Palestras e Teses apresentadas no XXI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores realizado no Auditório do Centro Cultural e Turístico Máximo Zandonadi na Cidade de Venda Nova do Imigrante ES

ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES – ACLAPTCTC - VITÓRIA – SERRA, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – BRASIL. Antigo CLUBE DOS TROVADORES CAPIXABAS, CTC. Registro no Cartório do 1º Ofício da 2ª Zona da Serra, Pessoa Jurídica sob o N.º 17.779, em 11/05/2018 e N.º 7.300, em 25/05/2018. / CNPJ N.º 30.725.599/0001-91 - Rua dos Pombos, 2 – Eurico Salles, Carapina, Serra, ES. CEP: 29160-280.

Contatos Presidência: Tel.: 27 3328 0753 / 27 9 92 57 82 53; clerioborges2013@gmail.com; Contatos com a Secretaria Geral: robertovasco@hotmail.com – Tel.: 27 - 9 99 63 04 71.

XXI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores no Auditório do Centro Cultural e Turístico Máximo Zandonadi na Cidade de Venda Nova do Imigrante nas Montanhas Capixabas, às margens da Estrada Rodovia Federal BR 262, que liga Belo Horizonte à Capital Vitória ES. Venda Nova fica a 110 quilômetros da Capital Vitória do Estado do Espírito Santo.

XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES, UM EVENTO REALIZADO HÁ 44 ANOS NO ESPÍRITO SANTO COM A ORGANIZAÇÃO DE CLÉRIO JOSÉ BORGES

Agradecemos aos Patrocinadores deste Congresso. Agradecemos ainda o apoio do Prefeito Paulinho Mineti, do Chefe de Gabinete Marcos Grillo e do Sr. Fábio Altoé da Secretaria de Cultura e ao ilustre Presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Herivelto Uliana, bem como a Vereadora Aldi Caliman que iniciou os contatos iniciais para que este evento cultural fosse realizado em Venda Nova do Imigrante. Agradecemos aos demais Vereadores Municipais, ao Padre da Paróquia São Pedro Apóstolo e Agradecemos ainda aos Patrocinadores: SICOOB – Rádio FMZ, 107, 1 – Casa da Cultura – Festa da Polenta – Governo do Estado – Convention e Bureau Montanhas Capixabas – Multishow – Sebrae – Senac – FeComércio - Embalagens SAMJ e Orquidário Lô Caliman, bem como todas as pessoas que direta ou indiretamente ajudaram na organização deste Evento. Muito obrigado.

Este evento é tão honroso para a nossa Academia e para o Estado do Espírito Santo que registramos a presença de Acadêmicos do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Minas Gerais. Uma grande honra para todos nós termos a presença de tão seleto público, junto com o seleto público e Corpo Acadêmico do Estado do Espírito Santo.

Este evento é realizado também em homenagem ao QUADRAGÉSSIMO QUARTO Aniversário de Fundação do Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, entidade cultural de divulgação da Poesia e da Trova, fundada no Espírito Santo no dia 1º de julho de 1980 e que no dia 18 DE NOVEMBRO DE 2017, ganhou STATUS de ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES.

Histórico - O Clube dos Trovadores Capixabas, CTC foi fundado por Clério José Borges, Trovador Capixaba, a 1º de julho de 1980. Para comemorar o aniversário do CTC, foram organizados anualmente os Seminários Nacionais da Trova, que aconteceram de 1981 ao ano 2000, sendo que em 2001 foram iniciados os Congressos Brasileiros de Trovadores, que não possuem uma regularidade anual e nem de local. Em 2016 o evento foi realizado na Cidade de GUARAPARI e em 2017, o Congresso foi realizado na Cidade de CASTELO. Em 2018 o nosso Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores FOI realizado em duas cidades, IÚNA em julho, de 05 a 08, de quinta a Domingo e, em SANTA TERESA, de 15 a 18 de novembro. Nos anos seguintes os Congressos foram realizados em ANCHIETA, depois novamente em Iúna e nos anos seguintes em Jacaraípe, Serra, ES e nas Cidades de Santa Maria de Jetibá, na Barra do Jucu em Vila Velha e este ano nesta Cidade de VENDA NOVA DO IMIGRANTE

POR DECISÃO DE DIRETORIA EM REUNIÃO REALIZADA NO ÚLTIMO SÁBADO, DIA 18 DE NOVEMBRO DE 2017, O CTC CLUBE DOS TROVADORES CAPIXABAS FOI ELEVADO AO “STATUS” DE ACADEMIA DE LETRAS E ARTES, COM O TÍTULO DE ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES, DE SIGLA ACLAPTCTC.

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MEMBROS DA DIRETORIA PRESENTES PARA QUE SE POSICIONEM A FRENTE PARA A FOTO HISTÓRICA DA DIRETORIA

Presidente da Diretoria Executiva: Clério José Borges de Sant Anna.

Vice-Presidente da Diretoria Executiva: Kátia Maria Bobbio Lima.

Secretário Geral da Diretoria Executiva: João Roberto Vasco Gonçalves.

1ª Secretária da Diretoria Executiva: Sandra Lúcia de Souza Santos.

Tesoureiro Geral da Diretoria Executiva: Clérigthom Thomes Borges. Clérigthom está envolvido na organização do evento estará conosco mais tarde.

Conselho Fiscal. Conselheiro Fiscal Titular Presidente: Edilson Celestino Ferreira. Conselheiro Fiscal Titular Vice-Presidente: Andréia da Silva Fraga. Andréia está envolvida na organização do evento estará conosco mais tarde. Conselheiro Fiscal Titular Secretário: Jacimar Berti Botti e Conselheiro Fiscal Suplente: Emílio Soares da Costa.

Fazem ainda parte da Diretoria da nossa Academia:

Diretora Vice-Presidente de Relações Públicas, Acadêmica Advanir Rosa; Diretora Vice-Presidente de Comunicação, Acadêmica Fabíola Sampaio; Diretora Vice-Presidente de Administração, Acadêmica Marinalha Chamone e Diretora Vice-Presidente Institucional, Acadêmica, Adriana Dutra Amaral e CRISTIANA ANA LIMA.

Também fazem parte da Diretoria:

Lenaldo Ferreira da Silva, Cadeira de Efetivo Titular Número 42, como Diretor Vice-Presidente do Departamento de Estratégias de Relacionamento, auxiliando no trabalho de Relações Públicas;

Fernanda Aparecida de Oliveira da Silva Silvério, residente na Cidade de Santa Isabel, SP, Cadeira 83 de Correspondente, como Diretora Vice-Presidente do Departamento de Mídias Sociais;

Acadêmico Wallace Bertoli Moreira, Cadeira de Efetivo Titular Número 41, como Diretor Vice-Presidente do Departamento de Arquivo e Bibliotecário.

Diretora Vice-Presidente, Mestre de Cerimonias Oficial: Margareth Gonçalves Pederzini.

CONVOCAMOS AINDA OS MEMBROS DO CONSELHO CULTURAL:

O Conselho Cultural é um Departamento criado pela Diretoria Executiva destinado a análise de currículos de pretendentes ao cargo de Acadêmicos da Academia, sempre que necessário será CONVOCADO A OPINAR SOBRE ASSUNTOS DE NATUREZA CULTURAL. O Conselho Cultural foi eleito em Assembleia Geral Ordinária de 27 de janeiro de 2024 é composto dos Acadêmicos:

1) Acadêmico Edilson Celestino Ferreira - Presidente do Conselho

2) Acadêmico João Roberto Vasco Gonçalves - Vice-Presidente do Conselho

3) Acadêmica Maria Elisabeth Vargas Peixoto, BETH VARGAS - Secretária do referido Conselho.

4) Acadêmicos, Clério José Borges e Zenaide Emília Tomes Borges membros vogais do referido Conselho.

CONVOCAMOS AINDA O CONSELHO DE DECANOS:

O CONSELHO DE DECANOS é composto de Intelectuais da Melhor Idade, acima de 70 anos, da ACLAPTCTC e ex Sócios do antigo CTC, Clube dos Trovadores Capixabas. O primeiro Conselho foi ACLAMADO, por unanimidade em Assembleia Geral de 27 de janeiro de 2024, com o título de MESTRES POR CAUSA DA HONRA, PRO OMNI VITA.O Conselho de Decanos, quando convocado pela Diretoria, é destinado a análise de assuntos administrativos e culturais.

CONVIDAMOS OS CONSELHEIROS PRESENTES QUE SE POSICIONEM A FRENTE:

1 – Clério José Borges

2 – Roberto Vasco

3 – Matusalém Dias de Moura

4 – Carlos Dorsch

5 – Cleusa Lourdes Madureira Vidal

6 – Valsema Rodrigues da Costa

7 – Magnólia Pedrina Sylvestre

8 – Albércio Nunes Vieira Machado

9 – Kátia Maria Bobbio Lima

10 – Geraldo Fernandes

11 – Zenaide Emília Thomes Borges

12 – Soêmia Pimentel Cypreste

13 – Edilson Celestino Ferreira

14 - Maria Elisabeth Vargas Peixoto, BETH VARGAS

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---------------- ALGUMAS PALESTRAS REALIZADAS DURANTE O XXI CVONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES EM VENDA NOVA DO IMIGRANTE 0 ES, DE 06 A 09 DE JUNHO DE 2024

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PALESTRA 01

IRENI PETERLE BRIOSCHI

DISCURSO DA PRESIDENTE DA ALAVENI - ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ACADÊMICA IRENI PETERLE BRIOSCHI

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Saúdo as Autoridades aqui presentes, os Presidentes das Academias de Letras e Artes, senhoras, senhores. Boa Noite!

Senhor Deus, curvo-me à luz de Tua face, agradecendo por tudo que sou e pelo que ainda serei um dia.

Que alegria estar aqui neste momento recebendo a todos e partilhando das atividades culturais de nosso XXI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores e muito mais feliz ainda, pelo Município de Venda Nova do Imigrante, ter sido o escolhido para sediar tão grande evento.

Vou fazer uma breve apresentação sobre A FUNDAÇÃO E OS ACADÊMICOS DA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE.

“Uma Academia de Letras é, possivelmente, a maior referência no mundo cultural de uma cidade, de um estado e de um país. Propaga a cultura de um povo. Estimula o desenvolvimento da literatura, além de premiar os méritos dos seus mais destacados cultores das letras”. (citar o autor da frase)

A arte é a expressão simbólica da criatura que procura manifestar seu estado interior, brindando-nos com as mais belas realizações, na variada gama das linguagens artísticas que nos fazem identificar a essência mais profunda do ser humano.

Os Acadêmicos de letras são a vanguarda do movimento literário de todas as cidades. Uma Academia de Letras, reúne os nomes mais expressivos da literatura e da Arte de cada Estado ou Município.

No dia 25 de julho de 2023, dia nacional do escritor, tivemos o privilégio de fundar a Academia de Letras e Artes de Venda Nova do Imigrante, com a ajuda inestimável do Presidente da ACLAPTCTC, o poeta trovador Clério José Borges de Sant’Anna, e outros membros dessa renomada Arcádia que hoje promove em nosso município, este importante XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES. Fui honrada com a presidência da Instituição e na data de 16 de março de 2024, vinte Acadêmicos se tornaram imortais em solenidade de posse aqui neste Centro Cultural Máximo Zandonadi. Foi um evento maravilhoso, agraciado com presença dos fundadores da Academia, seus amigos e familiares, autoridades municipais e pela presença da ilustre dama da literatura capixaba, professora emérita da UFES, Esther Vieira Abreu de Oliveira, Presidente da Academia Espírito-santense de Letras.

Agora, Venda Nova do Imigrante possui seus ilustres acadêmicos imortais. Imortalidade adquirida pelos seus feitos, pelas suas obras, que jamais serão esquecidas. A Academia de Letras e Artes de Venda Nova do Imigrante, recebeu a sigla ALAVENI.

O Patrono da ALAVENI é o saudoso escritor Benjamim Falchetto. Dentre tantos nomes merecedores de tal título, foi ele o escolhido para patrono da Academia. Tarefa difícil discorrer sobre a importância desse escritor e desbravador que serviu de inspiração para a sociedade venda-novense. Esposo, pai, avô, empreendedor, administrador, religioso, cantor, compositor, maestro, ator, poeta e escritor, é autor do Hino de Venda Nova do Imigrante e do livro “O Tesouro Escondido”. Enfim, verdadeiro patrimônio cultural de nossa cidade.

Informo neste momento os nomes dos Acadêmicos Titulares e Correspondentes que tomaram posse no dia 16 de março de 2024, com seus respectivos patronos e patronesses.

01- IRENI PETERLE BRIOSCHI – Presidente da ALAVENI – Cadeira n° 01 – autora dos livros Quatro Cantos (ainda não Contei tudo), Revelações (Contando os Quatro Cantos). Patrono: Jorge Amado.

02- CARLA CALIMAN TERRA – Jornalista e Vice-Presidente da ALAVENI. Integra a Diretoria de Comunicação e Projetos. Patrono: o poeta Manoel de Barros.

03- IZABEL ULIANA BASTOS – Graduada em Pedagogia, com duas especializações. Escritora e poetisa. Seu livro leva o título: Retalhos de Memória – um ser, muitas vidas. O Hino da ALAVENI também é de sua autoria. É a Secretária Geral da ALAVENI. Ocupa a Cadeira n° 3 – Sua Patronesse é Cora Coralina.

04- ALDI MARIA CALIMAN – Professora e Vereadora no exercício do mandato. Ocupa a cadeira n° 04 – E seu patrono é o escritor venda-novense Máximo Zandonadi.

05- DIOMEDES MARIA CALIMAN BERGER – Formada em Letras e Pós-graduada em Ecoturismo, é a 1ª Secretária da ALAVENI. Ocupante da Cadeira n° 5 – Seu Patrono é o Pe. Cleto Caliman.

06- AMARILLYS DE CARVALHO ARCHANJO – Artesã, Tecelã, Designer Gráfica e Artista Multimídia. É Presidente do Conselho Fiscal da ALAVENI e integra sua Diretoria Cultural. Cadeira nº 06 – sua Patronesse é Clarice Lispector.

07- CARLINDO MESSIAS DE BARROS – Escritor com dois livros publicados: Diamante de Sangue e Minha tão Grande Culpa. Esse último, foi ganhador do prêmio: Melhor livro na categoria romance num concurso estadual do E.ES. É secretário do Conselho Fiscal da ALAVENI e integra sua Diretoria Cultural. Ocupa a cadeira nº 08 - Seu patrono é o Escritor e Romancista José de Alencar.

10- FRANCISCO IVAN ZANDONADI – Jornalista, Radialista, empresário, mestre de cerimônia em solenidades, incentivador da cultura e do dialeto de nossos antepassados, integra a Diretoria de Comunicação e Projetos da ALAVENI. Ocupa a Cadeira nº 10 – Seu Patrono - Carlos Drummond de Andrade.

11- ZELIA MARIA REBULI – Contadora de história do Grupo Cantarolê – Durante o Congresso iremos conferir seu talento. Integra a Diretoria Cultural da ALAVENI. Ocupa a cadeira nº 11 – Seu patrono: Mário de Andrade.

12- MARIA TEREZA FACHETTO BAZONI – Professora graduada em Letras- português/Inglês. Pós-graduada em Planejamento Educacional e Educação à Distância. Orientadora Acadêmica no Polo UFES em EAD. Professora de italiano. É Tesoureira da ALAVENI. Ocupa a cadeira nº 12 – sua Patronesse é Cecilia Meireles.

13- EDEZIO PETERLE JUNIOR – Jornalista, Radialista e professor de Língua Portuguesa. Integra a Diretoria de Comunicação e Projetos da ALAVENI. Ocupa a cadeira n° 13 – Seu patrono é o escritor capixaba Douglas Puppin.

15- CELINA JANUÁRIO MOREIRA – Professora, escritora e Diretora da Escola Fioravanti Caliman. É autora do livro Histórias e Memórias: A trajetória do povo negro em Venda Nova do Imigrante. Integra a Diretoria Cultural da ALAVENI.Cadeiras nº 15 .Sua Patronesse é a escritora e compositora Maria Carolina de Jesus.

16- ROMELHO DE PAULO ENTRINGER CONTREIRO – Educador e Artista Visual. Integra a Diretoria Cultural da ALAVENI. Ocupa a cadeira nº 16 – Sua Patronesse é a pintora venda-novense MARIA LÚCIA FALCHETTO.

17- HIGINO FALCHETTO JUNIOR – Educador, professor de italiano e Coordenador de grupos de dança. É Suplente do Conselho Fiscal da ALAVENI. Ocupa a cadeira nº 17 e seu patrono é Darcy Loss Luzzatto.

18– CLAUDETE BELLON – Professora, Coordenadora de grupos de dança e incentivadora da cultura italiana no município. É Vice-presidente do Conselho Fiscal da ALAVENI. Cadeira n° 18. – Seu patrono é Amadeu Thiago de Melo.

ACADÊMICOS CORRESPONDENTES:

Cadeira n° 01 – CLÉRIO JOSÉ BORGES DE SANT’ ANNA - reside na cidade de Serra/ES. Escritor, ator e poeta trovador. É autor de vários livros. Seu patrono é Dr. Eno Teodoro Wanke.

Cadeira nº 02- ZENAIDE EMÍLIA THOMES BORGES – Reside igualmente na cidade de Serra. Poetisa e trovadora. Integrante de várias Academias de Letras e Artes. Seu patrono: Afonso Cláudio de Freitas Rosa.

Cadeira nº 03 - MARGARETE DAS GRAÇAS PIZZOL PASTI – Empresária e Escritora, reside em Vargem Alta. É Autora dos livros: Luz Resplandecente e Coração Resplandecente. Seu patrono Graciliano Ramos.

Cadeira nº04 – NÉIA GAVA ROCHA – Premiada Poetisa do Município de Vargem Alta. Teve poesias suas selecionadas e publicadas em quatro Antologias. Seu patrono: Machado de Assis.

Cadeira nº 5 - PEDRO JUBINI – Escultor e admirador das artes em geral. Suas obras estão expostas no saguão do térreo para o deleite de todos. Seu patrono é o escritor capixaba – Rubem Braga.

Estes são os artistas que conosco carregam a honra de serem os pioneiros em se organizar em uma Academia de Letras e Artes em nosso município.

Nesses 10 meses de criação da ALAVENI, buscamos nos aproximar da comunidade, fazendo-nos conhecidos, não só no âmbito municipal, como no estadual.

Este compromisso continuará por meio de uma série de iniciativas que visam promover a interação e o enriquecimento cultural, além de serem oportunidades valiosas para evidenciar o talento dos membros da Academia, ao mesmo tempo em que proporcionam um espaço para que suas obras sejam apreciadas e adquiridas pela comunidade.

Usando a estratégia de ministrar palestras nas escolas, apresentação de trabalhos autorais dos artistas, lançamento de livros, participação em Feiras Literárias e eventos afins, a Academia tem ampliado sua presença e relevância perante o público em geral.

Esses eventos não só enriquecem o acervo cultural local, mas também fortalecem os laços entre a Academia e seu entorno, democratizando o acesso ao saber, à cultura e as artes.

Despeço-me momentaneamente, desejando a todos, uma excelente estadia em nossa cidade, e já antecipo o convite para um breve regresso. Boa noite! Bom Congresso!

Muito obrigada!

ASSINADO IRENI PETERLE BRIOSCHI

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SAUDAÇÃO DE BOAS VINDAS NA ABERTURA DO CONGRESSO PELA PRESIDENTE DA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE, ALEVENI, IRENI PETERLE BRIOSCHI

Autoridades aqui presentes,Senhoras e Senhores, queridos participantes do XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES, muito Boa Noite!

Neste momento, a Academia de Letras e Artes de Venda Nova do Imigrante- ALAVENI, tem a honra de receber os nomes mais expressivos da Literatura e das Artes de vários Estados e Municípios de nosso amado Brasil.

Este XXI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores, cujo tema é A Literatura como Patrimônio Cultural e Literário Brasileiro e a Poesia e a Trova como Bem Cultural de Natureza Imaterial, será presidido pelo renomado escritor e poeta trovador, presidente da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores – ACLAPTCTC - Clério José Borges de Sant’Anna, assessorado pela Coordenadora Geral deste Congresso, Acadêmica da ACLAPTCTC e da ALAVENI Diomedes Maria Caliman Berger, com o apoio da Academia de Letras e Artes de Venda Nova do Imigrante.

Venda Nova do Imigrante, nossa pacata e hospitaleira cidade que recentemente recebeu o título oficial de Capital Nacional do Agroturismo e é reconhecida internacionalmente por promover anualmente, no mês de outubro, a famosa Festa da Polenta, recebe a todos de portas abertas, com muito carinho.

Sejam todos muito bem-vindos! Sintam-se acolhidos e abraçados!

Boa noite a todos! Ótimo Congresso!

ASSINADA - ACADÊMICA IRENI PETERLE BRIOSCHI

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PALESTRA 02 -

ACADÊMICA VERA LÚCIA COSER.

A IMPORTANCIA DA ALAV PARA O MUNICIPIO DE VIANA

Viana, já teve histórias de imortalidade, com seus filhos ilustres, HERIBALDO LOPES BALESTREIRO, nascido em 28 de abril de 1899, que foi imortalizado pela Academia Espírito-santense de Letras e, o escritor também VIANENSE ALVIMAR SILVA, nascido em 09 de abril de 1911, este é o Patrono da ALAV. Em 21 de junho de 1938 tomou posse como primeiro ocupante da Cadeira 24 da Academia Espírito-Santense de Letras, cujo Patrono é Manoel Silva Borges, repentista e poeta também nascido em Viana, no ano de 1851.

Ao retornar a este ponto, queremos frisar que a ALAV seguirá resgatando boas práticas, imortalizando seus literatas e artistas, para fazer história e tornar visíveis pessoas especiais e necessárias no senário cultural da cidade. Viana vive hoje momento de vitórias no campo sócio econômico e político e a Academia de Letras e Artes de Viana – ALAV, quer registrar esses fatos e fazer memória.

Vivemos hoje, no país, um momento propício, resgatando valores e galgando posições importantes para a cultura em todos os níveis. É primordial que sejamos ágeis e competentes para aproveitar ao máximo e fazer valer nossos dons especiais de artistas para trazer divisas culturais para nosso meio.

Não queremos Arcádias pomposas e elitizadas, imortalizando acadêmicos irreais distantes das realidades de um povo que precisa de conhecimento de cultura e de pão, mas, de um grupo de Alavianos que conhecem sua história, suas raízes e que, através do lúdico se coloca a serviço para o crescimento do que é belo, simples e necessário: O ser humano em sua simplicidade do existir.

Todo artista tem seu processo criativo definido e especifico. Mesmo Deus na sua Onipotência, quando criou o mundo, segundo relatos históricos, teve seu processo criativo muito bem elaborado.

“Na verdade, uma Academia, na sua acepção originária, há de ser aquele pote no final do arco-íris, onde, com certeza, encontraremos o verdadeiro ouro das reservas intelectuais de um país”. Não conheço o autor dessa fala, mas, concordo.

Vera Lucia Coser

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PALESTRA 03 -

ESCRITORA MARIA DELBONI

Da fragilidade se ser feminista

DA FRAGILIDADE SE SER FEMINISTA

TEXTO DE AUTORIA DA ESCRITORA MARIA DELBONI

Uma broma o estigma que nos imputaram – ser capaz. Melhor seria se não soubéssemos disso, melhor se fosse fácil admitir que precisamos de colo, que somos fracas que não temos toda esta coragem e esta força que nos delegam. Seria muito mais fácil, mas não é o que queremos. O grande problema é que recebemos de mães e avós essa carga de responsabilidade pela casa, pelos filhos e recentemente por nós mesmas, não apenas a responsabilidade financeira mas pior – a emocional. E arregaçamos as mangas e fomos à luta. Fomos para os bancos das faculdades e nos preparamos, se o emprego estava ruim, se o mercado era competitivo fizemos Mestrado, Doutorado, mas não desistimos, é impossível retroceder. No entanto a luta é desigual, enquanto lutamos por um lugar ao sol, a sociedade entende que este não é nosso lugar, que estamos competindo com os homens. Ainda hoje se encontram em uma mesma firma mulheres trabalhando na mesma função ocupada por outros homens, e no entanto com salários distintos, encontramos situações em que as mulheres são discriminadas por serem mulheres e muitas vezes tachadas de incompetentes. É este o saldo legado por nossas avós militantes dos anos 60 – feministas. E muitas vezes por sermos feministas somos tachadas de não sermos femininas, e por feministas, por sermos mulheres trabalhadoras, sofremos bullying no trabalho por chefes e colegas, e em casa, pelo marido e mesmo pelos filhos. É bullying o recusar dar trabalho, colocando a mulher como inútil na repartição onde trabalha, como também o é, dar a ela excesso de trabalho, fato que pode se repetir dentro do lar. O marido pode isolar a mulher lhe tirando o poder de decidir qualquer situação dentro de casa, e ao lhe retirar o controle, colocando-a no papel de serviçal e não da dona da casa, está lhe dizendo – você pode ser boa no seu trabalho, mas aqui você é uma inútil; também pode acontecer o contrário e lhe exigir muito trabalho, acumulando suas responsabilidades, e lhe criticar por qualquer de seus deslizes – precisamos ser extras, ser super mulheres. E nem sempre nos damos conta de que estamos sendo ultrajadas.

Susan Falude em “Backlash: A guerra não declarada contra a Mulher Americana” relata citações escritas no New York Time sobre o feminismo: “As mulheres podem ter o poder de decisão e igualdade, mas nunca estiveram mais miseráveis”, e outra “... As mulheres de carreira são propensas ao stress, ao alcoolismo, à perda de cabelos, ao nervosismo e até à ataque de coração” .... “as mulheres são infelizes porque são livres.” Em uma publicação do New York Time para o Vanity Fair, se lê “ When feminism failed or the awful truth about womens`s Lib”. (Quando o feminismo falha, ou a terrível verdade sobre a liberação feminina).

Susan diz que Megan Marshall, uma escritora graduada em Harvard, assegura em seu romance “The cost of loving women and the new fear of intimacy ( o custo de amar mulheres e o novo medo da initmidade) que o mito da independência tornal sua geração mal amada e infeliz.

Ainda em Backlash, Susan relata a fala de Barbara Streisand no filme “Up the sandbox, como personagem – Margareth, que diz ao seu marido: “Uma mulher como eu trabalha duas vezes e muito mais pesado, e para quê¿ Estrias, veias varicosas, isto é o que ganho. Se você tem um trabalho eu tenho noventa e sete, posso ser meteorologista, e campeã mundial de limpeza, rainha da lavanderia etc.”

Susan diz que é importante que se pense sobre a identidade feminina e em como esta identidade se perde facilmente nos casamenos. No filme “ The stepford wives, as esposas se tornam literalmente robôs criados por seus maridos, em “ The Diary of a mad man housewife” ( O diário de uma mulher louca) e em A woman under the influence( uma mulher influenciável) a loucura das personagens pode ser tomada como uma forma de resistência feminina.

O ponto crítico das relações feministas é a dependência. O Padre Fábio de melo fala em seu livro “Quem roubou você de mim” sobre a ligação que se cria entre sequestrador e sequestrado, relação de dependência, onde o ódio se mistura com amor, e o sequestrado não consegue se livrar desta dependência, entendendo-se aqui como sequestro toda forma de manipulação de comportamento, de anulação da identidade feminina em prol do outro. Também o Dr. Drauzio Varela, oncologista e palestrista brasileiro, fala da dependência que as mulheres criam, de como elas se deixam anular, de como se sacrificam pelo outro, e que ao ser feminista e querer dar conta do que ela se julga capaz, muitas vezes se estressa, se enfarta ou adquire uma doença em decorrência da super carga de trabalho e preocupações.

Robin Norwood em “ Women that Love too much” (Mulheres que amam demais) best seller Americano no ano 1985, também trata este tema de dependência. Centenas de mulheres procuraram a autora, depois do lançamento do livro, por conselhos para seus relacionamentos. “As mulheres se tornam dependentes dos homens que as escravizam “ womem are addict to the men who hurt them”. Motivado pelo conteúdo deste livro, foi criado na California um grupo, “Mulheres que amam demais” . O grupo de mulheres tinha como objetivo, através de discussões, e dos relatos dos acontecimentos na vida de cada participante, buscar uma alternativa, um rumo para suas vidas. Não acontecia. Se o marido agredia a esposa, ou não falava com ela, a mulher sempre achava uma desculpa, deveria ser sua falta, ela precisava melhorar – se meu marido grita comigo porque não passei sua camisa favorita, se me liga no serviço para reclamar, coitado, eu o estou negligenciando, preciso prestar mais atenção. Sempre havia uma desculpa para o marido. A própria autora do livro relatou que após seu divorcio em 1987 se isolou curtindo sua infelicidade e como as outras mulheres do grupo achava que os problemas domésticos tinham sido sua culpa.

Susan fala dessas relações, de como as mulheres fazem escolhas erradas. “Em Smart women, foolish choises ( mulheres inteligentes, escolhas insensatas) as mulheres são mostradas nestas relações de escolhas erradas porque criaram um laço de dependência.

Reações contra o feminismo, segundo Susan, estão presentes em muitos filmes americanos onde se pode detectar reações contra a independência feminina. O diretor de filmagem precisa da personagem feminina, mas ela precisa se adaptar, aos mandos da direção inclusive se precisar, por exemplo, mudando o foco do desfecho, ou do clímax do filme. Ela cita o caso de “Atração fatal”, onde ocorre um “Switch” na trama por exigência masculina. Michael Douglas o personagem principal adúltero se recusa a ser um herói de caráter fraco. A trama inicialmente escrita sofre uma reviravolta onde Glenn Close de vítima passa a algós Em 9 ½ weeks ( nove semanas e meia de amor) , o diretor Adrian Lyne, também reverte o final. A personagem do enredo deveria abandonar o agressor, indo embora, mas Lyne faz com que ela aprenda a amar o fato de ser abusada. Susan relata a fala de Lyne quando se refere ao feminismo ‘ Minha mulher nunca trabalhou, ela é a pessoa menos ambiciosa que eu conheço. Ela não tem o menor interesse em fazer carreira. Vive para mim e quando eu chego em casa ela está lá.

Michael Douglas também se pronunciou: “ Se você quer saber eu estou cheio das feministas, elas realmente cavaram sua própria sepultura. Qualquer homem seria tolo se aceitasse a igualdade de direitos e pagamentos. Elas precisam parar com isto, os homens estão atravessando uma crise terrível por causa das exigências das mulheres.”

A guerra não declarada está nas atitudes e nas falas dos homens, é preciso buscar mudanças, esta nova mulher que está nas casas, nos escritórios, nas fábricas, em fim, onde o trabalho estiver, deve ser tratada com respeito: ela tem o direito de ser ouvida e de ser levada a sério.

Como disse Susan Falude: “não importa quantas vezes ela é mandada se calar, não importa que lhe digam para ficar afastada, nas sombras, ela vai lutar, vai se manter de pé, buscando o seu sol” – não há retrocesso, estas somos nós mulheres sexagenárias e guerreiras.

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PALESTRA 04 -

HOMENAGEM AO DR. ENO TEODORO WANKE, PATRONO DA ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES, DE VITÓRIA E SERRA NO ESPÍRITO SANTO.

Texto lido pela Acadêmica e Professora de Dança Sênior, Dra. Magnólia Pedrina Sylvestre na abertura Solene do XXI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores no Auditório do Centro Cultural e Turístico Máximo Zandonadi na Cidade de Venda Nova do Imigrante nas Montanhas Capixabas, às margens da Estrada Rodovia Federal BR 262, que liga Belo Horizonte à Capital Vitória ES. Venda Nova fica a 110 quilômetros da Capital Vitória do Estado do Espírito Santo.

O Escritor Poeta Trovador ENO TEODORO WANKE publicou mais de mil livros e livrotes e foi um dos mais expressivos nomes da LITERATURA BRASILEIRA. Amigo de Rodolfo Coelho Cavalcante. Amigo de Clério José Borges e meu amigo. Amigo de Magnólia Pedrina Sylvestre. Junto com a sua esposa IRMA WANKE estivemos participando com o nosso CLÉRIO BORGES de vários eventos culturais no Brasil e inclusive um na Cidade de PORTO VELHO EM RONDONIA onde no passeio numa BALSA NO RIO MADEIRA o Eno me ensinou a Fazer TROVAS.

DR. ENO É O PATRONO DA ACLAPTCTC, DA NOSSA ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES. NESTE XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES EM VENDA NOVA DO IMIGRANTE É JUSTO FAZERMOS ESTA HOMENAGEM PÓSTUMA A ENO TEODORO WANKE

ENO nasceu no dia de 23 de junho de 1929, em Ponta Grossa - Paraná. Filho de Ernesto Francisco Wanke e de Lucilla Klüppel Wanke.

Aprendeu as primeiras letras na Escola Evangélica Alemã, de sua cidade natal. Quando a escola foi fechada em razão do advento do Estado Novo, o futuro escritor foi transferido para o Liceu dos Campos, cuja proprietária era a educadora Judith Silveira, hoje nome de rua na cidade.

Estudou também no Colégio Regente Feijó, de Ponta Grossa, no Colégio Santa Cruz, da cidade de Castro, PR, onde completou o ginásio. Em 1948, transferiu-se para Curitiba, PR, onde terminou o científico no Colégio Iguaçu.

Em 1953, formou-se na Escola de Engenharia Civil da Universidade do Paraná. Trabalhou na Prefeitura de Ponta Grossa (1954-1955). Atuou como fiscal de construção de uma linha de alta tensão elétrica em Curitiba, da Companhia Força e Luz do Paraná.

Em 1957 ingressou, por concurso, no curso de Refinação de Petróleo, da Petrobrás, no Rio, passando a trabalhar em 1958 na Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão- SP. Começou a escrever desde os doze anos Poeta, Trovador, Contista, Cronista, Biógrafo, Ensaísta, Historiador, Fabulista e Prefaciador, entre outros.

A obra de Eno Theodoro Wanke é extensa e variada. Eno foi um escritor exuberante, multiforme e polivalente.

Organizou e participou ao lado do Trovador Clério José Borges de Sant’ Anna, dos Seminários Nacionais da Trova, no Estado do Espírito Santo, organizados pelo Clube dos Trovadores Capixabas, de 1981 a 1999. NO ANO 2000 o Seminário foi realizado na Cidade de Domingos Martins e ENO NÃO PARTICIPOU POIS ESTAVA DOENTE. Hoje os Seminários Nacionais da Trova são os Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores sendo que este XXI é realizado nesta bela cidade de Venda Nova.

Tornando-se um dos maiores incentivadores e historiadores do Movimento da Trova Brasileira. Eno Teodoro Wanke faleceu no Rio de Janeiro, 28 de maio de 2001.

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PALESTRA 05

OFICINA DE CRIAÇÃO POÉTICA

Oferecida pela ACLAPTCTC

Clério José Borges – Roberto Vasco - Albércio Nunes Vieira Machado

JUSTIFICATIVAS

O mundo, de modo geral e, em especial o Brasil, encontra-se no patamar de país em desenvolvimento, contudo vem vivenciando uma realidade social na qual a violência encontra-se crescente e de forma abundante, tendo em vista a situação econômica da qual vêm enfrentando os brasileiros de baixa renda, cujo contingente de atos como a agressão urbana, precariedade do ensino, êxodo escolar, homicídios, drogadição e maus tratos familiares traçam um perfil negativo do jovem junto à sociedade em que vive.

Os meios descobertos para estancar tal situação, nem sempre resultam em dados positivos, uma vez que, apesar dos esforços já realizados, muitos assumem caráter assistencialista e não cumprem o papel de “ensinar a pescar”, mas tão-somente a “dar o peixe”, o que não é nada animador, em detrimento da marginalidade constante.

Isso nos mostra que, com base em estudos específicos de educadores, imprescindível se faz o investimento na própria educação assistida, alicerçada em uma sólida estrutura educacional, cultural e na busca pela auto-estima, evitando-se, dessa maneira, a exclusão social e a do mercado de trabalho.

A UNICEF lembra-nos que a infância mostra-se presente em seis dos oito objetivos de desenvolvimento do milênio, conforme relatório do “Projeto do Milênio”, de 18 de janeiro de 2005.

Com esteio nessa preocupação perene é que o CLUBE DOS TROVADORES CAPIXABAS implantou a sua OFICINA DE CRIAÇÃO POÉTICA, visando atender ao público-alvo do município da SERRA Campinas, mais especificamente, os bairros mais Carentes.Tais bairros e comunidades não possuem infra-estrutura de atendimento social que abarque a mesma demanda de necessidades da população, que se centra nos problemas de ordem sócio-econômicos, tais como o narcotráfico, o êxodo escolar, desestruturação familiar, em decorrência do desemprego, desqualificação profissional e baixa qualidade de vida.

OBJETIVOS

·Objetivos Gerais: Desenvolver ações integradas (culturais e lúdicas), voltadas para o atendimento da criança e do adolescente em suas faixas etárias, por intermédio das oficinas de aprendizagem e cursos.

·Objetivos Específicos: Oferecer meios para o resgate da auto-estima, valorização pessoal, novas perspectivas de vida, respeito ao próximo e desenvolvimento do potencial criativo intelectual;

·Proporcionar condições favoráveis de crescimento e desenvolvimento cultural, psicossocial, terapêutico e profissional;

PÚBLICO ALVO

Crianças e Adolescentes e grupo-familiar com baixa renda, conforme (ECA - artigo 90, inciso I) e integrantes das Redes Municipais de Ensino, das 7as e 8as séries do Ensino Fundamental e dos Séries de Ensino Médio. Serão oferecidas 30 vagas em cada Oficina e caberá a Secretaria de Turismo Cultura Esporte e Lazer definir os Locais para a realização da Oficina, inclusive conseguindo Espaço físico e caso não seja possível o próprio CTC ir escolher os locais nos bairros da Serra para a realização das duas Oficinas propostas no presente Projeto. .

Quando a demanda for maior do que o número de vagas, faremos uma triagem, analisando a necessidade de cada adolescente para posteriormente indicar um curso ou oficina. Todos ficarão na lista de espera e serão encaminhados para os cursos disponíveis do CTC.

Pretendemos realizar abordagem individual e, quando houver necessidade, coletiva, sob a forma de dinâmicas e palestras que proporcionem a integração do grupo e o alcance de seus objetivos. Os instrumentos técnicos utilizados são: Aulas com recursos áudio visuais que serão comprados pelo CTC, conforme especificado no presente PLANO DE CURSO.

Para execução do seu trabalho, o CTC fará nas escolas da Rede Municipal, os seguintes procedimentos:

·Cadastramento dos alunos das Oficinas;

·Encaminhamento para curso e/ou oficina;

·Execução e acompanhamento das atividades do projeto;

·Avaliação periódica, com esteio em pesquisas em grupo,

·Análise dos resultados;

·Objetivos alcançados.

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PALESTRA 06

Palestra do livro: MARECHAL FLORIANO – Resgatando Memórias — Giovana Schneider

É um prazer enorme estar participando deste importante: Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores, aqui em Venda Nova do Imigrante. Meu nome é Giovana Schneider, escritora, jornalista e poeta. Moradora de Marechal Floriano, da região Serrana do Espírito Santo.

Tenho orgulho de ter escrito um livro falando das memórias de Marechal Floriano, nós temos histórias para contar, e um povo com história não pode ser um povo sem memória.

Sempre tive a curiosidade de saber mais a respeito da história de Marechal Floriano, o porquê desse nome. Quando fomos morar na rua Belarmino Pinto, então, a minha curiosidade só cresceu, isso com uns oito anos de idade, agora eu queria saber quem foi o tal Belarmino Pinto, imaginava até que poderia ser um morador vizinho que tinha o mesmo nome. Enfim, a minha curiosidade continuou. Os anos foram passando. Sofri um acidente, em casa comecei a escrever poesia, mas a ideia de escrever um livro de Marechal Floriano, era ainda muito viva, só que não sabia como fazer. No meu blog, comecei a postar fotos antigas de Marechal, um amigo me ajudou conseguindo umas histórias de que já havia saído em jornais impressos. Depois fiz uma amizade com Jair Littig, florianense que mora no Maranhão. Ele que é pesquisador, historiador e organizador de muitos documentos da imigração da região de Marechal Floriano e Domingos Martins. Assim o livro foi acontecendo.

No livro de Marechal Floriano, resgatando memórias, conto um pouco da história de como tudo começou, desde 1862, da chegada dos imigrantes e de como foi colonizada e povoada. Da construção da Estação, que ficou pronta em 1900 e sua inauguração aconteceu no dia 13 de maio do mesmo ano, e que recebeu o nome de Marechal Floriano, sugerido por José Carlos Muniz Freire. Quem foi o senhor Belarmino Pinto, a importância dele no desenvolvimento da Vila. Tem também a inauguração da capela de Sant’Anna, e a trajetória desta igreja e a sua importância. As enchentes que sempre estiveram presentes na história de Marechal. Uma paixão nacional que é o futebol, temos o América Futebol Clube e o Apollo XIII. Tem algumas personalidades com pequenas biografias, está faltando muitas ainda, mas que vão ser lembradas em um outro livro num futuro próximo. Tem lembranças de algumas festas que aconteciam em Marechal, como a tão comentada: Festa do Chuchu, dentre outras. Marechal Floriano já foi um grande produtor de chuchu. As Orquídeas, Desfiles Cívicos e o Ginásio. A banda de rock na década de 70, que deixaram boas recordações para os jovens da época. Acontecimentos relevantes como a Associação Pró-desenvolvimento Urbano e Rural de Marechal Floriano. E finalizo com a caminhada para a tão sonhada Emancipação. Neste livro, tive muitas fontes históricas orais, e isso foi de grande valia. Também contei com o apoio de uma professora de história para organizar o livro.

Ainda reside muitas histórias para serem contadas, estou trabalhando nisso. Me centralizo muito na sede do Município de Marechal Floriano. Os jovens precisam conhecer suas raízes, e tem muitos moradores que não sabem da história e acredito, querem conhecer.

Homens e mulheres que por aqui passaram, que lutaram para o crescimento de Marechal Floriano, essas pessoas precisam que suas histórias sejam registradas, é o mínimo que podemos fazer, elas não passaram aqui por acaso.

ESCRITORA Giovana Schneider

NOTÍCIA DIVULGADA SOBRE A ESCRITORA GIOVANA SCHNEIDER:

Por Giovana Schneider

O XXI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores, realizado pela Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores – ACLAPTCTC, foi sediado pelo município de Venda Nova do Imigrante, durante os dias 6, 7, 8 e 9 de junho de 2024.

A cada ano o evento é acolhido por uma cidade, tornando o Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores uma festa Itinerante, que tem por objetivo propagar a trova e valorizar os poetas trovadores.

O encontro foi realizado no Auditório do Centro Cultural e Turístico “Máximo Zandonadi”, na cidade de Venda Nova, contou com o apoio público municipal e com a parceria da Academia de Letras e Artes de Venda Nova — ALAVENI, para a realização das diversas atividades, como: palestras; oficinas literárias; exibição do filme “Queimado: A Luta pela Liberdade”, de Rogério Morais; entrega de comendas, premiação dos vencedores dos concursos nacionais e estaduais de trovas e poesias; Mestre Geneci e sua Folia de Reis; Troveata, ou seja, um desfile pelas ruas do centro da cidade, seguido por um Sarau Poético, Show Musical e a apresentação da Banda Marcial Municipal Emiliano Pedrinho Lorenção, etc. O Festival de Corais também encantou o público, apresentando música de qualidade, assim como a Serenata intitulada “O tempo do Nunca Mais”, que percorreu as ruas da cidade no sábado à noite. Houve também uma Missa em Trovas na Igreja Matriz São Pedro Apóstolo e o Mini Tombo da Polenta, na Casa da Cultura. No domingo o congresso chega ao fim, deixando um sentimento de nostalgia naqueles que vivenciaram esses quatro dias de poesia em Venda Nova do Imigrante, a Capital Nacional do Agroturismo e agora também, a Capital Nacional da Trova.

A coordenadora do Congresso, Acadêmica Diomedes Maria Calimam Berger, expressou sua alegria diante do sucesso do evento inovador realizado em Venda Nova. Ela destacou a importância da organização impecável e ressaltou que a cidade só tem a ganhar com iniciativas como essa.

Clério José Borges, Presidente da ACLAPTCTC (Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores), enfatizou a relevância da presença das Academias literárias e de seus membros no Congresso. Ele estava visivelmente comovido com o sucesso do evento.

A Academia Florianense de História, Artes e Letras foi representada pela Acadêmica Giovana Schneider, responsável por esta matéria e pela presidente da AFHAL, Angela Regina Ribeiro da Silva, que deixou registrada a importância do Congresso como oportunidade de encontro anual entre as Academias Literárias do Estado do Espírito Santo e de outros Estados do Brasil, o que muito contribui para o fortalecimento dos discursos literários em nossa sociedade.

Ireni Pertele, Presidente da Academia de Letras e Artes de Venda Nova do Imigrante – ALAVENI disse que se sente grata pela participação de todos, pois a presença e o entusiasmo dos participantes garantem o sucesso e a riqueza cultural deste evento memorável.

Escritora Giovana Schneider recebe premiação no Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores

A escritora Giovana Schneider, que publica seus livros pela Pragmatha Editora, recebeu premiação no XXI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores, que aconteceu na cidade de Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo.

Sua poesia “Desafios dessa vida” foi classificada no concurso estadual e a premiação entregue no Centro Cultural e Turístico Máximo Zandonadi.

O XXI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores, realizado pela Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores – ACLAPTCTC, foi sediado pelo município de Venda Nova do Imigrante, durante os dias 6, 7, 8 e 9 de junho de 2024.

A cada ano o evento é acolhido por uma cidade, tornando o Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores uma festa Itinerante, que tem por objetivo propagar a trova e valorizar os poetas trovadores.

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PALESTRA 07

PALESTRA ROBERTO VASCO SOBRE TROVAS

1 DEFINIÇÃO DE TROVA – 5 minutos

2 COMENTÁRIOS E EXEMPLOS SOBRE OS TERMOS: VERSO, ESTROFE, RIMA, MÉTRICA, SENTIDO, PONTUAÇÃO, ELISÃO – 15 minutos.

3- RESTO DO TEMPO – EXERCÍCIOS

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PROJETO DE LEI Nº

EMENTA:

DECLARA A TROVA, COMPOSIÇÃO POÉTICA DE QUATRO VERSOS DE SETE SÍLABAS POÉTICAS CADA, COM RIMA E SENTIDO COMPLETO COMO PATRIMÔNIO CULTURAL DE NATUREZA IMATERIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Autor: Deputado Coronel Weliton

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

RESOLVE:

Art. 1º Fica declarado, como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Espírito Santo a TROVA, poema monostrófico, isto é, que contém apenas uma estrofe, com quatro linhas (versos) heptassílabos (redondilha maior), ou seja, sete sílabas poéticas cada verso, com rima e sentido completo, divulgada no Espírito Santo pelo antigo Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, fundado a 01 de Julho de 1980 e, atual ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, fundada em Assembleia Geral Extraordinária realizada no sábado, dia 18 de novembro de 2017, no bairro de Eurico Salles, no Município da Serra no Estado do Espírito Santo.

Art. 2.º Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação.

Vitória, ES, 05 de junho de 2023.

Coronel Weliton

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

A TROVA COMO BEM IMATERIAL DE NATUREZA CULTURAL

Trovador é uma palavra derivada do provençal “trobador” que significa poeta. É proveniente do verbo “trobar”, compor versos.

Todo Trovador é poeta, mas nem todo poeta é trovador. Nem todos poetas sabem metrificar, fazer o verso medido. Poeta para ser poeta precisa saber metrificação, saber contar o verso. Se não souber o que é escansão, ou seja, medir o verso, não é Poeta.

O Poeta precisa saber metrificação para escrever a trova.

Em sua conceituação moderna, em sua definição atual, a trova é um poema de quatro versos, quatro linhas, com sete sílabas poéticas em cada verso, tendo que rimar pelo menos o segundo com o quarto, encerrando com um sentido completo.

Para maior entendimento deste trabalho define-se por Trova a composição poética, ou seja, uma poesia que deve obedecer às seguintes características:

1) Ser uma quadra. Ter quatro versos. Em poesia cada linha é denominada verso.

2) Cada verso deve ter sete sílabas poéticas. Cada verso deve ser setessilábico. As sílabas são contadas pelo som.

3) Ter sentido completo e independente. O autor da trova deve colocar nos quatro versos toda a sua ideia.

4) Ter rima. A rima poderá ser do primeiro verso com o terceiro e o segundo com o quarto, no esquema ABAB, ou ainda, somente do segundo com o quarto, no esquema ABCB. Existem trovas também nos esquemas de rimas ABBA e AABB.

5) A trova é um poema monostrófico, isto é, que contém apenas uma estrofe, com quatro versos heptassílabos (redondilha maior). A rima é obrigatória na trova, mas não é obrigatório haver um título.

Segundo o escritor Jorge Amado: "Não pode haver criação literária mais popular e que mais fale diretamente ao coração do povo do que a Trova. É através dela que o povo toma contato com a poesia e por isto mesmo a Trova e o Trovador são imortais"

Quando a trova surgiu ela estava intimamente ligada à poesia da Idade Média. Na época, trova era sinônimo de poema e letra de música. Assim a trova não é um movimento recente, vem desde a Antiguidade, a arte do improviso existe desde os tempos bíblicos, onde o rei Davi e Salomão foram grandes poemas e cultuadores dos poemas curtos e que levavam inclusive ao improviso. Passando por Homero, na Grécia e depois pela Idade Média, onde reinos e impérios, tiveram manifestações relacionados a versos, com crítica, ironia, lendas e relatos épicos de fatos ocorridos no período. Dos tempos do Trovadorismo até os dias atuais a trova modernizou-se com a passagem dos séculos. E, o melhor, manteve-se, tanto na Europa, de modo especial na Peníncula Ibérica, (Espanha e Portugal), como também na América no período da colonização. Percebe- se que toda essa herança cultural reflete até hoje nas manifestações musicais existentes na Europa, no caso dos diversos festivais de tunas, e no Brasil com os festivais nacionais de Poetas Trovadores organizados desde 1981 no Estado do Espírito Santo, por Clério José Borges do antigo CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, atual ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores.

Independente da origem, o legado medieval foi sendo adaptado. Hoje a Trova Literária é conceituada como uma composição de quatro versos heptassílabos com sentido completo, rimando o 1º com o 3º e o 2º com o 4º, no tradicional formato ABAB. Conceitualmente uma trova pode ter também as formações AABB, ABBA ou ABCB mas, para efeito de participação em concursos do gênero, realizados no Brasil, salvo regulamento em contrário a formação deverá ser sempre ABAB. Assim, a trova é, na literatura, um poema autônomo monostrófico, isto é, que apresenta uma única estrofe com sete sílabas poéticas em cada verso. Os quatro versos em redondilha maior devem oferecer ao leitor o significado completo da mensagem a ser transmitida. São três os gêneros básicos da trova:

Trovas líricas – Abordam sentimentos;

Trovas satíricas – São as engraçadas;

Trovas filosóficas – Contêm ensinamentos.

A trova também é chamada de “quadra” ou “quadrinha”, porém esta comparação apresenta problemas, uma vez que as regras da trova não ocorrem necessariamente na quadra. É importante ressaltar que a quadra é uma poesia mais longa, enquanto a trova se resume a uma estrofe completa em si. A primeira definição que encontramos no dicionário é "Composição lírica ligeira". A grande expansão no Brasil, com repercussão imediata em Portugal, começou a partir de 1956, com o lançamento de "Meus irmãos, os trovadores", uma coletânea de duas mil trovas organizada pelo poeta do Rio de Janeiro Luiz Otávio (1916-1977), de profissão cirurgião dentista e cujo nome verdadeiro era Gilson de Castro. Ele publicou esta coletânea de trovas publicada pela Editora Vecchi, com a participação de nomes como Adelmar Tavares (o primeiro trovador a ingressar na Academia Brasileira de Letras), Bastos Tigre, Belmiro Braga e Lilinha Fernandes. Logo, foi criado um Grêmio Brasileiro de Trovadores, GBT com sede em Salvador Bahia tendo como Presidente Rodolfo Coelho Cavalcante e depois a UBT, União Brasileira de Trovadores com sede no Rio de Janeiro tendo o próprio Luiz Otávio como seu primeiro Presidente. Em seguida são instituídos Concursos de Trovas com o título de "Jogos Florais". O nome vem da Antiguidade Clássica, época em que se faziam competições literárias em homenagem à deusa Flora em que os vencedores ganhavam pedras preciosas com formato de flores. A primeira edição dos Jogos Florais de Nova Friburgo foi realizada em 1960 com o tema "Amor" e recebeu mais de 2000 trovas do Brasil e do exterior.

A Trova é uma forma de expressão popular. Remonta da época das cantigas de roda em volta das fogueiras em épocas antiga. De 1951 até os dias atuais, pesquisadores como Guilherme Santos Neves; Hermógenes Lima Fonseca; João Roberto Vasco Gonçalves e Clério José Borges de Sant Anna registram Trovas Populares lidas, faladas ou cantadas em manifestações Populares do Estado do Espírito Santo, destacando-se nomes como o de Mestre Pedro de Aurora, cantador e tirador de jongo nos festejos em Conceição da Barra, região Norte do Espírito Santo. Antônio Ribeiro e Clarício Machado, da região de Maruípe em Vitória. Mestre José Pedro Lino, do Morro dos Alagoanos. Rufino Manoel dos Santos, dos Reis-de-boi de Conceição da Barra. Seresteiro Lauro Santos, de São Mateus. Cantadores Antonio Bino e Manoel Rufino dos Santos e suas Trovas cantadas e apresentadas na Folia de Reis em Muqui. Guilherme Santos Neves conseguiu ainda registrar Trovas nas cantigas do folclore infantil teuto-capixaba colhidas em Rio Bonito, Santa Leopoldina, em 1963. Mestre e pesquisador Hermógenes Lima Fonseca, de Conceição da Barra registra o cantador Mestre Pedro de Aurora e suas cantigas, entre Trovas e Cordel.

No Concurso Estadual de Congos, realizado em 5 de setembro de 1951, em Vitória, há Trovas apresentadas nos registros do Ticumbi de Conceição da Barra, do Congo São Benedito, de Caieiras Velha (Aracruz), e do Congo São Pedro, de Jacaraípe (Serra). Em 1964, o Mestre José Pedro Lino, da Marujada São Paulo do Morro dos Alagoanos recitava Trovas na Festas Populares em Vitória. Há registros de Trovas divulgadas pela Banda de Congo de Mulembá, hoje bairro Santa Marta, em Vitória, e que foi fundada em 30 de março de 1945 pelo mestre Alarico de Azevedo e sua esposa Cecília Rosa Azevedo. Hoje a Banda é como Banda de Congo Amores da Lua. Em 1951 havia um programa denominado "Penedo Vai, Penedo Vem" transmitido pela Rádio Espírito Santo, que apresentava Trovas em apresentações de Terno de Reis, cantigas de roda infantis, marujada e Reis-de-Boi.

Este documento visa solicitar ao Poder público a criação, se for o caso, de uma LEI ESPECÍFICA, que inclua A TROVA COMO BEM IMATERIAL DE CULTURA, CONFORME A LEI Nº 8.895/2003, que estabelece que qualquer pessoa ou sociedade civil solicite registro de bens culturais no Brasil, onde os poderes públicos executivos, municipais, estaduais e federal, têm a obrigação de criar políticas públicas para a preservação dos patrimônios culturais imateriais ou intangíveis, onde os saberes, modos de fazer. Formas de expressão, como no caso da TROVA, são exemplos de bens imateriais, denominação esta utilizada a partir de 1997 pela Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura (UNESCO), devendo pois o registro ser inscrito em um dos quatro Livros que incluem os Saberes e Modos de Fazer, Eventos e Celebrações, Expressões Lúdicas e Artísticas, e Espaços destinados a Práticas Culturais Coletivas.

O patrimônio imaterial é transmitido de geração a geração, constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana. Patrimônio cultural imaterial (ou patrimônio cultural intangível) é uma concepção de patrimônio cultural que abrange as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito à sua ancestralidade para as gerações futuras. São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas, as danças populares, lendas, músicas, etc.

Preservar o patrimônio cultural de uma coletividade, deve ser um compromisso social de todos os cidadãos, e este exercício ultrapassa as questões políticas, econômicas e legais. Deve ser um comprometimento que nos remete as questões sociais, de identidade e de pertencimento comunitário. Se ao longo do processo histórico o conceito de patrimônio foi se modificando, também a sociedade foi mudando sua maneira de ver, de proteger, de salvaguardar e de relacionar-se com tudo o que representa sua história, seu legado.

Pretendemos aqui mostrar importância e o poder da cultura regional, através da manifestação cultural denominada trova, com sua forma rimada de contar uma história, olhando-a como um elemento de difusão e valorização da Cultura e do Turismo local. Busca-se externar a identidade e a diversidade do patrimônio da região, adotando a trova como ferramenta de trabalho a favor da cultura, com o objetivo de promover a difusão da memória, do patrimônio e contribuir para a divulgação dos atrativos turísticos.

Vale a pena um mergulho na cultura local, de modo a proporcionar a sensação de pertencimento, e identidade. É importante destacarmos as políticas de reconhecimento e preservação do patrimônio imaterial no Espírito Santo como no Brasil, mostrando a Trova desde a sua origem medieval, de uma composição poética da Idade Média na Europa até a sua adaptação à nossa realidade brasileira, valorizando e potencializando tanto as possibilidades de lazer como o enriquecimento do conhecimento histórico e cultural, através da Trova.

Os Poetas Trovadores Brasileiros de diversas cidades do Brasil reunidos em vários eventos, Seminários Nacionais da Trova e Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores, de 1981 a 2023, aprovaram por unanimidade em vários eventos e anos, a Tese apresentada em Documentos assinados pelos participantes dos eventos para que a Trova, composição poética de quatro versos setesilábicos com rima e sentido completo, seja considerado bem imaterial de Cultura nos Municípios, nos Estados e no Brasil. Segundo o Presidente da ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, Clério José Borges, a nossa CARTA MAGNA esclarece que o patrimônio cultural se refere tanto a bens materiais, como as formas de expressão, os modos de viver e as criações do espírito humano. Sob a forma de bens imateriais, o patrimônio cultural compreende toda a produção cultural de um povo, desde sua expressão musical, até sua memória oral, passando por elementos caracterizadores de sua civilização.

Clério José Borges esclarece que segundo a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, aprovada pela Unesco em 17 de outubro de 2003, “entende-se por ‘patrimônio cultural imaterial’ as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural. Este patrimônio cultural imaterial, que se transmite de geração em geração, é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana “. Assim, segundo Clério Borges é o caso da Trova, que conforme o art. 216 da Constituição Federal e o Decreto Federal n° 3.551, de 4 de agosto de 2000, deverá ser registrada no Livro de Registro dos Saberes, onde serão inscritos conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades e no Livro de Registro das Formas de Expressão, onde serão inscritas manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas.

Em reunião e Congressos de Poetas Trovadores foi aprovado ainda que no Estado do Espírito Santo seja criada uma Lei para que seja adotado entre os Livros Paradidáticos a serem usados na Escolas de Ensino Fundamental e Médio, autores Capixabas beneficiados pelas Lei de Incentivo à Cultura, como Chico Prego, João Bananeira e Rubem Braga, entre outros, bem como sejam intensificados o ensino de metrificação, divulgando-se a Trova nas Escolas, já que se constata que a grande maioria dos professores de Português e de Literatura não sabem o que é Escansão e nem Metrificação. Um Documento fruto de um dos Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores, assinado pelos Poetas Trovadores, como por exemplo, Agostinho Rodrigues de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro e Silvia Araújo Motta, Zeni de Barros Lana, de Minas Gerais e Olga Magalhães da Bahia enfatiza a necessidade de que a Trova seja considerada os mais rápido possível um patrimônio cultural imaterial. Uma concepção que abrange as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito à sua ancestralidade para as gerações futuras, já que como já definido, são exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas, as danças populares, lendas, músicas.

A ideia de patrimônio nacional encontrava-se norteada à preservação de bens imóveis, até o final da década de 1970. Mais tarde, esse conceito de preservar apenas bens imóveis foi repensado, sendo então admitidas medidas de preservação referentes a outras áreas da dinâmica cultural brasileira. Surgia, assim, a capacidade de tombamento não só de bens de natureza material, mas também de bens de natureza imaterial, conforme dispõe o artigo 216 da Constituição Federal de 1988. O Ministro Gilberto Gil (2003 a 2008) teve um papel importante na incorporação de novas referências, em especial, sobre a cultura popular e imaterial, para o entendimento das políticas culturais. Estimulado pela nova perspectiva implantada, o processo de patrimonialização passou a incorporar o segmento da juventude que se interessa por práticas tradicionais. Isso demonstrou a transformação das expressões populares na hierarquia das culturas legítimas. Assim, ABC, Associação das Bandas de Congo da Serra e o Congo e as Bandas de Congo foram reconhecidos nacionalmente. Em 2003, a entidade recebeu das mãos do então presidente da república, Lula, e do seu ministro da cultura, Gilberto Gil, a medalha de Honra ao Mérito Cultural, maior insígnia cultural do país. Outro destaque é que o ofício, ou seja, o trabalho de confecção das Panelas de Barra, do bairro de Goiabeiras em Vitória, ES é inscrito no Livro de Registro dos Saberes desde 20 de dezembro de 2002, como Patrimônio Cultural do Brasil. Além do Ofício das Paneleiras de Goiabeiras; as celebrações de Círio de Nazaré; a Festa do Bonfim; ou de expressões populares e culturais, como o Frevo, a Roda de Capoeira e a Arte Kusiwa dos índios Wajãpi estão registradas e preservadas no Brasil.

Segundo alguns pesquisadores, a preservação dos bens materiais e imateriais tem por finalidade conservar traços da vida cotidiana e de certa forma, relatar como vivia a sociedade em determinada época pretérita, pois o que é conservado sempre será considerado valioso, através do valor sentimental, material ou como herança histórica. A conservação da Cultura Oral pelos Cantares visa perpetuar a memória de uma sociedade, preservando-se os espaços utilizados por ela na construção de sua história. A memória, nesse entremeio, pode ser entendida popularmente como a capacidade que o ser humano tem de conservar e reviver experiências e informações relacionadas ao passado, sendo estas, parte de processos de interação de cada indivíduo com seu meio. Cantigas de Roda e os Cantares Populares mostram os primórdios de uma Cultura já enraizada em nossas tradições literárias que nos levam a consideramos a Trova como um Bem Imaterial de Natureza Cultural.

Eis alguns exemplos de Trovas:

Nesta casa tão singela

Onde mora um Trovador

É a mulher que manda nela

Porém nos dois manda o amor.

Clério José Borges

Ficou pronta a criação

Sem um defeito sequer,

E atingiu a perfeição

Quando Deus fez a mulher.

Eva Reis

Às vezes o mar bravio

dá-nos lição engenhosa:

afunda um grande navio,

deixa boiar uma rosa!

Luiz Otávio (nome literário de Gilson de Castro)

Elmo Elton dos Santos Zamprogno, trovador de muita popularidade no Espírito Santo, onde possui o título de "Rei dos Trovadores Capixabas". Nasceu em Vitória / ES em 15 de fevereiro de 1925, filho de Fernando Zamprogno e Adolphina Santos Zamprogno. Foi jornalista, historiador, ensaísta. Muitos livros publicados, entre os quais: "Poemas que a Onda Levou..." 1947) e "Cantigas" (trovas, 1976). Faleceu em 24 de janeiro de 1988. Algumas Trovas de Elmo Elton:

Conheço bem teu valor,

trilhamos igual caminho:

- Sei que te chamam de flor,

mas, nessa flor, quanto espinho!

Minha filha, não te iludas

com os beijos que te vão dar,

que os descendentes de Judas

estão em todo lugar.

Este pranto, sentimento,

deixa eu chorá-lo, tristonho,

que ele alivia, óleo bento,

a cicatriz do meu Sonho.

Anda a caçar pirilampos,

e, se consegue prendê-los,

desses insetos faz grampos

para enfeitar os cabelos.

Bate este sino, às novenas,

chamando o povo à oração:

- meu coração bate, apenas,

chamando por Conceição!

Clério José Borges de Sant'Ana é capixaba de Vila Velha, onde nasceu em 15 de setembro de 1950. Possui uma participação importante na construção da Trova no Brasil. O C.T.C. (Clube dos Trovadores Capixabas) é o mais vivo exemplo disto. Amigo de Eno Teodoro Wanke por muitos anos, é uma figura altamente realizadora e idealista.

Nesta casa tão singela

onde mora um Trovador,

é a mulher que manda nela,

porém, nos dois manda o amor.

São luzes de certo os sonhos

cheios de graça infinita,

a iluminar-nos risonhos

na escuridão da desdita.

Queremos para a Trova

Seu registro e reconhecimento

Os membros da Academia

Da cultura guardiã

Solicitam a Assembleia

Que veja com simpatia

Neste histórico documento

Queremos para a Trova

Seu registro e tombamento.

A Trova se constitui em relevante elemento da cultura literária do povo do Estado do Espírito Santo e os poetas trovadores que se reúnem em torno de entidades culturais como Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, hoje ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores; a Federação Brasileira de Entidades Trovistas, Febet; Academia Brasileira da Trova, do Rio de Janeiro; e União Brasileira de Trovadores (UBT), com seções em cidades de todo o Brasil para manter viva uma tradição.

Pelo exposto e no entendimento que a UNESCO define como Patrimônio Cultural Imaterial “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural” e como a Trova é uma prática literária transmitida de geração em geração e sua interação com a natureza e de sua história, gera um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo, assim, para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana e considerando que os bens e manifestações culturais devam ser Valorizados e preservados entendemos ser relevante este Projeto de Lei.

Assim como o parnasianismo cultuava a forma, o trovador tenta esculpir da forma mais perfeita que o verso, a fim de que saia com naturalidade, e, assim, a mensagem será bem apreciada, aumentando seu prestígio. O pensador Toshikazu Kawaguchi escreveu uma frase que também serviu de inspiração: “em tudo o que fizer, faça sempre o melhor, busque a perfeição, mesmo sabendo que jamais a encontrará”.

Valorizar essa expressão da construção humana que é a TROVA, produzida através da oralidade, da troca de saberes, da interação social, vai aos poucos criando símbolos e significados próprios que identificam um povo ou uma região, formando sua própria identidade cultural. A partir desse conhecimento, entende-se a importância de manter viva, proteger e valorizar sua cultura, e perceber que isso também é um meio de preservar o que somos. Por isso a ideia do uso da trova como meio de promover a nossa própria cultura.

Para finalizar, a citação de Jorge Amado expressa essa percepção sobre o poder da trova e de seus versos, “não pode haver criação literária mais popular, que fale mais diretamente ao coração do povo, do que a trova. É através dela que o povo toma contato com a poesia e sente sua força. Por isso mesmo, a trova e o trovador são imortais”.

Pelo exposto sugerimos aos ilustres Senhores Deputados a Aprovação desta nossa proposta.

Vitória, ES, 05 de Junho de 2023

Deputado Coronel Weliton

ENCERRAMENTO DO EVENTO.

Queremos agradecer A TODOS pelo empenho para a realização deste evento NESTA CIDADE DE Venda nova do imigrante

Pedimos que observem a PROGRAMAÇÃO

Em nome do Presidente do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas atual ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES, Clério José Borges de Sant ANNA agradecemos a presença de todos.

SOLICITAMOS A TODOS HOMENAGEADOS COM SEUS DIPLOMAS OS ESTUDANTES OS VENCEDORES DO CONCURSO DE POESIAS E DE TROVAS E OS ACADÊMICOS COM SUAS VESTES TALAR DO FARDÃO QUE SE POSICIONEM AQUI NA FRENTE PARA A FOTO OFICIAL DO EVENTO.

Agradecemos aos Patrocinadores deste Congresso. Agradecemos ainda o apoio do Prefeito Paulinho Mineti, do Chefe de Gabinete Marcos Grillo e do Sr. Fábio Altoé da Secretaria de Cultura e ao ilustre Presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Herivelto Uliana, bem como a Vereadora Aldi Caliman que iniciou os contatos iniciais para que este evento cultural fosse realizado em Venda Nova do Imigrante. Agradecemos aos demais Vereadores Municipais, ao Padre da Paróquia São Pedro Apóstolo e Agradecemos ainda aos Patrocinadores: SICOOB – Rádio FMZ, 107, 1 – Casa da Cultura – Festa da Polenta – Governo do Estado – Convention e Bureau Montanhas Capixabas – Multishow – Sebrae – Senac – FeComércio - Embalagens SAMJ e Orquidário Lô Caliman, bem como todas as pessoas que direta ou indiretamente ajudaram na organização deste Evento. Muito obrigado.

Muito obrigado a todos. Está encerrada a Solenidade...

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RELAÇÃO DOS INSCRITOS NO XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES DE 06 A 09 DE JUNHO DE 2024 REALIZADO NA CIDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE -

LISTA DOS PREENCHERAM O FORMULÁRIO DE INECRIÇÃO E SE INSCREVERAM PELA INTERNET - A REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES.

1. Abadias da Conceição Silva

2. Adriana Dutra

3. Advanir Rosa da Silva Souza

4. Aldi Maria Caliman

5. Amélia Schultz Zager

6. Ana Paula Santos da Costa

7. Anadir Bastos Bello

8. Anderson Rodrigues

9. Angela Lino de J. Verissimo

10. Arcangela Pivetta dos Santos

11. Augusto Lopes Macedo

12. Berenice de Albuquerque Tavares

13. Bruno Schwabenland

14. Carlindo Messias de Barros

15. Carlos Alberto da Rocha Carvalho

16. Carlos Rocha

17. Carmen Lúcia de Souza

18. Cecília Maria Rodrigues de Souza

19. Celina Januário Moreira

20. Cesar Genn

21. Cícero de Macedo Pereira (Béko Macedo)

22. Cirlene Lopes Sobrinho

23. Claudete Bellon

24. Clério José Borges de Sant Anna

25. Cleusa Lourdes Madureira Vidal

26. Consuelo Pagani Vieira Machado

27. Cristiana Ana Lima

28. Deane Monteiro Vieira Costa

29. Dielem Avanci de Almeida

30. Diomedes Maria Caliman Berger

31. Dra. Margareth Gonçalves Pederzini

32. Edilson Celestino Ferreira

33. Edite de Abreu Ferreira Nunes

34. Elaine dos Santos de Araújo

35. Elizabeth Figueiredo

36. Enesmar Ferrari

37. Estefania Gonçalves Nogueira

38. Evaldo de Jesus Santana

39. Fabíola Vasconcellos Patta Sampaio

40. Felícia Scabello Silva

41. Felisberto Vasco Goncalves

42. Fernando Cavalcante Rocha

43. Ge Awa Pinheiro

44. Geisa de Souza Galvão

45. Geneci Ferreira Berudio

46. Geraldo Fernandes

47. Giovana Schneider

48. Givaldo Inácio da Silva

49. Glabia Soraia Andrade Silva

50. Hélio Pereira dos Santos

51. Higino Falchetto Junior

52. Ireni Peterle Brioschi

53. Izabel Uliana Bastos

54. Jacimar Berti Boti

55. João Alves Batista

56. João Roberto Vasco Gonçalves

57. Joel Rangel

58. José Luiz Pereira passos

59. José Natalino Pavão de Oliveira

60. José Ribeiro Sobrinho

61. José Saloto sobrinho

62. Kátia Bobbio

63. Léa Lúcia Viana (Léa Lú)

64. Lenaldo Ferreira da Silva (Aldo Veranatto)

65. Ligia Helena Carvalho

66. Lúcia Maria Matos de Oliveira

67. Luciana Firmino Massafra Ribeiro

68. Luciano Máximo Ferreira

69. Magnólia Pedrina Sylvestre

70. Marco Antônio de Souza Soledade (Poeta Durinho)

71. Marcos Bubach

72. Marcus Vinicius Bertholini Rios

73. Margarete das Graças Pizzol Pasti

74. Margareth Gonçalves Pederzini

75. Margarida Drumond de Assis

76. Maria Consuelo Aragão de Melo

77. Maria da Cunha Lima Delboni

78. Maria das Graças Gozzer

79. Maria Dolores Pimentel de Rezende

80. Maria Helena Campos Pereira

81. Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto

82. Maria Mazza

83. Maria Suzi Costa Nunes

84. Maria Tereza Falchetto Bazoni

85. Maria Vera Paraíso Ferrari

86. Marinalha de Jesus Chamone

87. Marivalda Silva Soares

88. Marlúcia Alves de Souza

89. Marta Silva Vieira da Costa

90. Maysa Oliveira dos Santos

91. Néia Gava Rocha

92. Nirlene Dias de Carvalho

93. Norminda da Penha Dela Costa

94. Olivia Batista de Avelar

95. Patrícia Pereira de Lima Martins

96. Paulo José de Oliveira

97. Rita de Cassia dos Santos Menezes

98. Rita de Cássia Piovezan Entringer

99. Rogério de Morais Martins

100. Rosangela da Silva de Jesus

101. Sara Ferreira Reis

102. Sebastião Fernandes de Araújo

103. Sonia Rosseto

104. Tiago Rocha de Oliveira

105. Valda Fogaça

106. Vanderlei Messias de Barros

107. Vera Lúcia Coser

108. Verônica Solange Cardoso

109. Viviane da Silva Mendonça

110. Weber Müller

111. Zenaide Emília Thomes Borges

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XXI CONGRESSO BRASULEIRO DE POETAS TROVADORES

06 a 09 DE JUNHO DE 2024 VENDA NOVA DO IMIGRANTES – ES

REALIZAÇÃO

ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES - ACLAPTCTC

PATROCINADORES

1. PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE- SECRETARIA DE CULTURA,

TURISMO E ARTESANATO

2. SICOOB

3.

VIAÇÃO AGUIA BRANCA

4. ASSOCIAÇÃO FESTA DA POLENTA – AFEPOL

5. AMENA - CASA DA CULTURA

6.

SICRED

7. MONTANHAS CAPIXABAS CONVENTION E VISITORS BUREAU

8. MULTSCHOW

9. SAMAJ – EMBALAGENS

10. NUTRISAMAL

APOIO

1- ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE – ALAVENI

2- GOVERNO DO ESTADO DO ES

3- SEBRAE

4- SENAC

5- RÁDIO FMZ

6- PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

7- DEPUTADA JANETE DE SÁ

COMISSÃO COORDENADORA:

1- Pré-Congresso-18 oficinas: Diomedes Maria Caliman Berger, Clério Borges, Zenaide

Thomes

2- Cerimônia de Abertura: Ireni Peterle Brioschi e Clério José Borges

3- Cerimonial: Dra. Margareth Gonçalves Pederzini

4City Tour – Helina Canal

5- Organização da Exposição dos Escritores e Poetas: Izabel Uliana Bastos, Ireni Peterle

Brioschi e Romelho Contreiro

6- Troveata – Giseli Cardim e Carla Caliman

7- Redes Sociais – Carla Caliman e João Lucas R Borges

8- Apresentação dos Corais – Adriana Dutra e Claudete Bellon

9- Aula Show com Degustação – Andreia Rosa

10- Serenata: “Tempos do Nunca Mais” – Tarcísio Caliman

11- Missa em Trovas – Diomedes Caliman Berger

12- Missa das 10 – Tarcísio Caliman e Claudete Bellon

13- Coordenação Geral: Fabio Altoé – Clério Borges – Diomedes Caliman Berger

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FUNDAÇÃO DA ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores,

Histórico da ACLAPTCTC.

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada no último sábado, dia 18 de novembro de 2017, foi fundada no bairro de Eurico Salles, no Município da Serra no Espírito Santo a Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, de sigla ACLAPTCTC, antigo Clube dos Trovadores Capixabas, CTC. A proposta apresentada pelo Presidente do CTC, Clério José Borges foi apoiada por todos os presentes a exceção da Associada Magnólia Pedrina Sylvestre, que se manifestou contra em face aos 38 anos de história do CTC fundado a 1º de Julho de 1980 e líder na realização de eventos culturais no Estado do Espírito Santo. Segundo o Escritor João Roberto Vasco Gonçalves, Secretário Geral do CTC, o Clube dos Trovadores Capixabas não morreu, apenas galgou o Status de Academia de Letras E Artes, tendo agora um quadro de 50 Cadeiras de Acadêmicos Imortais com os seus respectivos Patronos, todos nascidos ou residentes no Estado do Espírito Santo e um quadro indefinido de Acadêmicos Correspondentes, nascidos ou residentes nos demais Estados da Federação e no Exterior.

O Clube dos Trovadores Capixabas, CTC é uma entidade cultural sem fins lucrativos de divulgação da Trova e da Poesia em Geral. Foi fundado por Clério José Borges, Trovador Capixaba, com base numa idéia do escritor Eno Theodoro Wanke, a 1º de Julho de 1980, na cidade de Vila Velha, Estado do Espírito Santo. Para comemorar o aniversário do CTC, foram organizados anualmente os Seminários Nacionais da Trova, que aconteceram de 1981 ao ano 2000, sendo que em 2001 foram iniciados os Congressos Brasileiros de Trovadores, que não possuem uma regularidade anual e nem de local. O CTC hoje é a ACLAPTCTC, ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES.

2017 - 18 de novembro. Na data de sua fundação a ACLAPTCTC elegeu a sua Diretoria composta das seguintes Personalidades Culturais: Presidente da Diretoria Executiva: Clério José Borges de Sant Anna. Vice-Presidente da Diretoria Executiva: Kátia Maria Bobbio Lima. Secretário Geral da Diretoria Executiva: João Roberto Vasco Gonçalves. 1º Secretário da Diretoria Executiva: Soêmia Pimentel Cypreste. Tesoureiro Geral da Diretoria Executiva: Clérigthom Thomes Borges. Conselho Fiscal. Conselheiro Fiscal Titular Presidente: Edilson Celestino Ferreira. Conselheiro Fiscal Titular Vice-Presidente: Andréia da Silva Fraga; Conselheiro Fiscal Titular Secretário: Albércio Nunes Vieira Machado. Conselheiro Fiscal Suplente: Emílio Soares da Costa. Conforme o artigo 19 do Estatuto, o mandato da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal é de cinco anos, de 18 de novembro de 2017 a 18 de Novembro de 2022, período em que atuarão administrativamente, sem Remuneração.

2022 - 18 de novembro. Na data do seu QUINTO ANIVERSÁRIO de sua fundação a ACLAPTCTC elegeu a sua SEGUNDA Diretoria composta das seguintes Personalidades Culturais: Presidente da Diretoria Executiva: Clério José Borges de Sant Anna. Vice-Presidente da Diretoria Executiva: Kátia Maria Bobbio Lima. Secretário Geral da Diretoria Executiva: João Roberto Vasco Gonçalves. 1º Secretário da Diretoria Executiva: Josiara Oliveira da Silva. Tesoureiro Geral da Diretoria Executiva: Clérigthom Thomes Borges. Conselho Fiscal. Conselheiro Fiscal Titular Presidente: Edilson Celestino Ferreira. Conselheiro Fiscal Titular Vice-Presidente: Andréia da Silva Fraga; Conselheiro Fiscal Titular Secretário: Jacimar Berti Boti. Conselheiro Fiscal Suplente: Emílio Soares da Costa. Conforme o artigo 19 do Estatuto, o mandato da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal é de cinco anos, de 18 de novembro de 2022 a 18 de Novembro de 2027, período em que atuarão administrativamente, sem Remuneração.

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ACLAPTCTC - ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES.

Antigo CLUBE DOS TROVADORES CAPIXABAS, CTC. Registro no Cartório do 1º Ofício da 2ª Zona da Serra, Pessoa Jurídica sob o N.º 17.779, em 11/05/2018 e N.º 7.300, em 25/05/2018. / CNPJ N.º 30.725.599/0001-91 - Rua dos Pombos, 2 – Eurico Salles, Carapina, Serra, ES. CEP: 29160-280. Contatos Presidência: Tel.: 27 3328 0753 / 27 9 92 57 82 53 – clerioborges2013@gmail.com; Contatos com a Secretaria Geral: robertovasco@hotmail.com; – Tel.: 27 - 9 99 63 04 71.