(Ufa! CONCLUSÃO sobre) POR QUE, POR QUê, PORQUE e PORQUê...
Concluído que foi ontem, amigos leitores, o
emprego de POR QUE (separado sem e com acento), vamos, hoje ,
finalmente, à conclusão do assunto (Emprego de PORQUÊ - junto com
acento - e PORQUE - junto sem acento).
O QUE HÁ DE COMUM NO EMPREGO
DE "PORQUÊ" e "PORQUE" :
NENHUMA DESTAS DUAS FORMAS PODERÁ SER
USADA EM FRASES INTERROGATIVAS (perguntas).
Assim, DEVEMOS EMPREGAR :
1. PORQUÊ (junto com acento) :
Sempre que FOR SUBSTANTIVO (e, neste caso, permite a flexão
para o plural : PORQUÊS).
É, sintaticamente falando, SEMPRE NÚCLEO - a palavra mais ex-
pressiva - ou DE UM SUJEITO ou de um COMPLEMENTO DO VERBO
( Por isso, VEM SEMPRE PRECEDIDO DE UM
ADJUNTO ADNOMINAL - ou ARTIGO ou ADJE-
TIVO ou NUMERAL ou PRONOME - )
Exemplos:
O PORQUÊ de tudo é Deus (núcleo do sujeito, precedido de um ar-
tigo)
Ele apresentou vários PORQUÊS para sua ausência ontem (núcleo
do objeto direto, precedido de um pro-
nome indefinido).
2. PORQUE (sem acento)
É sempre CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL (ou,às vezes, co-
ordenativa explicativa) e funciona, sin-
taticamente, como CONECTIVO SUBOR-
DINATIVO de uma oração adverbial cau-
sal).
(Por isso, EM NENHUMA HIPÓTESE po-
derá vir precedida de um adjunto ad-
nominal).
Ex.:
Trabalho PORQUE preciso (observe que, neste período, a palavra
PORQUE não aparece precedida de
qualquer um dos adjuntos adnominais)
(Neste exemplo, a classificação sintá-
tica da palavra "porque" é conectivo
subordinativo adverbial causal)
(Obrigado pela paciência, amigo leitor !)
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