serra, na Região Metropolitana da Capital do Estado, Vitória, no Estado do Espírito Santo. Imprime 500 exemplares com recursos próprios e mais 500 exemplares são impressos com apoio da Secretaria de Educação do Município da Serra, totalizando 1000 exemplares. Ainda com apoio da Prefeitura Municipal e da então recém criada Academia de Letras e Artes da Serra, Clério José Borges organiza um lançamento solene, com a presença da Banda de Música estrela dos Artistas e da Banda de congo Konshaça, no dia 22 de maio de 1988, uma sexta-feira, na sede Social do Serra Futebol Clube ao lado da agência do Banco Banestes, na Serra Centro. Em 1999, Clério José Borges recebe a comunicação e um Diploma datado de 08 de maio de 1999, de que o Livro, História da Serra, “da lavra de Clério Borges de Sant Anna” foi eleito como um dos melhores Livro em Prosa do ano de 1998. O documento (Diploma) está assinado pelo Assessor de Cultura da Presidência da Sociedade de Cultura Latina do Brasil, professor Euclydes Porto Campos e pela Presidente Escritora Maria Aparecida de M. Calandra. A premiação foi recebida em Solenidade realizada no dia 08 de maio de 1999, no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, localizado no Centro Histórico da Cidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo. Com a grande repercussão da obra, a Câmara Municipal de Vereadores reconhece o trabalho de Clério José Borges e aprova a Lei Municipal de N.º 2.767, de 07 de março de 2005 instituindo o Dia do Historiador Serrano que é sancionada pelo Prefeito da Serra, Audifax Charles Pimentel Barcelos. A Lei é de autoria do então Vereador João de Deus Corrêa, o Tio João, e recebeu o número 2.767, de março de 2005. A proposta da Lei instituindo o Dia do Historiador Serrano foi aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal da Serra, sendo a primeira Lei aprovada pela Câmara e sancionada em 2005 pelo Prefeito Municipal, Dr. Audifax Barcellos. A comemoração foi estabelecida no dia 15 de setembro de 2005, em homenagem ao Historiador e autor do Livro "História da Serra", (primeiro Livro Oficial sobre a Colonização da Serra), Clério José Borges que aniversaria no dia 15 de setembro. Novo reconhecimento para Clério José Borges como Historiador do Município da Serra foi realizado em solenidade na Sala de Reuniões Flodoaldo Borges Miguel, no Plenário da Câmara Municipal de Vereadores da Serra, ocasião em que recebeu o título de Diploma de Honra ao Mérito, Historiador Serrano das mãos do então Vereador João de Deus Corrêa, o Tio João. O Documento datado do dia 15 de setembro de 2005 está assinado pelo então Presidente da Câmara Municipal, Vereador Adir Paiva e pelo Vereador Proponente da Sessão Solene, João de Deus Corrêa, Tio João. No dia 13 de Setembro de 2007 foi realizada uma segunda Sessão Solene comemorativa ao Dia do Historiador da Serra, ocasião em que houve mais um reconhecimento oficial através de um documento (Diploma) assinado pelo então Presidente da Câmara Municipal, Vereador Aloísio Ferreira Santana e pelo Vereador Proponente, João de Deus Corrêa, Tio João. Um terceiro reconhecimento ocorreu em Sessão Solene realizada no dia 24 de setembro de 2015 e o documento (Diploma) está assinado pela Presidente da Câmara Municipal, Vereadora Nédia Maura Pimentel, pelo Vereador Proponentes, José Raimundo Bessa e o 1º Secretário Vereador Antônio Boy. Outro reconhecimento ocorreu no dia 10 de fevereiro de 2007, em pleno Carnaval Capixaba, quando Clério José Borges desfilou em Carro alegórico e foi homenageado como Historiador, pela Escola de Samba, Rosas de Ouro, da cidade da Serra, ES. Novo reconhecimento foi realizado no dia 11 de dezembro de 2014 quando Clério José Borges foi destaque em matéria jornalística do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, ocasião em que foi entrevistado como Historiador da Serra, junto com o ativista cultural Aurélio Carlos Marques de Moura. O tema da entrevista foi sobre as Ruínas da Igreja de São José do Distrito do Queimado, onde ocorreu uma revolta dos negros escravizados no ano de 1849.

MESTRE DA CULTURA CAPIXABA.

Os títulos de Mestres e Mestras da Cultura são conferidos a pessoas que procuram manter vivo os saberes e fazeres tradicionais. As Trovas e as Cantigas de Roda, entendidas como manifestações culturais populares, expressam sentimentos de regionalidade, originalidade e enraizamento dos saberes e fazeres. Mestres da Cultura são representantes de um grupo saberes e fazeres tradicionais, e atuam na difusão de memórias e de identidades relativas à diversidade cultural. Clério José Borges com os seus livros “O Trovismo Capixaba” e “Origem Capixaba da Trova” comprovou e identificou a Trova como manifestação cultural pesquisada desde 1951 em estudos realizados por pesquisadores como Hermógenes Fonseca, Afonso Cláudio e Guilherme Santos Neves. Com seus livros Clério José Borges se torna um divulgador da Trova desde 22 de abril de 1971 quando foi eleito o terceiro Presidente da Seção Capixaba da UBT, União Brasileira de Trovadores até a fundação a 1º de julho de 1980 do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, que em 2017 se transformou na ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores. Assim Clério é considerado um pesquisador e divulgador das letras das cantigas de roda, verdadeiras trovas populares. Trava-línguas, cantigas populares, canções e adivinhas rimadas unidas por um elo temático são a base das pesquisas do Mestre Clério, considerado um divulgador dos saberes e fazeres tradicionais do povo capixaba, atuando na difusão de memórias e de identidades relativas à diversidade cultural, canções populares e difusão ainda da memória afetiva na construção da identidade do povo Capixaba. Nesta condição Clério tem participado de festas folclóricas em eventos do Congo, do Jongo de Marataízes e do Boi Graúna da Serra. No dia 11 de março de 2023, Clério José Borges recebeu o título de “Mestre do Jongo de Marataízes, Maria Preta e Zé Porto” da Academia Marataizense de Letras como membro participante e integrante do referido Jongo. O Diploma está assinado por três autoridades: Presidente da Academia Marataizense de Letras, Ricardo Lemos; pelo Presidente de Honra Perpétuo da referida Academia, o compositor Raul Sampaio e pelo Vice-Presidente Honorário da mesma Academia, Marco Costa. No dia 30 de setembro de 2023, em evento folclórico realizado na Praia da Costa na cidade de Vila Velha, ES, Clério José Borges foi novamente consagrado como Mestre da Cultura, título recebido em evento com a participação de diversos grupos folclóricos organizado pela Associação Capixaba de Cultura e Arte, com a coordenação da Produtora Cultural, Suzi Nunes. Clério José Borges foi agraciado com uma Vestimenta apropriada de Mestre, nas cores da bandeira do Estado do Espírito Santo, azul e rosa e Diplomado oficialmente na presença de vários Mestres de Grupos Folclóricos. O Título de Mestre para Clério José Borges foi ainda ratificado em um Diploma recebido pela Academia de Letras e Artes de Venda Nova do Imigrante, datado de 16 de março de 2024, assinado pela Presidente da ALAVENI, Ireni Peterle Brioschi e pela Secretaria Geral, Izabel Uliana Bastos.

POETA, ESCRITOR E TROVADOR CAPIXABA.

Escritor é o profissional responsável por redigir textos e obras literárias. Sua carreira envolve a elaboração de livros, artigos, críticas, resenhas, crônicas, entre diversos outros gêneros textuais que podem ser definidos pelo escritor. A profissão de escritor é reconhecida no Brasil e integra a Classificação Brasileira das Ocupações (CBO). No entanto, não é uma profissão regulamentada. Qualquer pessoa, mesmo sem ter feito uma faculdade, pode escrever textos ou livros e obter renda a partir da venda ou do uso destes materiais. Com textos escritos na imprensa capixaba e livros publicados, Clério José Borges pode ser chamado de Escritor. O reconhecimento como Poeta, Escritor e Trovador Capixaba surge já no início de sua carreira cultural ainda estudante no Colégio dos Irmãos Maristas em 1967, com a sua indicação como Redator Chefe do Jornal O Pioneiro, órgão de divulgação das atividades do Grêmio Estudantil Padre Champagnat. No dia 22 de abril de 1967 participa em Vila Velha da fundação da UBT, União Brasileira de Trovadores de Vitória, entidade da qual seria eleito terceiro Presidente tendo tomado posse no dia 22 de abril de 1971 com mandato de dois anos. No dia 25 de maio de 1987 recebe a Medalha de Bronze e Diploma do VIII Concurso Nacional de Poesias da Revista Brasília, organizado pelo Jornalista Reis de Souza, Diretor da Revista Brasília, no Distrito Federal, com a Poesia premiada intitulada Poder. Logo Trovas de autoria de Clério José Borges são publicadas em Coletâneas e Antologias a nível nacional como as obras, Pedaços de Corações - UBT de Bom Jesus do Galho - MG – 1981; Primavera em Trovas - Arthur F. Batista - São Paulo – 1981; Anuário Coletânea da Trova Brasileira - Fernandes Viana - Recife - Pernambuco – 1982; O Beija Flor na Trova - Antologia de Aves - Organizada por Clodoaldo de Abreu Filho - Companhia Brasileira de Artes Gráficas - 1985 - página 59; Saudade em Trovas - Arthur Francisco Batista - SP – 1983; Mil Trovas de Amor e Saudade’, das Edições de Ouro, Nº 70.176, do Rio de Janeiro, em 1984. Pesquisa e seleção feita pelos Trovadores P. de Petrus e Noel Bergamini, com Trovas de 600 autores, em 189 páginas. A Trova de Clério Borges está na página 58. Em 1987 é reconhecido como Poeta, Trovador e Escritor com a sua foto na Capa da Revista “Brasília”, uma publicação de nível nacional do Jornalista Reis de Souza. Também é destaque com Trova na publicação, ‘‘Brasil Trovador – A Bíblia da Trova Brasileira’’, da Editora Codpoe, do RJ, em 1987 e ‘‘Saudade em Trovas’’ Edições Plaquette, 1983. Coletânea de Arthur F. Batista, de São Paulo, com trova na página 20. Participação de 256 Trovadores, cada um com uma Trova. Em 06 de Julho de 1989, assinado pelo Presidente Ricardo Bezerra recebe a Medalha de Embaixador do Gabinete Paraibano de Cultura, da Cidade de João Pessoa na Paraíba. No livro “Antologia da Trova Escabrosa” obra organizada por Eno Teodoro Wanke em 1989 a Trova de Clério Borges foi publicada na página 30. Segue-se outras premiações e reconhecimentos qualificando Clério José Borges no seu trabalho poético cultural.

ESCRITOR.

O reconhecimento de Clério José Borges como Escritor ocorre com a primeiras premiações e inúmeros Troféus conquistados a nível Nacional. Em 1971 logrou ser classificado em 2º Lugar, com Prêmio em Dinheiro, no Concurso Literário sobre o Escritor Humberto de Campos realizado em 1971, pela Academia de Letras ‘‘Humberto de Campos’’, de Vila Velha. No dia 4 de julho de 1996 recebeu a réplica em miniatura da Coroa Imperial do Brasil, entregue pela Escritora Daura Rocha Barbosa de Resende, na abertura solene do XVI Seminário Nacional da Trova de Jacaraípe, nas dependências do Clube Riviera. Ainda como Escritor recebeu vários Troféus de Destaque do Ano e de Intelectual do Ano na cidade de Itabira em Minas Gerais, sendo o primeiro o Troféu Carlos Drummond de Andrade recebido no dia 05 de junho de 2010 e o último o nono Troféu denominado Rui Barbosa recebido em maio de 2022. Ainda como escritor recebeu inúmeros reconhecimentos documentados com Diplomas que foram recebidos ao longo dos anos, inclusive o Diploma Mérito da Imprensa Capixaba, recebido a 10 de setembro de 2019, assinado Presidente da Associação Espirito-santense de Imprensa, J.H. de Oliveira Júnior, bem como recentes classificações em Concursos Literários organizado pelo Ativista Cultural Marcos Bubach, de Cariacica, na Grande Vitória, ES, (Diploma datado de 12 de junho de 2023, assinado pela Presidente Interina, Elaine Sohelo e pelo Coordenador do Projeto, Marcos Bubach) e, por ter recebido no dia 06 de Outubro de 2023 o Certificado de premiação em 1º Lugar no Primeiro Concurso Nacional de Resenha realizado pela Escritora Elaine Sohelo em parceria com a Academia Cariaciquense de Letras pelo seu trabalho de crítica literária denominado Resenha do Livro “Uma Vida de Prazeres” de 2023. (Diploma de Premiação de 1º Lugar, datado de 2023, assinado por Marcos Bubach Escritor e Elaine Sohelo, Escritora).

JORNALISTA.

No Brasil, por lei, não é necessário ter diploma de nível superior para ser jornalista. No entanto, uma graduação em jornalismo pode ser um excelente primeiro passo para se tornar um jornalista. Cabe ao Jornalista a função é investigar, apurar e relatar os acontecimentos do mundo, seja em nível local, regional, nacional ou internacional. Clério sempre teve interesse pelo Jornalismo. Em criança gostava de elaborar Jornais manuscritos e saia vendendo em algumas casas do bairro de Aribiri. No período estudantil participou do Grêmio Estudantil do Colégio dos Irmãos Maristas sendo indicado como Redator Chefe do Jornal O Pioneiro. Depois elaborou com os seus parceiros Zedânove Tavares Sucupira e Emanuel do Espírito Santo Barcellos quatro edições em tamanho tabloide do Jornal de Vila Velha até ser convidado a estagiar como “foca” no Jornal A Tribuna de Vitória onde acabou trabalhando profissionalmente, onde foi Repórter Iniciante (Foca), de Janeiro a Março de 1969 e, promovido, em seguida, a Repórter e depois a Redator, com Carteira Assinada, trabalhando até 1972. Chegou a interromper o seu trabalho no Jornal A Tribuna, por um período aproximado de dez meses para servir o Exército, tendo ingressado no 38 BI - Batalhão Tibúrcio, em Vila Velha, integrando o Curso de NPOR (Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva). Na época em que esteve no Exército continuou escrevendo para o Jornal A Tribuna como crítico cinematográfico, comentando semanalmente os filmes em exibição em Vitória, Capital do Estado. Depois teve uma ligeira passagem pelo Jornal O Diário, (já extinto), também de Vitória, ES. Aproveitando a experiência adquirida nos Jornais A Tribuna e O Diário começou a promover Cursos Informativos de Iniciação ao Jornalismo e Comunicação em bairros e cidades do Espírito Santo, como promoção da Seção de Vila Velha da UBT - União Brasileira de Trovadores. Durante os Cursos de curta duração divulgava também a Poesia e a Trova. Posteriormente com a extinção da UBT, Clério funda a Pop Art Promoções Ltda, empresa de Vila Velha – ES que passa a organizar Cursos em vários bairros da Grande Vitória e em várias cidades do interior do Estado e, em Minas Gerais (Governador Valadares, Mantena e Carangola).

PROFESSOR.

O Governo do Estado no ano de 1972 possuía a figura do professor provisionado. Aquele que não sendo formado como Professor de determinada disciplina, após rápida avaliação, recebia uma autorização provisória para ministrar aulas preenchendo vagas existentes. Assim em 1972, por indicação do político Teixeirinha, (José Teixeira Guimarães) foi convidado pela Secretaria Estadual de Educação a ministrar aulas de uma disciplina nova, denominada "Moral e Cívica" na Escola Estadual de 1º Grau "Agenor de Souza Lê", no bairro Divino Espírito Santo, antigo bairro da Toca, em Vila Velha. Ministrou aulas para sete turmas de 5ª Série de 1º Grau, sendo que cada turma possuía cerca de 30 alunos, perfazendo um total de pouco mais de 200 alunos. Tendo sido aprovado em Exame Vestibular na UFES, Universidade Federal do Espírito Santo Clério passa a ser convidado para lecionar em Escolas da Grande Vitória. Assim foi Professor, com Carteira Profissional assinada, de 1977 a 1980 no Colégio Comercial "Brasil", do bairro de Cobilândia, no Município de Vila Velha. Ministrou aulas durante a noite para os cursos de 7ª e 8ª Séries de 1º Grau e para os Cursos de Administração e Contabilidade. Também foi professor nas seguintes Escolas: 1) Escola de 1º Grau "Juiz Jairo de Mattos Pereira", no bairro de São Torquato em Vila Velha. 2) Escola "Desembargador Ferreira Coelho" no bairro da Glória em Vila Velha. 3) Escola Clóvis Borges Miguel, no Centro da Cidade de Serra; 4) Instituto de Educação Prof. Fernando Duarte Rabelo, na Praia de Santa Helena em Vitória, ES. 5) Colégio Educacional Rio Doce, do bairro de Santo Antônio, na Capital Vitória, ES.

SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.

No final do ano de 1974 participou de um Concurso Público, classificando-se em 1º Lugar, sendo nomeado Servidor Público da Área de Segurança, (Escrivão de Polícia), tendo trabalhado durante 35 anos sendo homenageado com Elogios e as Medalhas de Bronze, Prata e Ouro, concedida pela Polícia Civil Capixaba, por relevantes serviços prestados à Comunidade do Estado do Espírito Santo. Durante sua vitoriosa carreira policial, Clério José Borges trabalhou em várias Delegacias e exerceu vários cargos de chefia, de modo especial o cargo de chefe de Apoio Administrativo do Departamento de Polícia Judiciária da Serra. Durante seu trabalho como Escrivão de Polícia, anotou gírias e jargões que serviram de base para o lançamento em 2012, de um Livro com cerca de 10 mil Gírias e Jargões, denominado “Dicionário Regional de Gírias e Jargões” publicado com recursos da Lei Chico Prego da Prefeitura da Serra, ES. Clério assumiu o cargo de Escrivão de Polícia no dia 28 de maio de 1975 e se aposentou em 18 de Janeiro de 2011.

EVANGELIZAÇÃO.

Deus sempre chama pessoas para o serviço do seu Reino no mundo e na Igreja. Assim Clério José Borges desde a Infância, no bairro de Aribiri, teve farta atuação como leigo evangelizador na Igreja Católica Apostólica Romana. Começou ainda na infância como Coroinha, ou seja, aquele que fica próximo ao altar, ajudando o Padre, para que a celebração da Santa Missa ocorra de maneira tranquila. Ser Coroinha é uma missão realizada por crianças de 07 a 10 anos de idade e Clério Borges a realizou na Igreja Católica São Vicente de Paulo, no bairro de Aribiri. Clério chegou também a integrar a Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), também conhecida por Conferências de São Vicente de Paulo ou Conferências Vicentinas, movimento católico de leigos, fundado por Antoine Frédéric Ozanam que se dedica a aliviar o sofrimento do próximo, em particular dos desfavorecidos, mediante o trabalho coordenado de seus membros. Clério participou de uma Conferência cujo patrono era São Domingos Sávio, jovem que faleceu aos 15 anos de idade de tuberculose e que foi beatificado em 1950 e canonizado em 12 de junho de 1954 pelo Papa Pio XII. É o padroeiro das pessoas que sofrem falsas acusações, dos jovens delinquentes e dos cantores do coro da igreja. Sua festa é celebrada no dia 5 de março. Na Comunidade São Paulo do bairro Eurico Salles Clério pertenceu a Pastoral Familiar (preparação de noivos para o casamento) da Comunidade Católica São Paulo Apóstolo, da Paróquia São José Operário de Carapina, Serra, ES, junto com sua esposa Zenaide Emília Thomes Borges e, a vizinha e amiga, Magnólia Pedrina Sylvestre. Serviu na Pastoral Familiar de 19 de março de 2005 até o dia 19 de agosto de 2022. Foi Ministro da Palavra, comentando, ou seja, partilhando a palavra do Evangelho nas celebrações que são realizadas em substituição a Missa, na Comunidade Católica São Paulo, Paróquia São José Operário, de 05 de agosto de 2008 até o dia 19 de agosto de 2022. A Comunidade Católica do bairro Eurico Salles em Carapina foi fundada em 1979 e coube ao Padre Luciano Mariani a celebração da primeira Missa, no domingo dia 15 de abril de 1979.

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES.

Uma associação de moradores é uma organização comunitária formada entre os residentes de um determinado bairro, região ou conjunto habitacional, com o objetivo de defender os interesses e direitos da comunidade local. Clério José Borges foi um dos organizadores e fundadores do Centro Comunitário de Eurico Salles, hoje denominado de Associação de Moradores do bairro Eurico Salles. Foi o primeiro Vice-Presidente da primeira Diretoria tendo atuado posteriormente como Diretor de Jornalismo e Comunicação, Vice-Presidente e Secretário Geral. Envolvido em lutas comunitárias desde 22/04/1979, conforme Ata de fundação do Movimento Comunitário do bairro Eurico Salles. Foi Diretor de Jornalismo da Associação de Moradores do Bairro Eurico Salles, onde passou a residir desde 1979 na administração do Presidente Jorge Wilson Pereira, de 1987 a 1989, por dois Mandatos. Implantou o Jornal do Bairro Eurico Salles, publicação comunitária feita em cópia xerox e distribuída nas quase 500 casas do Bairro. Foi Vice-Presidente da Associação de Moradores de 1991 a 1993. Exerceu o cargo na Administração do Presidente Jorge Wilson Pereira, tendo como Presidente do Conselho Fiscal, Delson Pereira Aguiar. Como Vice-Presidente implantou a Feira Comunitária de Eurico Salles com Shows, Declamações de Poesias e Trovas e Barraquinhas de Comidas Típicas e Artesanato. A Feira funcionou no bairro aos Domingos, de 8 de dezembro de 1991 a agosto de 1992. Clério Borges além de responsável era o Locutor e Animador dos Shows. Ainda com Vice-Presidente da Comunidade onde reside, realizou a Festa do 13º Aniversário do Bairro Eurico Salles de 12 a 15 de março de 1992, com a apresentação da Banda de Música "Estrela dos Artistas", da Serra, Shows Musicais e encerramento Solene com a presença no Bairro e no Palanque, do então Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Albuíno Cunha de Azeredo. No dia 21 de maio de 2014, Clério tomou posse como 1º Secretário da Diretoria Executiva, mandato 2014-2016, liderados por Fábio Correia Santana, como Presidente e Maria do Carmo Silvano como vice.

ACADÊMICO IMORTAL.

Ser Acadêmico de uma Academia de Letras é criar conhecimento. É participar diretamente da cultura e dos eventos culturais de uma cidade. O imortal acadêmico é uma pessoa que foi escolhida e votada dentro de um Colegiado Acadêmico pelo seu conhecimento cultural, pelas suas práticas artísticas, literárias e ação criativa dentro de um coletivo no campo cultural. A Academia entende que o ingresso daquela pessoa implica bons resultados para a instituição, pois percebe nela um talento único dentro de seu campo de atuação. Assim Clério José Borges foi eleito, escolhido e aceito em diversas Academias de Letras e Artes e Associações Literárias no Estado do Espírito Santo, no Brasil e no Exterior. Com sua vasta experiência cultural Clério foi também convidado e aceitou na organização e na fundação de algumas Academia de Letras e Artes Capixabas, como as Academias de Letras e Artes das Cidades de Santa Teresa, Conceição da Barra, Venda Nova do Imigrante, Linhares e Viana. Relação de algumas Academias de Letras e Artes:

1) ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES. Foi o grande idealizador, fundador e primeiro Presidente do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, fundado a 1º de julho de 1980, entidade cultural sem fins lucrativos de divulgação da Trova e da Poesia em geral, que a 18 de novembro de 2017 se transformou na ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, ocasião em que Clério José Borges foi eleito primeiro Presidente e empossado como Acadêmico Titular, Cadeira número 1, que tem como Patrono o Chefe Indígena da Nação dos Temiminós, Maracajaguaçu (Gato Maracajá Grande);

2) ACADEMIA DE LETRAS DE VILA VELHA. Acadêmico Titular da Academia de Letras de Vila Velha, cadeira número 30, que tem como Patrono o ex-presidente da Província do Espírito Santo, Escritor Afonso Cláudio de Freitas Rosa, desde dia 14 de maio de 1991.

3) ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DA SERRA. Clério José Borges foi o grande idealizador e fundador a 28 de agosto de 1993 da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS, da Cidade da Serra, ES, tendo sido eleito o primeiro presidente da Diretoria Executiva, sendo Acadêmico Titular, cadeira de número 2, que tem como Patrono o Chefe Indígena Maracajaguaçu (Gato Maracajá Grande);

4) ACADEMIA MATEENSE DE LETRAS, SÃO MATEUS. Clério José Borges tomou posse como Acadêmico Correspondente da Academia Mateense de Letras, AMALETRAS, da Cidade de São Mateus, no Norte do Estado do Espírito Santo, no sábado, dia 31 de Agosto de 2013, com início às 19h30m, no Auditório do Salão de Festas da cidade, uma bela solenidade comemorativa do primeiro aniversário de revitalização na cidade de São Mateus, no norte do Espírito Santo. O Ofício convidando para a posse “na terra do Cricaré” foi assinado pela Presidente Dra. Marlusse Pestana Daher, e, tem o número 022/2013, datado de 15 de agosto de 2013.

5) ACADEMIA DE LETRAS JURÍDICAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Clério José Borges como Escrivão da Polícia Civil Capixaba, por orientação do Escritor Ricardo Bezerra foi o grande idealizador e fundador a 25 de março de 2017, da Academia de Letras Jurídicas do Estado do Espírito Santo, ACALEJES. Clério é Acadêmico Titular Fundador Cadeira Número 3, tendo como Patrono o Advogado e ex Delegado de Polícia, Dr. Geraldo Nascimento, nascido em Córrego d 'Água, Guaraná, Aracruz, ES, a 21 de janeiro de 1938.

6) ACADEMIA MARIA ANTONIETA TATAGIBA, ARTES, HISTÓRIA E LETRAS. Acadêmico Correspondente da Academia Maria Antonieta Tatagiba, Artes, História e Letras de São Pedro de Alcântara do Itabapoana, em Mimoso do Sul, ES. Clerio Jose Borges, Kátia Bobbio e a Acadêmica Zenaide Thomes Borges estiveram no dia 16 de março de 2018 no Sitio Histórico de São Pedro de Alcântara do Itabapoana em Mimoso do Sul, ocasião em que foi fundada oficialmente mais uma Academia de Letras no Espirito Santo. A Solenidade Especial de Posse dos Acadêmicos Titulares e Correspondentes foi realizada no dia 14 de Julho de 2018 no Sitio Histórico de São Pedro de Alcântara do Itabapoana em Mimoso do Sul.

7) ACADEMIA CARIACIQUENSE DE LETRAS, CARIACICA. No dia 30 de novembro de 2018, no Centro Cultural Frei Ubaldo Favagallo Da Civitella Del Tronto foi realizada a Cerimônia de posse dos novos Acadêmicos Titulares e Correspondentes da Academia Cariaciquense de Letras, Clério José Borges de Sant Anna tomou posse como Acadêmico Correspondente Cadeira Número 6 que tem como Patrona a Escritora Delícia Passos.

8) ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE CONCEIÇÃO DA BARRA. Dia 03 de Novembro de 2018, Clério José Borges e Zenaide Emília Thomes Borges estiveram na Cidade de Conceição da Barra, ES, ajudando na fundação da Academia de Letras e Artes de Conceição da Barra em evento, com a presença do Prefeito Municipal Chicão, autoridades e os novos Acadêmicos. A solenidade de posse dos novos Acadêmicos Titulares Efetivos, Beneméritos e os Correspondentes e de Clério José Borges e Zenaide Emília Thomes Borges como Acadêmicos Correspondentes aconteceu no dia 08 de Janeiro de 2022 no plenário Humberto de Oliveira Serra, da Câmara Municipal de Vereadores.

9) ACADEMIA IBATIBENSE DE LETRAS E ARTES. IBATIBA, ES. No dia 12 de novembro de 2022 no auditório do IFES, Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Ibatiba foi realizada a posse de Clério José Borges como Acadêmico Correspondente, Cadeira Número 07, da Academia Ibatibense de Letras e Artes, AILA, da Cidade de Ibatiba, ES. A solenidade contou com a presença da maioria de seus membros, com a presença do presidente da Academia Iunense de Letras, José Salotto Sobrinho, do escritor Chequer Bou Habib. O Diploma de Acadêmico Imortal é assinado pelo Presidente da AILA, José Ribeiro Sobrinho e pelo 1º Secretário da AILA, Earthes Laurindo Nantes.

10) ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE. No dia 16 de março de 2024 recebeu Diplomação e o título de “Ad Immortalitatem” da Academia de Letras e Artes de Venda Nova do Imigrante, ES. Acadêmico Correspondente Fundador Cadeira número 01, tendo como Patrono, Eno Teodoro Wanke.

11) ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE VIANA. No dia 09 de maio de 2024, Clério José Borges tomou posse na Academia de Letras e Artes de Viana, ES, como Acadêmico Correspondente, Cadeira de Fundador de Número 02, que tem como Patrono o Escritor e Poeta Trovador, Eno Teodoro Wanke.

12) ACADEMIA DE LETRAS, ARTES E CULTURA DE SANTA MARIA DE JETIBÁ. No dia 18 de maio de 2024, Clério José Borges tomou posse como Acadêmico Membro Honorário Benemérito da Academia de Letras, Artes e Cultura de Santa Maria de Jetibá, ES.

13) ACADEMIA IUNENSE DE LETRAS, IÚNA, ES. Na quarta-feira, dia 11 de novembro de 2015, durante as comemorações do Bicentenário de Criação do Quartel do Rio Pardo, (antigo nome de Iúna), A Academia Iunense de Letras, da Cidade de Iúna, ES, realizou uma Sessão Solene Especial quando Clério José Borges foi empossado oficialmente como Acadêmico Correspondente. O evento foi realizado com início às 19 horas, no Salão da 3ª Idade de Iúna e contou com a presença do Prefeito Municipal da Cidade de Iúna, (região Caparaó), Rogério Cruz e do Secretário de Cultura, Esporte e Turismo de Iúna, Edmar Henriques da Costa. Na presidência da Academia, o Advogado e Escritor Dr. José Salotto Sobrinho.

ACADÊMICO CORRESPONDENTE E PALESTRANTE.

Clério é ainda Associado de Honra (“Membre D’ Honneur”) do Clube de Intelectuais Franceses, da Cidade de Paris, na França, desde o dia 10 de setembro de 1987; Pertence ainda a Academia Cachoeirense de Letras, (Cachoeiro de Itapemirim, ES), como Acadêmico Correspondente, número 202, desde o dia 03 de setembro de 2004. A Carteira de Membro Correspondente é datada de 03/09/2004 e está assinada pelo Presidente Solimar Soares da Silva. Correspondente da Academia Brasileira da Trova, desde 02 de junho de 1998; Correspondente da Academia Petropolitana de Letras. (Petrópolis, RJ), Cadeira nº 51, Patrono Gabriel Kopke Fróes, desde 29 de abril de 1987; Em 21 de Abril de 1991, proferiu palestra representando o Estado do Espírito Santo, na Cidade de Nova Prata, na Serra Gaúcha região das uvas e do vinho, no Estado do Rio Grande do Sul, no 2º Congresso Brasileiro de Poesia, organizado por Ademir Antônio Bacca, junto com Eno Teodoro Wanke e, as atrizes da Rede Globo, Cláudia Alencar e Aracy Balabanian e o então Governador da Paraíba e Poeta, Ronaldo Cunha Lima. Criado em 1990 pelo Jornalista, Poeta e Produtor Cultural Ademir Antonio Bacca, o Congresso Brasileiro de Poesia teve suas primeiras edições realizadas na cidade de Nova Prata até 1992. O 2º Congresso Brasileiro de Poesia e Encontro Latino Americano de Casas de Poetas foi realizado de 18 a 21 de Abril do ano de 1991. A partir de 1996 passou a ser realizado em Bento Gonçalves. Associado do Instituto Histórico e Geográfico do Estado do Espírito Santo, desde 12 de junho de 1996, durante os festejos dos 80 anos de fundação do Instituto; Sócio Interestadual da Associação dos Escritores do Amazonas, desde 22 de Julho de 1996;

FUNDADOR DO NEOTROVISMO.

Clério José Borges foi reconhecido oficialmente, por indicação do Escritor e estudioso da Trova no Brasil, Dr. Eno Teodoro Wanke, como o fundador do Neotrovismo, movimento literário em torno da Trova no Brasil. O ato de reconhecimento ocorreu no IV Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores em Julho de 1984. No dia 18 de junho de 1987, Clério José Borges se deslocou da Grande Vitória no Espírito Santo e viajou para o Rio de Janeiro onde concedeu entrevista sobre Neotrovismo e o movimento da Trova e dos Poetas Trovadores no Brasil para a Jornalista Lúcia Leme, em Rede Nacional, no programa "Sem Censura" da TV Educativa do Rio de Janeiro. Foi eleito primeiro Presidente da Diretoria Executiva Nacional da SCLB, Sociedade de Cultura Latina do Brasil, no dia 24 de julho de 1988, no Salão principal da Casa de Portugal, situada na Avenida da Liberdade, 602 em São Paulo, tendo permanecido na presidência até o dia 26 de novembro de 1994, quando foi eleita a professora Maria Aparecida de Mello Calandra, residente em Mogi das Cruzes, SP, tendo Clério assumido a 1ª Vice-presidência e, como 2ª Vice-Presidente foi eleita a Escritora Tereza Cristina Bauer, de São Paulo. Ainda no ano de 1988 publicou o premiado Livro "História da Serra", contando a história da colonização do município da Serra, na Grande Vitória, ES. A Secretaria de Educação do Município da Serra comprou 500 exemplares do livro que foram distribuídos para as Escolas do município e, a 8 de maio de 1989 a obra foi premiada no Estado de São Paulo, como um dos melhores Livros publicado em prosa no Brasil, em 1988. A premiação ocorreu no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, localizado na Rua Dr. Corrêa, 515, Centro Histórico, na Cidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo. No dia 23 de Agosto de 2011, em solenidade realizada na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, na Rua Guadalajara, 1268, (sobreloja), Belo Horizonte, MG, recebeu a medalha de mérito cultural “Afonso Pena” e o título de Acadêmico Imortal do Dr. Mário Carabajal, presidente fundador da Academia de Letras do Brasil. No dia 23 de fevereiro de 2018 foi homenageado com um Diploma e recebeu uma medalha de Membro Acadêmico Correspondente da Academia de Letras do Brasil, Bahia, Região Sul e Extremo Sul, em solenidade realizada no Centro de Cultura, na Rua 15 de Novembro, s/n, Pacatá, no centro da Cidade de Porto Seguro, Bahia.

CONSELHEIRO DE CULTURA.

Foi Conselheiro Titular, representante da área de Literatura, do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo, durante quatro anos, de 04/01/1989 a 18/02/1993, tendo exercido os cargos de Vice-Presidente e Secretário do referido Conselho. De 1993 ao ano 2000 atuou como Suplente e Colaborador do referido Conselho. Foi Conselheiro Titular do Conselho Municipal de Cultura da cidade de Serra ES, representante da área de Literatura, de 24/09/1997 a 20/07/2012, ou seja, durante o período de 14 anos, 09 meses e vinte dias, tendo exercido o cargo de Vice-Presidente e o cargo de Secretário do referido Conselho. No dia 11 de maio de 2004 foi nomeado Senador da Cultura representando o Estado do Espírito Santo no Congresso da Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede na Cidade de Mogi das Cruzes, São Paulo.

CIDADÃO SERRANO E CARIACIQUENSE.

É Cidadão Vilavelhense por nascimento e morador da Cidade da Serra, ES, desde o dia 20 de fevereiro de 1979. Na Cidade da Serra foi homenageado pela Câmara Municipal de Vereadores, com o título de Cidadão Serrano, no dia 26 de dezembro de 1994, por indicação da então Vereadora Márcia Lamas. Na Cidade de Cariacica, foi homenageado pela Câmara Municipal de Vereadores, com o título de Cidadão Cariaciquense no dia 14 de Julho de 2022, por indicação do Vereador Edson Nogueira. Pertenceu a Pastoral Familiar (preparação de noivos para o casamento) da Comunidade Católica São Paulo Apóstolo, da Paróquia São José Operário, de Carapina, Serra, ES, de 19 de março de 2005 até o dia 19 de agosto de 2022. No dia 30 de setembro de 2023, em evento folclórico realizado na Praia da Costa em Vila Velha, ES, organizado pela Produtora Cultural Suzi Nunes, Clério foi Diplomado e recebeu uma vestimenta especial, como Mestre da Cultura Capixaba.

SEMINÁRIOS E CONGRESSOS DE POETAS TROVADORES.

Em 1981 para comemorar o primeiro aniversário do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, fundado a 1º de julho de 1980, Clério José Borges teve a idéia de realizar um Seminário de Estudos da Trova que prosseguiu nos anos seguintes com o título de Seminários Nacionais da Trova. Foram realizados 20 Seminários de 1981 ao ano 2000, quando foi aprovado pelo plenário que os Seminários passariam a ser chamados de Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores a serem realizados nos anos seguintes quando fosse possível e, em cidades do Espírito Santo ou de outros Estados brasileiros. A cada ano o evento é acolhido por uma cidade, tornando o Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores uma festa Itinerante, que tem por objetivo propagar a trova e valorizar os poetas trovadores. Os Congressos desde 18 de novembro de 2017 foram promovidos pela ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, novo nome do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas. A cada ano o evento é acolhido por uma cidade, tornando o Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores uma festa Itinerante, que tem por objetivo propagar a trova e valorizar os poetas trovadores. Os Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores reúnem anualmente, durante três ou quatro dias, Poetas Trovadores de diversas cidades brasileiras que lançam e relançam livros, participam de palestras, do desfile da Troveata, da Missa em Trovas, da Serenata e de um Sarau denominado de Festival poético musical. Também sempre é programado durante o Congresso um Festival de Corais. O Congresso sempre aprova no final uma Carta de intenções e reinvindicações a ser encaminhada as autoridades brasileiras.

TROFÉUS DESTAQUE DO ANO E INTELECTUAL DO ANO.

Na cidade de Itabira, (Ita, Pedra e Byra, que brilha), no Estado de Minas Gerais Clério José Borges recebeu vários títulos de Destaque Cultural e Intelectual do Ano, do Jornalista e Colunista Social, Eustáquio Lúcio Felix. Relação de Troféus recebidos:

1 - Troféu Carlos Drummond de Andrade. Por indicação da Escritora Andréia Donadon Leal, Presidente Fundadora da Academia de Letras do Brasil, de Mariana, Minas Gerais, o Acadêmico e Vice-Presidente do Conselho Municipal de Cultura da Serra, Clério José Borges recebeu o título de Destaque do Ano e Troféu Carlos Drummond de Andrade, no dia 05 de Junho de 2010, no Salão de Festas CENSI, em Itabira, Minas Gerais, na XLV Festa dos Destaques do Ano, organizada pelo jornalista e promotor de eventos, Eustáquio Félix. A cerimônia contou com a presença das autoridades locais e cobertura da imprensa. Há 45 anos, Eustáquio Félix vem homenageando com o Troféu Carlos Drummond De Andrade, aqueles que se destacaram em diversos setores profissionais e sociais do País, nas Minas Gerais e em Itabira. Segundo o jornalista Eustáquio Lúcio Félix, organizador do evento, o “Troféu Carlos Drummond de Andrade” é o mais antigo do gênero no Brasil. E somente homenageia pessoas de grande contribuição cultural e educacional, com comprovada participação no exercício da cidadania plena, dos ideais democráticos, da intimidade com a arte, da valorização da educação, que incentiva a cultura e os valores de justiça.

2 - Troféu Pedro Aleixo. O Escritor Capixaba Clério José Borges recebeu o Troféu Pedro Aleixo e o título de Personalidade Brasileira Notável de 2012 no dia 10 de março de 2012, no palco do salão de festas da ATIVA, na cidade de Itabira, Minas Gerais. A entrega da honraria foi feita pelo Jornalista Eustáquio Lúcio Félix, diretor da Félix Eventos e Cerimonial, por indicação da Jornalista e Escritora Léa Lu, de Contagem, Minas Gerais. A festa contou com a presença da Internacional Banda American Brasil e o evento foi prestigiado pelo Prefeito Municipal de Itabira, João Izael Querino Coelho.

3 - Troféu Personalidade Notável 2013. No dia 06 de abril de 2013, Clério José Borges recebe em Itabira o Troféu Personalidade Notável 2013. O evento foi prestigiado pelo novo Prefeito de Itabira, o Médico Damon Lázaro de Sena (PV) e realizado no Salão de Festas do CENSI e foi abrilhantado com o show musical da Internacional Banda Alta Dimensão.

4 - Troféu Carlos Drummond de Andrade, Edição Especial ouro, 50 anos. No dia 24 de outubro de 2015, na 50ª festa dos “Destaques do Ano” no salão nobre do Real Campestre Clube em Itabira no interior do Estado de Minas Gerais, o multimídia Eustáquio Lúcio Félix realizou mais uma tão esperada noite de gala reunindo expressivos convidados de várias cidades mineiras, inúmeros estados brasileiros, países como Uruguai e Argentina superando as expectativas. Foram 100 homenageados, laureados com os Troféus Carlos Drummond de Andrade - Edição Especial Ouro, Jovens de Sucesso e Elegantes do Ano. A Banda AP50 apresentou hits musicais dos mais variados levando os convidados para pista de dança até às cinco horas da manhã. Atração à parte ficou a cargo do Buffet Guts Itabira que assinou com sucesso o fino cardápio de salgados diferenciados e a farta e autêntica mesa mineira. O jornalista Heiner Brandão apresentou o evento ao lado do secretariado comandado por Eduardo Martins. A mesa de honra para entrega dos troféus foi comandada pelo promotor do evento Colunista Eustáquio Félix e Sra. Sônia Félix, advogado José Francisco Coelho e o empresário José Elias Marques.

5 - Troféu Machado de Assis. A mais tradicional festa de premiação da literatura brasileira ocorreu no dia 22 de outubro de 2016, numa solenidade no Salão Nobre do Real Campestre Clube, na cidade de Itabira, na Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte. Escritores, poetas, jornalistas, artistas e cientistas de vários estados brasileiros foram premiados com a estatueta do Escritor Machado de Assis. A cidade realizou a 51ª edição do evento e Clério José Borges foi homenageado com o Troféu e o título de intelectual do ano de 2016. O Troféu Machado de Assis de Literatura outorgado a Clério José Borges nasceu em tributo ao maior nome da literatura nacional Joaquim Maria Machado de Assis, um poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Escreveu praticamente todos os gêneros literários e testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.

6 - Troféu Castro Alves. Com a presença da Vice Prefeita, Dalma Helena Barcelos, no dia 24 de Junho de 2017, na sede do Real Campestre Clube na Cidade de Itabira, na Região Central do Estado de Minas Gerais, o Poeta Trovador Escritor e Comendador Capixaba Clério José Borges de Sant Anna recebeu das mãos do empresário e Patrono de Honra do evento, José Elias Marques, o Troféu Castro Alves, Escritor Notável 2017. A festa foi organizada pelo Colunista Social e Jornalista Eustáquio Lúcio Felix. Também presente a esposa do Jornalista Eustáquio, a Sra. Sônia Felix, bem como a Vice-prefeita, Dalma Helena Barcelos e os patronos Dr. José Francisco Coelho, César Augusto Nunes, Presidente do Real Campestre Clube e Evanes Evanil Campos. A parte musical ficou por conta da espetacular Banda Beatss que alegrou os convidados até o dia amanhecer. O Buffet Barenze foi realmente impecável. Uma grande noite de gala. Cobertura jornalística do Jornal Folha Popular. Decoração ficou a cargo da Vazolandia Duarte. Evento realizado no sábado dia 24 de Junho de 2017, na sede do Real Campestre Clube.

7 – Troféu Madre Teresa de Calcutá. No dia 27 de outubro de 2017, o Poeta Trovador Clério José Borges recebeu o Troféu Madre Teresa de Calcutá, como Destaque do ano de 2017 na Cidade de Itabira, MG, no Salão Nobre do Real Campestre Clube, em evento coordenado pelo Jornalista Eustáquio Lúcio Felix. Clério José Borges esteve presente com a sua esposa Zenaide e recebeu o Troféu Personalidades de Expressão, Troféu Madre Teresa de Calcutá. O evento é uma promoção de Eustáquio Lúcio Félix, Colunista Social do Jornal Folha Popular – Itabira-MG.

8 – Troféu João Guimarães Rosa. No dia 05 de maio de 2018 recebeu o Troféu João Guimarães Rosa, como Personalidade de Destaque nas Letras Brasileiras. Por indicação do Jornalista Eustáquio Lúcio Felix, do Jornal Folha Popular de Itabira, Minas Gerais, Clério José Borges participou no dia 05 de maio de 2018, nos Salões do real Campestre Clube da Solenidade de Premiação e entrega de Troféus para os Escritores e Poetas Melhores do ano de 2018, tendo recebido em brilhante solenidade o troféu Guimarães Rosa. Clério José Borges estava acompanhado no evento de sua digna esposa Zenaide Emília Thomes Borges, também Poeta Trovadora e Acadêmica das Academias Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores e da Academia de Letras Jurídicas do Estado do Espírito Santo. Os troféus são concedidos a personalidades da Literatura Brasileira que são indicadas por entidades ou Personalidades Literárias e recebem as homenagens após ampla análise do Currículo. O homenageado Clério José Borges foi o único Escritor e Poeta do Estado do Espírito Santo presente no evento do dia 05 de Maio de 2018 em Itabira, MG.

9 – Troféu Rui Barbosa. Em maio de 2022, por ocasião das restrições de eventos e festas determinadas pela Pandemia do Corona Vírus, recebeu pelos Correios o Troféu Rui Barbosa como Destaque da Literatura Nacional do ano de 2022. O evento é organizado pelo jornalista Eustáquio Lúcio Félix, da Cidade de Itabira, MG e o Troféu homenageia pessoas de grande contribuição cultural e educacional e que incentivam a cultura no Brasil.

MEDALHAS, COMENDAS E DIPLOMAS.

Atuando como escritor, Clério José Borges foi contemplado com Medalhas, Comendas, Diplomas e importantes homenagens. Membro do Clube Baiano da Trova, fundado por Rodolfo Coelho Cavalcante. Destacado ativista dos meios literários e Trovistas, foi, inclusive, fundador da FEBET - Federação Brasileira de Entidades Trovistas, junto com o Escritor Paranaense Eno Theodoro Wanke e o Trovador Baiano, Rodolfo Coelho Cavalcante. Detém diversas honrarias, entre elas a designação de Cavaleiro Comendador da Ordem da Redenção da Casa Soberana Real e Imperial Balta - Theodosiana - Valentiniana, Real do Bósforo, pelo Decreto Real 264/81-A/1, assinado por sua Majestade Rei Pascal I, do Bósforo, Diploma datado do ano de 1981, escrito em Inglês e junto, o Certificado da Medalha de Mérito de Anatólia, concedido por sua Majestade Imperial Pascal I, III do Bósforo, Rei Pascal I (Pascal Bandeira Moreira). É membro da Real Ordem do Mérito de São Bartolomeu, concedida por Sua Majestade Theodore I. R. da Bithynia e Lydua, Duke de Umbros; Cavaleiro e Comendador Honorário da Ordem Ka-Huna do Poder Mental. No dia 12 de Junho de 2017 Clério foi condecorado com a Comenda (Medalha) Professor Renato Pacheco, pelo Presidente Dr. Getúlio Neves, na Sessão Solene realizada em Vitória, ES, comemorativa dos 101 anos de fundação do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Merece ainda Destaque o Diploma de Personalidade da Cidade de Vila Velha em 1973 recebido em solenidade Especial, realizada no dia 1º de Fevereiro de 1973, na sede do Olímpico Esporte Clube, localizado na região da Prainha em Vila Velha. Destaque ainda para o Diploma Cultural recebido em 1990, em Palanque em Praça Pública, no dia 23 de maio de 1990, dia do Município de Vila Velha, assinado pelo Prefeito Municipal, Dr. Jorge Anders e pelo Secretário Municipal de Cultura, Turismo e Esporte, Ivan Ramalho. Clério é Detentor de Diversos Títulos, Diplomas e homenagens.

BIBLIOGRAFIA

Classificação e descrição sucinta de livros ou de obras publicadas por Clério José Borges que possui um total de quinze livros publicados, sendo alguns individuais e outros como organizador de Coletânea e Antologias, destacando-se os livros: “Serra, Colonização de uma Cidade”; Trovas Capixabas; Trovadores dos Seminários da Trova; Trovadores Brasileiros da Atualidade; O Trovismo Capixaba; Alvor Poético; Serra em Prosa e Versos/Poetas e Escritores da Serra; Origem Capixaba da Trova e História da Serra (3 Edições) e a obra em forma de Livreto da Literatura de Cordel, "O Vampiro Lobisomem de Jacaraípe"; Publicou ainda “Dicionário Regional de Gírias e Jargões", obra realizada graças a Gírias e Jargões coletados através do seu trabalho como Escrivão de Polícia e o Livro “A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que veio de além mar”, publicação premiada com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), por meio do Edital 018/2021 – Produção de Obras Literárias e Incentivo à Leitura, da Secretaria da Cultura (Secult).

Organizador de várias Coletâneas e Antologias, dentre os quais, “Quinta Cult”, um Sarau Poético realizado durante dois anos nos Shoppings Mestre Álvaro e Montserrat, na Serra, ES e, "Trovas Capixabas". Também participante de várias Coletâneas e Antologias, entre as quais, "Poemas da Pérola Capixaba - Antologia - Volume III", da Academia Marataizense de Letras, da cidade de Marataízes, (águas que correm para o mar), no sul do Espírito Santo e “Trovadores Capixabas”, este último em parceria com os Poetas Matusalém Dias de Moura, Geraldo Fernandes e Albércio Nunes Vieira Machado. que possui um número superior a quinze livros publicados, sendo alguns individuais e outros como organizador de Coletânea e Antologias.

PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS E COLETÂNEAS.

Clério participou com Trabalhos poéticos e Trovas, nas seguintes Antologias e Coletâneas:

 Pedaços de Corações – Edição da UBT, União Brasileira de Trovadores, da Cidade de Bom Jesus do Galho - MG - 1981. Publicação do Ministério da Educação e Cultura no Governo do Presidente João Figueiredo, realizada pela Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização, o MOBRAL divulgando Trovas classificadas no Primeiro Concurso Nacional de Trovas com tema Ação Comunitária, tendo se classificado em 1º Lugar, o Trovador de Baixo Guandu, ES, Ábner de Freitas Coutinho. Clério José Borges teve duas Trovas classificadas e inseridas no Livro, uma na página 29 e outra Trova publicada na página, 36. Presidente da UBT Municipal, A. L. Neves do Valle. Prefeito da Cidade, Anacleto Justino de Gusmão. Presidente do Mobral, Cláudio Moreira.

 Primavera em Trovas - Arthur F. Batista - São Paulo - 1981. Clério é referenciado no referido livro.

 Anuário Coletânea da Trova Brasileira - Fernandes Viana - Recife - Pernambuco - 1982.

 Casos da Vida Trovista - Eno Teodoro Wanke - Edições FEBET, Rio de Janeiro, em Janeiro de 1984. Da página 2 até a página 7, o autor relata um episódio dos mais pitorescos da vida Trovista acontecido em 1967 e repetido em 1968 em torno de duas trovas, sob a acusação de plágio. O Episódio "Um Júri Simulado", conta o trabalho realizado pelos trovadores da UBT de Vitória fundada em Vila Velha no dia 22 de abril de 1967. O Juri foi realizado no dia 14 de outubro de 1967 no plenário da Câmara Municipal de Vila Velha. Na acusação Clério José Borges e Geraldo Nascimento. Na Defesa Henrique José Vivas Brandão e Gerson Fernando da Silveira Novais. A questão em julgamento era a existência ou não de plágio na semelhança entre uma trova de Alberto Isaías Ramires, publicada em 1964 e outra de Antônio Otacílio Peterle, publicada em 1967. O Juiz foi o advogado Dr. Antônio Carlos Barcellos. O quadro de Jurados foi composto das seguintes autoridades: Moacir Carvalho, Vereador Henrique Rímolo, Professor Ailton de Almeida, Professor Audifax Cavalcante, Wilson Calmon Alves, Acadêmico da Academia de Letras Humberto de Campos de Vila Velha, Rubem Martinelli e o então advogado Jorge Goes Coutinho. Ao final o resultado foi absolvição do réu sob a alegação de ter ocorrido uma coincidência de ideias. O sucesso foi tanto que no dia 29 de junho de 1968 o Juri foi repetido na Cidade de Cachoeiro de Itapemirim, na Casa do estudante e na ocasião o Juiz foi o Presidente da Casa do Estudante, Roberto Valadão, os defensores Zedânove Tavares e Maria Alneci Cerutti e os acusadores “promotores”, Clério José Borges e Zedânove Tavares Sucupira e o corpo de Jurado foi composto de Acadêmicos da Academia Cachoeirense de Letras indicados pelo Presidente Solimar de Oliveira. O resultado foi novamente pela absolvição do réu sob a alegação de ter ocorrido uma coincidência de ideias.

 O Beija Flor na Trova - Antologia de Aves - Organizada por Clodoaldo de Abreu Filho - Companhia Brasileira de Artes Gráficas - 1985 - página 59.

 Saudade em Trovas - Arthur Francisco Batista - SP - 1983.

 ‘‘Mil Trovas de Amor e Saudade’’, das Edições de Ouro, Nº 70.176, do Rio de Janeiro, em 1984. Pesquisa e seleção feita pelos Trovadores P. de Petrus e Noel Bergamini, com Trovas de 600 autores, em 189 páginas. A Trova de Clério Borges está na página 58.

 Trovadores Brasileiros - Coordenador - Shogun Editora - 1984.

 Trovadores Brasileiros da Atualidade. Livro organizado pelo autor com Antônio Soares. Edições Caravelas - P. Alegre - 1985.

 Trovadores dos Seminários Nacionais da Trova - Antologia organizada pelo autor com Santa Inèze D. da Rocha - Edições Caravelas - Porto Alegre - 1985.

 Trovadores 86 - Organizada pelo autor com Antônio Soares - Edições caravelas - 1986.

 Trovadores do VI Seminário Nacional da Trova - cadernos Literários de nº 55/56 - Instituto Cultural Português - P. Alegre- 1986.

 Revista Ka Huna - nº 18, julho/ dezembro - 1986 - páginas 6 a 9. Editada por Mário Linário Leal, em Brasília - DF.

 Revista Brasília. Foto na capa da Revista em 1987 - Publicação do Jornalista Reis de Souza.

 Trovas da Latinidade - Organizador Diniz Félix dos Santos - Edições Poietiké - 1987 - Brasília - DF.

 Valores Literários do Brasil - Volume V - Selecionado poema com Medalha de Bronze em mais de mil trabalhos. - 1987 - página 24 - Brasília - DF.

 Trovadores 87 - Organizada pelo autor com Antônio Soares - Dois volumes. - Edições Caravelas - 1987.

 ‘‘Brasil Trovador – A Bíblia da Trova Brasileira’’, da Editora Codpoe, do RJ, em 1987. ‘‘Saudade em Trovas’’ Edições Plaquette, 1983. Coletânea de Arthur F. Batista, de São Paulo, com trova na página 20. Participação de 256 Trovadores, cada um com uma Trova.

 ‘‘Trovas da Constituinte’’, publicado pelo Jornal Cultural POIETIKÉ, de Brasília – DF, com organização de Diniz Félix dos Santos, em 1987. Participou também de TROVAS DA LATINIDADE, Coletânea de Trovas de vários Trovadores organizada por Diniz F. dos Santos. Trovas da Constituinte, organizada por Diniz Félix dos Santos, de Brasília, DF, 1987.

 ‘‘Trovas sobre o Mar’’ (1988) 10- Trovas sobre o Mar - Coletânea de Arthur Francisco Batista - Mirante Editorial - São Paulo - 1988 - Página 26.

 ‘‘Trovas sobre Primavera’’, organizadas também pelo Escritor Arthur F. Batista de São Paulo. 1988.

 ‘‘Anais do 1º Encontro Nacional de Trovadores de Petrópolis – RJ’’, Trovas publicadas na Obra, organizada por Maria de Fátima Brasil - 1989.

 Antologia da Trova Escabrosa. Obra organizada por Eno Teodoro Wanke em 1989. Trabalho de Clério Borges foi publicado na página 30.

 Dez Anos de Neotrovismo - Antologia - 1990 - Eno Teodoro Wanke - Páginas 29 a 36.

 O Máximo em Máximas - nº 2 - Autor: Rocha Ramos – Clério José Borges foi autor do Prefácio do Livro Emil Editora Ltda - Belo Horizonte - MG - 1991 - Organização póstuma das obras por Zeny de Barros Lana. Edição Post-mortem.

 "Curtindo os Netos" - Edições Plaquette - Eno Teodoro Wanke - 1993 - Capítulo 3 - "Com as netas no ES e MG" - Referências ao autor.

 "Escritores e Escritoras do Século 21"- Antologia Literária - Poema premiado "Fogo da Paixão"- página 33 - Litteris Editora - RJ – 1994

 "Grandes Poetas...Belas Poesias" - Antologia Poética nº 21, com 68 páginas, do Grupo Cooperarte de Literatura - Edição de Outubro de 1997. Poesias do autor nas páginas 19 e 20.

TROVAS COMO EXEMPLO.

1- Segredos do Bom Trovar, de Maria Thereza Cavalheiro, apresenta Trova do autor como exemplo do gênero cívico - São Paulo - página 19.

2- Introdução à Arte de Fazer Versos (Trova, Sextilha, Soneto) - De Adison do Amaral - Brasília - 1993. Exemplo de Trova para Escanção, na parte 49.

SELEÇÃO.

1- Sonetos sobre Trovas. – Livro de Eno Teodoro Wanke. Um Soneto de Clério José Borges com o título "Fazer Trovas" foi selecionado pelo escritor Eno Teodoro Wanke para o livro "Sonetos sobre Trovas".

2- Francisco Igreja - Dicionário de Poetas Contemporâneos - Rio de Janeiro - 1988. Verbete do autor. A edição de 1990, também apresenta verbete do os dados do autor.

3- Eno Teodoro Wanke - Várias publicações: "Vila Velha, Capital da Trova", de 1983; "Neotrovismo", de 1985; "Atuação Trovista", de 1985. Biografia e informações sobre o autor.

4- Enciclopédia da Literatura Brasileira - Editada pelo Ministério da Educação - Rio de Janeiro - Oficina Literária Afrânio Coutinho - 1990 - Dois Volumes - O verbete do autor está na página 335 do 1º Volume. Os dois volumes foram ofertados pelo escritor Eno Teodoro Wanke na solenidade de abertura do 10º Seminário Nacional da Trova, em Julho de 1990, no Salão do Palácio Anchieta, sede do Governo do Estado do Espírito Santo.

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

1) "Poemas da Pérola Capixaba - Antologia - Volume III", da Academia Marataizense de Letras, da cidade de Marataízes, (águas que correm para o mar), no sul do Espírito Santo.

2) Trovas e Poesias do Escritor Clério José Borges publicadas em diversos Jornais Brasileiros.

3) “Trovadores Capixabas”. Livro em parceria com os Poetas Matusalém Dias de Moura, Geraldo Fernandes e Albércio Nunes Vieira Machado.

ORGANIZADOR DE ANTOLOGIAS E COLETÂNEAS

ORGANIZOU as seguintes publicações onde teve Trovas e Poesias publicadas:

1) ‘‘Trovas Capixabas’’, com Capa do Desenhista e Trovador Milson Henriques. Edição do CTC – Clube dos Trovadores Capixabas, publicada em 1981.

2) ‘‘Feliz Natal, Boas Festas’’ – Publicação com Trovas de Trovadores do CTC. Capa de Jurandir Schmidt, em 1981, Edição do CTC – Clube dos Trovadores Capixabas.

3) ‘‘Ano Internacional da Pessoas Deficientes – Trovas’’, com capa de Jurandir Schmidt, em 1981 – Edição CTC – Clube dos Trovadores Capixabas.

4) ‘‘Trovadores Brasileiros’’, da Editora Shogun Arte. Edição de 1984, com 95 páginas.

5) Trovadores Brasileiros da Atualidade (1985). Obra lançada durante o V Seminário Nacional da Trova em 1985. Edições Caravela, de Porto Alegre, RS. Tiragem de 1000 exemplares, com 112 páginas. Esgotado.

6) Trovadores dos Seminários Nacionais da Trova. Antologia de Trovas, organizada por Clério José Borges e Santa Inéze da Rocha, do Instituto Cultural Português, da Cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Publicação da Editora, Edições Caravela, 1985, com 64 páginas. Na Capa um desenho de São Francisco de Assis, padroeiro dos Modernos Trovadores Brasileiro, em criação do Artista Plástico Baiano, já falecido, Licurgo da Silva Tadeu Neto, ou simplesmente, Licurgo. Foi organizador e teve Trovas de sua autoria publicadas na obra. Co-organizador, junto com Santa Inèze da Rocha. Tiragem de 1000 exemplares. Esgotado.

7) Antologia de Trovas ‘‘Trovadores 87’’. Co-organizador com Antônio Soares – Edições Caravelas – 1987 – Dois volumes. Literatura brasileira: Poesia. Antologia de Trovas. Inclui apresentações dos organizadores, texto 'Vale a pena aprender a metrificar?' de Eno Teodoro Wanke e nota sobre cada autor. Participação de 45 trovadores. Tiragem de 1000 exemplares. Com 124 páginas. Esgotado.

8) O Melhor dos Melhores. Trovas de vários Trovadores. Lançado em 1987. Coleção Capixaba. Editora Edições Caravela, de Porto Alegre, RS. Tiragem de 1000 exemplares. Esgotado.

9) Livro "Quinta Cult em Prosa e Verso" com fotos das Quintas Cult realizadas do mês de Setembro de 2012 a 28/11/2013, em promoção da Academia de Letras e Artes da Serra e Clube dos Poetas Trovadores Capixabas, CTC, quando foram homenageadas vários nomes da Literatura Capixaba, com a Comenda Mestre Álvaro, como Nélio Torres, Kátia Maria Bobbio Lima, Matusalém Dias de Moura, Gabriel Bittencourt, Clério José Borges, Teodorico Boa Morte, Paulo Negreiros, Marcos Arrébola, Getúlio Marques, Marcos Tavares, José Luiz Gobbi, Hipólito Alves, Wilson Nunes, Bárbara Perez, Andra Valadares, Valsema Rodrigues da Costa, Suzi Nunes e Milson Henriques entre outros. As homenagens foram nas Quintas Cult realizadas no Shopping Mestre Álvaro em Eurico Salles, Carapina, Serra, Espírito Santo. O livro foi uma Edição da Taba Cultural Editora do Rio de Janeiro. Contou também com Poesias dos seguintes autores: Regina Maura de Oliveira Babilon, Margarida Drumond de Assis, Renato Sastre Pratini, Rogério Salgado, Fabiani Rodrigues Taylor Costa, Edilson Celestino Ferreira, Geraldo Fernandes, Angélica Maria Villela Rebello Santos, Maria Immaculada Teixeira Schirmer, Maria do Rosário Silva Santos, Dinair Surdine, Carlos Dorsch, Avelino Camilo, Cleusa Lourdes Madureira Vidal, Clério José Borges e Marlusse Pestana Daher. Dados técnicos do livro: Formato: 14cm x 21cm. Papel de capa/cores: Cartão 250g/m2 - 4/0. Acabamento: Costura e cola. No. de páginas/Cores: 88 - 1/1. Papel do miolo: Off-Set: 75g/m2. Impressão: Off-Set. Organizador do Livro: Clério José Borges, Presidente da Academia de Letras e Artes da Serra e do Clube dos Trovadores Capixabas, CTC. O Projeto Cultural Quinta Cult foi um evento idealizado, organizado e realizado na cidade da Serra no Estado do Espírito Santo, através do trabalho voluntário dos Escritores e Acadêmicos, Clério José Borges de Sant Anna, na Coordenação Geral; Marcos Arrébola, como Apoio Técnico e Pedagógico e Levi Basílio no Marketing e Divulgação. Quinta Cult foi uma promoção conjunta da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS, do Clube dos Poetas Trovadores Capixabas, CTC.

LIVROS ESCRITOS POR CLÉRIO JOSÉ BORGES - LIVROS AUTORAIS

Clério José Borges publicou os seguintes livros:

1983

1) O Vampiro Lobisomem de Jacaraípe. Livro da Literatura de Cordel de Clério José Borges, com 8 páginas. No folheto é contada por Clério José Borges a lenda de um Vampiro que atormentava as pessoas em Jacaraípe, Serra, ES, em 1915. (Folheto de Cordel). Folclore Capixaba. Foram publicadas três Edições. A 1ª Edição é de 1983, com um total de 1 mil exemplares. O lançamento oficial da obra ocorreu em julho de 1983 durante a visita dos Poetas Trovadores, participantes do III Seminário Nacional da Trova, na Igreja dos Reis Magos, em Nova Almeida. Após a Missa em Trovas Clério José Borges falou sobre a obra e distribuiu 300 exemplares gratuitamente para todos os presentes na Igreja. A 2ª Edição é de 2004. Edição do CTC. 500 Exemplares. Trata-se de uma segunda edição do livro (folheto de 08 páginas) de Literatura de Cordel, abordando numa narrativa poética uma Lenda do Balneário de Jacaraípe, na Serra, ES. O Lançamento foi realizado no dia 09 de setembro de 2004, numa quinta-feira, com início às 19 horas, na Casa do Congo Mestre Antônio Rosa, na Praça João Miguel, na Serra, Sede. Participaram do evento a Secretaria de Promoção Social da Serra, Nazareth Liberato e os amigos, Valquílis José Carlini, conhecido por Coruja; o Artesão Paulinho, que constrói os Bonecos Gigantes na Serra Sede, Lourdinha, Liliane e filhas, Marcelo Furtado. Também estiveram prestigiando o lançamento do Livro de Clério José Borges, os Poetas Adir Ribeiro e Valdemir Ribeiro Azeredo. Presentes ainda os membros do Conselho Municipal de Cultura da Serra, Aurélio Carlos Marques de Moura, João Carlos Coutinho, Ernandes, Teodorico Boa Morte, entre outros nomes de destacada importância. EXPOSIÇÃO NO CEARÁ - A obra ‘‘O Vampiro Lobisomem de Jacaraípe” de Clério José Borges foi selecionado para representar o Estado do Espírito Santo, na 1ª Exposição de Literatura de Cordel do Estado do Ceará, realizada de 21 a 31 de agosto de 1987. O Diploma de Honra pela participação na Exposição no Estado do Ceará, datado de 31 de agosto de 1987, está assinado pelo então Secretário de Cultura, Turismo e Desporto do Ceará, José Maria Barros de Pinho. A 3ª Edição foi lançada oficialmente na quinta feira dia 10 de Outubro de 2021, no primeiro dia do XVIII Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores realizado na Arena Jacaraípe, na Avenida Abdo Saad, 714, centro do balneário de Jacaraípe, Serra, ES. Foi publicada pela Editora Canela Verde, de Vila Velha, com uma tiragem de 1000 exemplares. Na ocasião, além da obra ‘‘O Vampiro Lobisomem de Jacaraípe” de Clério José Borges também foram distribuídos 200 exemplares gratuitamente do Livro de Clério José Borges que conta a história do Chefe da Nação dos Índios Temiminós, Maracajaguaçu; do Padre Braz Lourenço, os dois fundadores da Aldeia Indígena que dá origem a Cidade da Serra e conta ainda a história de Araribóia e do Padre José de Anchieta cujo primeiro Milagre foi realizado na Aldeia de São João Batista, em Carapina.

1989

2) O TROVISMO CAPIXABA. Livro que relata a “História da Trova Capixaba”. Publicado com o selo da Editora Codpoe, (RJ), do Editor Laís Costa Velho, no ano de 1989, com 82 páginas. Tiragem 1000 exemplares. Embora tenha sido publicado no final de 1989, foi lançado oficialmente em 1990. Capa do Artista Plástico Baiano e já falecido, Licurgo da Silva Tadeu Neto. Esgotado. Nesta obra, Clério José Borges conta a História do Trovismo Capixaba, movimento em torno da Trova no Estado do Espírito Santo. São publicados Trovas e palestras proferidas por Clério José Borges e sócios do CTC - Clube dos Trovadores Capixabas. A obra foi lançada em julho de 1990, em Vitória – ES, no Palácio Anchieta (Sede do Governo do Estado), durante o Décimo Seminário Nacional da Trova. O Livro teve o apoio do DEC – Departamento Estadual de Cultura do Espírito Santo e da Aracruz Celulose. Prefácio de um dos mais importantes pesquisadores do Folclore do Estado do Espírito Santo, que foi o Professor Guilherme Santos Neves. Antes de falecer, o professor Guilherme Santos Neves, no período de 1980 a 1989, participou de algumas promoções do Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, chegando a prefaciar o livro “O Trovismo Capixaba”, de Clério José Borges, publicado em 1990.

1996

3) ALVOR POÉTICO. Livro individual de Clério José Borges, com 52 páginas. Tiragem 1000 de exemplares. ALVOR POÉTICO é um livro de Poesias, com Sonetos, Trovas e Haicai. Publicado com o selo da Editora João Scortecci, de São Paulo. Edição de 1996. Clério José Borges realizou o lançamento do seu livro ALVOR POÉTICO, no dia 31 de maio de 1996, na sede da Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal da Serra, ES. Os convites com a reprodução da capa do livro foram ofertados pela empresa Viação Praiana. Cada pessoa que adquiriu o livro recebeu uma camisa com uma poesia de Clério. A Camisa foi patrocinada pelas empresas Massas Natália, Supermercado Biazutti e Vereadora Márcia Lamas. Foi oferecido um coquetel aos presentes. O músico Valtemar Ribeiro Azeredo, irmão do Poeta Valdemir Ribeiro Azeredo fez uma apresentação especial, cantando várias músicas de sucesso na época. Foram feitas filmagens em vídeo por Ricardo Falcão, Investigador da Polícia Civil e por Guilherme Piassarolo. Foram vendidos um total de 150 livros e várias pessoas estiveram presentes, entre as quais alguns familiares (Ronaldo, Aluir e Josemar), sócios do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, políticos (Vereadora Márcia, Sargento Valter) e amigos: Escrivã Iracema; Moacir Malacarne; Marisa Barbosa; Cleusa Lourdes Madureira Vidal; Marcos Barbosa; Valter (que em 2002 era Vice-Prefeito da Serra); Poeta Valdemir Ribeiro Azeredo; Escritora Tereza Vitória Monteiro, falecida em dezembro de 2002; Zenaide Emília Thomes Borges; Sandra Geralda Amorim Bunges e Sydney da Cooperativa dos Novos Poetas. Também presente o Escritor Paulo José de Oliveira, da Cidade de Formiga, MG. LANÇAMENTO DO LIVRO EM MAGÉ, RIO DE JANEIRO - Nos dias 30, 31 de agosto e 1 de setembro de 1996, Clério José Borges lançou o Livro "Alvor Poético" no Segundo Congresso Nacional da Trova na Cidade de Magé – Rio de Janeiro. O evento foi no auditório do Hotel Canopus, onde Clerio realizou palestra abordando a participação dos Trovadores na Internet, a Rede Mundial de Computadores e o tema A Política e a Trova, destacando a importância de os escritores procurarem afinar-se com candidatos políticos que tenham reais compromissos com a valorização da Cultura Brasileira e de modo especial com a Poesia e com a TROVA. O evento foi organizado pela "Casa do Mestre", de Magé, presidida pelo Jornalista Jorge da Matta Freire. No segundo dia do evento, o lançamento do Livro, "ALVOR POÉTICO", ocorreu no Auditório da Viação Primavera.

1988

4) HISTÓRIA DA SERRA. Clério José Borges lançou três Edições do Livro História da Serra. Em 1998, 2003 e 2009. A primeira Edição foi lançada oficialmente no dia 22 de maio de 1988, uma sexta-feira, na sede Social do Serra Futebol Clube ao lado da agência do Banco Banestes, na Serra Centro. A segunda Edição foi lançada oficialmente no dia 12 de setembro de 2003, na Casa do Congo “Mestre Antônio Rosa”, na Praça João Miguel na Serra Centro. A terceira edição teve cerca de cinco lançamentos sendo na Serra Centro realizada no dia 30 de abril de 2009. No total foram mais de cinco mil exemplares de Livros vendidos e alguns doados para Professores, estudantes, bibliotecas e Escolas. Todas as três edições estão esgotadas. A obra "História da Serra", de Clério José Borges em sua 1ª Edição foi eleita como a MELHOR publicação de 1998, no gênero prosa no Brasil. A cerimônia oficial de premiação foi realizada em solenidade presidida pela professora e Acadêmica, Maria Aparecida de Mello Calandra, IWA, Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Brasil, na cidade de Mogi das Cruzes - São Paulo, no dia 08 de maio de 1999, no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, localizado no Centro Histórico da Cidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo. A primeira Edição foi publicada, com recursos do próprio autor, em 1998. O lançamento no dia 22 de maio de 1988, uma sexta-feira, foi realizado na sede Social do Serra Futebol Clube ao lado da agência do Banco Banestes, na Serra centro. Foi uma grande festa, com a participação dos Acadêmicos da ALEAS, Academia de Letras e Artes da Serra e foi realizada, com a presença de aproximadamente 1.000 pessoas, nas instalações do Clube "Serra Futebol Clube", na Sede do Município, com a participação da Banda de Música, "Estrela dos Artistas" e da Banda de Congo "Konshaça". A 2ª Edição (Capa amarela) foi lançada em 2003, com 242 páginas. O lançamento da Segunda Edição foi realizada na Casa de Congo Mestre Antônio Rosa, na Praça João Miguel, na Serra Sede. Entre as Autoridades presentes, a professora Sandra e Gilson Gomes, Berenice Albuquerque, Márcia Lamas e Aurélio Carlos Marques de Moura. Investigador Marcos Barbosa e sua esposa Marisa e o Acadêmico João Miguel Feu Rosa, ex Deputado Federal. Acadêmica Márcia Lamas e na época a Vereadora Brice Bragatto. A 3ª Edição foi lançada em 2009. O evento aconteceu na Casa de Congo Mestre Antônio Rosa, na Praça João Miguel, na Sede do Município da Serra, ES, no dia 30 de Abril de 2009, Quinta feira, Véspera do feriado do Dia do Trabalho. O evento teve o Apoio da Prefeitura da Serra, através da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, Conselho Municipal de Cultura e a Lei de Incentivo à Cultura da Serra, Lei Chico Prego. O Livro com quase 300 páginas conta a história da fundação da Cidade da Serra, no Estado do Espírito Santo apresentando aspectos da Cultura, do Folclore e do Turismo e, foi vendido a um Preço especial de R$ 20,00 (Vinte Reais). O Lançamento foi excelente e contou com a presença de Dois Deputados Estaduais, Vanildo Sarnáglia e Sargento Valter. Um Vereador, Bruno Lamas e a ex-vice-Prefeita, Márcia Lamas, o ex-vereador Tio João (João de Deus Corrêa), o ex-Prefeito de Vila Velha, Max Filho e o ex-Governador do Estado do Espírito Santo, Max Freitas Mauro. Foram registradas também as seguintes presenças: Osmar Nascimento, na época Secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer; Terezinha Pimentel, da Associação das Bandas de Congo da Serra, Escritor Aricy Curvello; Poeta e Escritor Valdemir Ribeiro Azeredo; o Empresário José Cajuza de Moraes; o Carnavalesco Marcos Caran e Jornalista Maurilen de Paulo Cruz, o Mauri. Ainda presente uma Banda de Congo, o poeta Moacir Malacarne e o Artista Plástico Genésio Jacob Tute e esposa. Na entrada da Casa do Congo onde era realizado o lançamento do livro, foi colocado um Boneco do Parque de Diversões Yahoo, um dos patrocinadores do evento.

2006

5) SERRA EM PROSA E VERSOS - POETAS E ESCRITORES DA SERRA. Livro Poetas e Escritores da Serra, com capa de Paulo Dornelles. Uma pesquisa realizada pelo Escritor Clério José Borges, reunindo 147 Poetas com textos sobre a História da Serra e sobre fatos e personagens da Cidade da Serra, no Espírito Santo. Um total de 147 Poetas e Escritores nascidos ou residentes no Município da Serra, no Estado do Espírito Santo. O lançamento solene foi realizado no dia 15 de Setembro de 2006 e o Livro foi publicado com recursos da Lei Chico Prego e, com apoio das Empresas Arcelor Brasil – CST e ADSERVIS. Na Sessão Solene esteve presente representando o Prefeito Municipal, a Secretária de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer, Anna Luzia Lemos Saiter e a grande maioria dos 147 Poetas participantes do livro e mais 30 lideranças culturais da Serra que foram homenageados com Diplomas assinado pelo Presidente Adir Paiva e 1º Secretário Euclides Jorge Filho. No evento estiveram participando da mesa que dirigiu os trabalhos, Maria Helena Pagotto, representando a CST, a Secretária Anna Saiter, o Historiador João Luiz Castelo Lopes Ribeiro, o Jornalista Marcello Furtado, representando a Academia de Letras e Artes da Serra. Do Rio de Janeiro estiveram presentes os Poetas, Luiz Carlos do Couto da Cidade de Cantagalo e a professora Creuzely Ferreira, da capital carioca. Presidindo a Sessão Solene da Câmara Municipal de Vereadores, o Vereador João de Deus Corrêa, o Tio João, que diante do Plenário lotado da Câmara Municipal, fez emocionado discurso saudando a todos os presentes. Na ocasião foi comemorado o Dia do Historiador Serrano.

2007

6) ORIGEM CAPIXABA DA TROVA. Livro de Clério José Borges sobre a origem Capixaba da Trova, composição poética de quatro versos sete silábicos, com rima e sentido completo. Coleção Neotrovismo Capixaba. Editora CTC 1997 - 2007. 1000 Exemplares. O Livro Origem Capixaba da Trova foi lançado no dia 03 de outubro de 2007, na Casa do Congo Mestre Antônio Rosa, na Serra Sede, um dia antes da Sessão Solene comemorativa do Dia Municipal do Poeta Trovador, realizado na Câmara Municipal da Serra.

2010

7) DICIONÁRIO REGIONAL DE GÍRIAS E JARGÕES. São mais de Dez mil Gírias e Jargões coletados pelo Escritor Clério José Borges durante seu trabalho profissional como Escrivão de Polícia da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo. São Gírias da Malandragem e dos Policiais. Gírias dos Noiados e até das Patricinha. Gírias do nosso povo brasileiro. A Academia de Letras e Artes da Serra e o Clube dos Poetas Trovadores Capixabas, CTC, promoveram com êxito o lançamento de mais um Livro do Poeta Escritor e Trovador Clério José Borges de Sant Anna. O lançamento de mais um Livro de Clério José Borges ocorreu no dia 05 de Novembro de 2010, Sexta feira, durante a solenidade de abertura do VII CONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES, na Sede da Associação de Moradores do Bairro Eurico Salles, AMBES, na Rua dos Colibris, quadra 10, Eurico Salles, Carapina, Serra, ES. Um segundo lançamento foi realizado na Cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais, no 7 º Belô Poético, no dia 14 de julho de 2011, organizado pelo escritor Rogério Salgado. O Belô Poético foi realizado de 14 a 16 de julho de 2011. O Belô Poético é um Encontro Nacional de Poesia realizado na Cidade de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais criado em 2005, pelos poetas Rogério Salgado e Virgilene Araújo e reunia poetas de vários Estados do país e também poetas estrangeiros. O evento de 2011, foi de 14 a 16 de Julho, e homenageou, entre outros, o Escritor Capixaba, Clério José Borges, que na ocasião proferiu uma palestra sobre Conselhos Municipais de Cultura e lançou o seu Livro Dicionário Regional de Gírias e Jargões, uma obra de 248 páginas, sendo sua leitura proibida para menores de 18 anos, já que por ser um Dicionário, possui palavrões. O Escritor e Historiador, Clério José Borges, na vida profissional, colecionou, Gírias usadas por Policiais e pela Malandragem sendo a obra publicada em Livro impresso. O livro de Clério José Borges, antes de ser publicado foi destaque em reportagens dos Jornais: "FOLHA DE SÃO PAULO" (Caderno SINAPSE, edição de 24/06/2003); "A TRIBUNA", (17/08/1998) e "A GAZETA", de Vitória, ES. (30/06/2003). A Gíria é a segunda língua dos brasileiros.

2015

8) SERRA, COLONIZAÇÃO DE UMA CIDADE. Publicação contando a história da colonização da cidade da Serra, localizada na Região metropolitana da Grande Vitória, ES. A Edição foi lançada em 2015, com recursos da Lei Chico Prego de Incentivo à Cultura e apoio da Arcelor Mittal Tubarão, SunCoke Energy, Conselho Municipal de Cultura e Prefeitura Municipal da Serra. 156 páginas. Oficialmente o Livro teve CINCO Lançamentos: PRIMEIRO LANÇAMENTO – JARDIM CAMBURI. Na sexta-feira, dia 18 de Setembro de 2015, às 19 horas, no Café com Letras, do Shopping Norte Sul, em Jardim Camburi (Vitória). SEGUNDO LANÇAMENTO CÂMARA MUNICIPAL DA SERRA. Dia 24 de setembro, uma quinta-feira, às 18 horas, na Câmara da Serra (Serra, Sede), junto com a sessão solene comemorativa do Dia Municipal do Historiador. Também neste dia e nos dois anteriores (22 e 23), exposição de livros de autores capixabas, na área de chegada à Câmara. Destaque para as presenças de Acadêmicos, Vereadores e da então Vice-Prefeita Lourência Riani e da Professora Josinete Braga, com vários de seus alunos. Na ocasião foi comemorado o Dia do Historiador na Serra. O livro foi ofertado gratuitamente. Inicialmente o livro era gratuito para as primeiras 100 pessoas que chegaram para a sessão solene. Contudo como o público foi superior a cem pessoas, mais livros foram distribuídos gratuitamente, num total de 168 exemplares. (Um exemplar por pessoa). TERCEIRO LANÇAMENTO. SEDE DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO ESPÍRITO SANTO EM VITÓRIA. O livro também foi lançado no dia 30 de setembro, uma quarta-feira, às 18 horas, durante o encontro semanal dos membros do IHGES (Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo), no Parque Moscoso (Vitória). Destaque para a presença do Presidente do IHGES, Dr. Getúlio Neves, Clério e do Vereador Joel Rangel, no lançamento na Sede do Instituto Histórico Geográfico do ES em Vitória. Na ocasião os presentes puderam degustar a especialidade da culinária Serrana, o Mondrongo comida típica da época dos Negros Escravizados. QUARTO LANÇAMENTO. CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA. Dia 2 de outubro, uma sexta-feira, às 18 horas, na Câmara Municipal dos Vereadores de Vitória (no bairro Bento Ferreira), junto com a sessão solene comemorativa do Dia Municipal da Trova, na qual foram entregues os prêmios dos vencedores de Concursos de Trovas. Cada uma das primeiras 50 pessoas que chegaram para a sessão solene, na Câmara Municipal de Vitória ganharam de presente, um exemplar do livro de Clério, mediante senha. QUINTO LANÇAMENTO DO LIVRO. ACADEMIA DE LETRAS DE VILA VELHA. No dia 30 de outubro, uma sexta-feira, às 19 horas, o lançamento solene ocorreu na Academia de Letras Humberto de Campos, na Prainha (Vila Velha). Foram distribuídos gratuitamente 50 exemplares. O Destaque foi a presença do ex-Governador do Espírito Santo, Max de Freitas Mauro. Foram Destaques ainda no lançamento de Vila Velha o Acadêmico Matusalém Dias de Moura, o Presidente da Academia de Letras de Vila Velha, Acadêmico, Horácio Xavier; o Vereador Joel Rangel e a Acadêmica e Mestre de Cerimônias do evento Professora Valsema Rodrigues da Costa. Também presentes a Acadêmica Angela Veríssimo e a Acadêmica Soraya Assad e a professora Luiza Angélica Braga Ribeiro, Roberto Vasco, Cleusa Madureira Vidal e filha; a Senhora Átila e o Senhor José Borges Ribeiro Filho, o Zequinha. Ainda presentes, Lia Noronha e a Acadêmica Maria Francisca, Repentista Pedro Maciel da Silva, o Ceará; Zenaide Emília Thomes Borges; Néia e Ronaldo Braga Ribeiro e Vera Lúcia Coser e acompanhante.

2022

9) MARACAJAGUAÇU BRAZ LOURENÇO JOSÉ DE ANCHIETA ARARIBÓIA CARAPINA SERRA NOVA ALMEIDA ÍNDIOS E JESUÍTAS. O primeiro lançamento oficial foi pela Internet, por causa das restrições de eventos em razão da Pandemia do Corona Vírus, no dia 01 de Novembro de 2022. O Livro “Maracajaguaçu, Braz Lourenço, José de Anchieta, Araribóia. Carapina, Serra, Nova Almeida. Presença dos Índios e dos Padres Jesuítas no Espírito Santo” teve o apoio institucional a Prefeitura Municipal da Serra, Secretaria Municipal de Turismo Cultura Esporte e Lazer, Fundo Municipal de Cultura Paulo Negreiros, Conselho Municipal de Cultura da Serra, Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Cultura e Lei Aldir Blanc. A obra destaca os heróis, Maracajaguaçu, Braz Lourenço, José de Anchieta e Araribóia. Também apresenta informações sobre a fundação de Carapina, Serra, Nova Almeida na Grande Vitória, ES. Araribóia significa Cobra Feroz, das Tempestades. “Araib”, em Tupi, significa “Tempo Mau, Tempestade, Tormenta” e “Bói” significa “Cobra”. Araribóia era filho de Maracajaguaçu (Gato Bravo Grande) e nasceu em 1524, na Ilha de Paranapuã, também chamada de Paranapecu, atual Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Em 1554, os Tamoios venceram uma batalha com sua tribo e os Temiminós se mudaram para a Capitania do Espírito Santo, onde esteve, acompanhando seus pais e sua gente, durante dez anos, de 1554 a 1564. Residiu na região de Santa Cruz, atual Município de Aracruz e depois, em 1556, nas proximidades da montanha do Mestre Álvaro, na Serra. Em 1560 o segundo Governador Geral do Brasil, Mem de Sá vai combater os franceses no Rio de Janeiro. Passa pelo Espírito Santo e convoca os Temiminós, levando o Cacique Maracajaguaçu e seu filho Araribóia e outros Índios Flecheiros. Já no dia 15 de março de 1560 a expedição encontra -se no Rio de Janeiro, em plena batalha contra os Franceses. Mem de Sá promove um ataque à Ilha Henri e consegue vencer, destruindo o Forte Coligny. Em episódio com contornos de lenda, Araribóia teria atravessado as águas da baía a nado para liderar o assalto ao Forte Coligny, feito decisivo na derrota aos franceses. Derrotados os franceses conseguem escapar em grande número, refugiando-se no Continente, abrigados pelos Índios Tamoios, seus aliados. O ataque a Ilha Henri está relatado em carta do padre Francês André Thevet na obra “La Cosmographie Universelle", editada em Paris, França, em 1575. Lá constam referências aos atos de bravura do Índio fundador da Serra, Maracajaguaçu e de seu filho, fundador de Carapina, Araribóia. A publicação de Clério José Borges teve o patrocínio da Prefeitura Municipal da Serra, Secretaria de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer, Conselho Municipal de Cultura, Fundo Municipal de Cultura Paulo Negreiros, Ministério do Turismo, Secretaria Municipal de Cultura e Lei Aldir Blanc.

2022

10) A MULHER HEROÍNA DO QUEIMADO, AISHA KETO KOROWE DETOKUMBO, BENEDITA TORREÃO, PRINCESA QUE VEIO DE ALÉM-MAR. O livro “A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que veio de além mar”, premiado no edital de seleção de projetos nº 18/2021, de produção e difusão de obras literárias e incentivo à leitura da Secretaria da Cultura (Secult), e, editado com recursos do Funcultura, de autoria do Escritor, Pesquisador e Historiador Capixaba, Clério José Borges de Sant Anna, associado do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e, atual presidente fundador da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, antigo Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, procura dignificar e honrar a luta da mulher heroína da Revolta dos Negros Escravos do Distrito do Queimado, ocorrida na Grande Vitória, ES, em 1849, de nome Africano, Aisha Keto Korowe Detokumbo que no Brasil transforma-se em Benedita Torreão, a Bastiana do Queimado, princesa que veio do além mar, benzedeira e a médica do povo. O autor Clério José Borges realizou um pré-lançamento, no dia 02 de agosto de 2023, no Auditório do Colégio Marista, na Cidade de Colatina, no norte do Estado do Espírito Santo, durante a Sessão Solene de posse dos membros Acadêmicos Fundadores da Academia de Letras e Artes de Colatina. Nos dias 17, 18 e 19 de agosto de 2023, na Feira Literária de Piúma, na Cidade de Piúma, Sul do Espírito Santo foram realizados lançamentos do mesmo livro de Clério José Borges, “A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que veio de além-mar”. No dia 29 de agosto de 2023, uma terça feira, com início às 19 horas, o Livro foi também lançado durante o Projeto Viagem pela Literatura da Biblioteca Pública Municipal Adelpho Poli Monjardim, da Prefeitura Municipal de Vitória, ES, sob a direção da Produtora Cultural, Elizete Caser, onde também foi realizado um Sarau Poético de encerramento do mês do folclore, o mês de agosto, com a participação da ACLAPTCTC. Também foram realizados lançamentos nos dias 26 de agosto, 30 de setembro e 28 de outubro no Sarau Poético Sábado Cult, no Shopping Tiffany Center em Vitória, ES e Lançamento Oficial na Cidade da Serra, ES, no dia 28 de setembro de 2023, na solenidade realizada em comemoração do Dia Municipal da Trova e do Dia Municipal do Historiador da Serra, no Auditório da Câmara Municipal de Vereadores da Cidade de Serra. Novo lançamento foi realizado na Festa Literária de Piúma (FliPiu), que aconteceu em Julho de 2024. LANÇAMENTO OFICIAL DO LIVRO NO SALÃO NOBRE DO PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO, O PALÁCIO ANCHIETA. O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), realizou, na noite da segunda-feira, dia 08 de julho de 2024, o lançamento coletivo de livros produzidos com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), ocasião em que houve o lançamento coletivo de livros de 22 autores capixabas contemplados pelo edital de Produção Literária e Incentivo à Leitura, da Secult. Além de sessão de autógrafos com os próprios autores houve a distribuição gratuita de 60 livros de cada autor presente. Entre as obras que foram lançadas e distribuídas estavam A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que Veio de Além-Mar, de Clério José Borges; Fevereiro Sangrento II - Caos Generalizado, de Marcos Bubach; Fogo de Palha, de Carla Guerson e La Abuela, de Marina Jordem Almança Possatti. A solenidade teve a presença do governador Renato Casagrande; do secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha; e do filósofo indígena, escritor, ativista ambiental e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Ailton Krenak.