Lampejos do Outono
Como velhos companheiros ufanistas
Caminho de reminiscências...
Gravadas nas existências...
Numa terra altaneira de conquistas.
Na planície enleva imaginárias
Fulguras o desvelo a liberdade
Debulhando grandezas solitárias
A palavra cruzada de saudade...
Um flerte da beleza feminina
Vela a noite como lumes
Que o sentimento ilumina...
Como no tempo purifica a messe..
E pelos segredos da natureza
Iluminada pelos vagalumes
Vocábulos dispersos da pureza
Divindade sublime que enternece.
Fugando nas visões visionárias
Infinita campina de bondade
Um outono de cores temerárias
Brilha no horizonte da verdade.
Como relâmpago abre-se no Ocidente
E a perfumada sensação a revelia...
E os lampejos do Outono pronuncia
N hemisfério Sul do planeta Gente...
Julio Moreira
Contrastes . poesias