ONDE EU QUERO CHEGAR?
Prólogo
Livre do turbilhão emocional que é a paixão, o amor pode florescer com calma, permitindo que o indivíduo deseje estar com alguém sem renunciar a si mesmo, da sua individualidade, preservando seu amor-próprio.
SEM RUMO CERTO
Pergunto-me depois de muito pensar: Caminhando devagar, sem rumo certo; enfrentando ventos frios, uivantes, vírus mutantes, isolamento socioafetivo, corrupção galopante; podres poderes se digladiando, alimentando a mídia anarquista com memes hilários; trânsito caótico; abusos diversos, pessoas estressadas, mal-educadas; criminosos impunes barbarizando a sociedade; desinformação ... Onde eu quero chegar?
Ninguém sabe. Ainda não sei. Onde estou. Aonde e como vou. A estrada é longa, pouco iluminada, obstáculos mil parecem esperar um descuido meu para me atrasar ou impedir meu progresso. Ouem vive com medo de morrer, morre sem saber ou, às vezes, sem ao menos tentar como melhor e bem viver. Caminhando devagar... Onde eu quero chegar?
NÃO SOU EXCEÇÃO
Tenho certeza de que não sou o único mortal com essa dúvida. É fato que, às vezes, tudo está muito cristalino em nosso derredor, mas não ousamos enxergar por medo ou receio de nos condenar. Daí a frase que se tornou um axioma: “A paixão cega os apaixonados.”. Quase sempre esquecemos que fizemos escolhas erradas e enveredamos por caminhos complicados e espinhosos. Tudo em nome da paixão! E com a mente obstada e os passos trôpegos... Onde eu quero chegar?
Quando a dor é intensa, o sofrimento se transmuda em silencioso tormento. Se não acontecer assim precisaremos trabalhar nessa transformação para não transferir aos outros, pelo uso da vitimização, esse real ou imaginário padecimento. Cresce a insegurança social e meu receio de uma estúpida terceira guerra mundial... Onde eu quero chegar?
No isolamento social você, eu e todos os nossos semelhantes, responsáveis, encontrarão isso na liberdade, na oportunidade de inovar burilando pensamentos e ações. Por isso cultuo a solidão... Isolado eu me pergunto: Onde eu quero chegar?
CONCLUSÃO
Em algum momento eu e você, leitora (o) amiga (o) vamos notar que erramos. Que fizemos as piores escolhas. Perdemos todas as excelentes oportunidades e chances, não fizemos o suficiente por quem mais nos queria bem e nos dava excelsas atenções; desdobramo-nos por quem nem sequer conosco se importava... Plantamos em terreno estéril! Agora eu sei onde quero, posso e vou chegar.
O segredo para uma longa união interpessoal e fraterna está no aprendizado do dia a dia, aprendendo um a conviver com os defeitos do outro. É necessário sublimar o amor-próprio, não se afeiçoar à matéria, cultuar a tolerância, respeitar as limitações socioculturais um do outro, não sentir ciúme, tampouco se apaixonar e jamais sentir saudade! Esse é o grau de evolução desejado, onde quero, posso e vou chegar.