(Ufa! CONCLUSÃO sobre) POR QUE, POR QUê, PORQUE e PORQUê...

Concluído que foi ontem, amigos leitores, o

emprego de POR QUE (separado sem e com acento), vamos, hoje ,

finalmente, à conclusão do assunto (Emprego de PORQUÊ - junto com

acento - e PORQUE - junto sem acento).

O QUE HÁ DE COMUM NO EMPREGO

DE "PORQUÊ" e "PORQUE" :

NENHUMA DESTAS DUAS FORMAS PODERÁ SER

USADA EM FRASES INTERROGATIVAS (perguntas).

Assim, DEVEMOS EMPREGAR :

1. PORQUÊ (junto com acento) :

Sempre que FOR SUBSTANTIVO (e, neste caso, permite a flexão

para o plural : PORQUÊS).

É, sintaticamente falando, SEMPRE NÚCLEO - a palavra mais ex-

pressiva - ou DE UM SUJEITO ou de um COMPLEMENTO DO VERBO

( Por isso, VEM SEMPRE PRECEDIDO DE UM

ADJUNTO ADNOMINAL - ou ARTIGO ou ADJE-

TIVO ou NUMERAL ou PRONOME - )

Exemplos:

O PORQUÊ de tudo é Deus (núcleo do sujeito, precedido de um ar-

tigo)

Ele apresentou vários PORQUÊS para sua ausência ontem (núcleo

do objeto direto, precedido de um pro-

nome indefinido).

2. PORQUE (sem acento)

É sempre CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL (ou,às vezes, co-

ordenativa explicativa) e funciona, sin-

taticamente, como CONECTIVO SUBOR-

DINATIVO de uma oração adverbial cau-

sal).

(Por isso, EM NENHUMA HIPÓTESE po-

derá vir precedida de um adjunto ad-

nominal).

Ex.:

Trabalho PORQUE preciso (observe que, neste período, a palavra

PORQUE não aparece precedida de

qualquer um dos adjuntos adnominais)

(Neste exemplo, a classificação sintá-

tica da palavra "porque" é conectivo

subordinativo adverbial causal)

(Obrigado pela paciência, amigo leitor !)

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pedralis
Enviado por pedralis em 02/12/2007
Código do texto: T761649
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