LÉLIA LENDO "A MOCHILEIRA"

Lélia Angélica

há 2 horas (04/09/2023, 13:55:55 BRT)

Olá Décio, boa tarde! Pelo que eu já li algumas passagens do livro, a mochileira pode ser considerada uma personagem muito rica, e é em torno dela que se permeia toda a narrativa. Fazer esse "transporte" para esse universo acho que se torna mais que necessário, pois se não mergulhamos na subjetividade do personagem, ou seja se não nos identificamos com o personagem, penso que corre-se o risco de um olhar superficial ou um viés preconceituoso. Aliás, para ler seu livro é preciso se despojar de alguns conceitos próprios, pois a forma de viver naquele período era uma vida digamos " nômade", vocês abandonaram os valores impostos pela sociedade, para encontrarem uma forma mais autêntica de ser , livres de regras e de aprisionamentos. É preciso coragem, pois o sistema é muito opressor!. É isso Décio, o livro é muito instigante, diferente se tudo que li até hoje, confesso que é difícil de compreender o contexto de algumas situações pois eu não tenho vivência e nem conhecimento desses temas ficcionais. Parabéns pelo seu farto conhecimento e pela condução da história, que eu li muito pouco ainda . Até a próxima Décio...

Para o texto: LÉLIA LENDO "A MOCHILEIRA"

DECIO GOODNEWS

há 2 minutos (04/09/2023, 16:05:00 BRT)

VOCÊ, ENQUANTO BOA LEITORA, VAI SIM, ADQUIRIR A VIVÊNCIA DESSA ÉPOCA POR EMPATIA COM PERSONAGENS DA NARRATIVA LITERÁRIA. ENTÃO, VOCE TERÁ ENRIQUECIDO SEU MUNDO INTERIOR, AO TER PARTICIPADO, DE FORMA INDIRETA (VIA LEITURA) DAS VIVÊNCIAS DESSE NICHO EXISTENCIAL DA JUVENTUDE DOS ANOS "SESSENTA"/SETENTA. "A DÉCADA QUE NÃO ACABOU". VOCÊ CERTAMENTE SE SENTIRÁ MAIS SENHORA DO CONHECIMENTO CULTURAL DE SEU PAÍS. NÃO POUCAS PESSOAS TEMEM SABER MAIS DO PAÍS, POR MEDO DE SE SENTIREM CULPADAS POR TEREM SE ACOVARDADO, NÃO TEREM VIVENCIADO A VIVÊNCIA DE LIBERTAÇÃO NOS CORAÇÕES E MENTES DA ÉPOCA. ESSA FOI UMA EXPERIÊNCIA MUITO DOLOROSA: VIVER E SUPORTAR A ENORME CARGA DE CULPA QUE AS GERAÇÕES PASSADAS JOGAVAM POR SOBRE AQUELES(AS) JOVENS QUE SE SENTIAM "OUTSIDERS", FORAS DA LEI. A CULTURA VIGENTE DOS EMPREGADOS ASSALARIADOS ESTAVA COMPROMETIDA, COM O TEMPO DO CARTÃO DE PONTO, PRISIONEIROS DO TEMPO DO SALÁRIO.

Para o texto: LÉLIA LENDO "A MOCHILEIRA"