A LUZ E AS SEMENTES
Prólogo
Todos sonhamos com a glória, o progresso próprio e, às vezes, dos amigos. Manter a mente atenta e lúcida para que as ilusões não provoquem problemas nessa peleja já é um bom começo.
Não ter receio de sair da zona de conforto também ajuda na árdua batalha no mundo massificado e competitivo de hoje. É fato! Hoje em dia, em um processo seletivo (concurso), não há vaga para os bons, mas apenas para os mais bem preparados (qualificados).
MUITOS QUEREM LUZ, SOLO FÉRTIL E BOAS SEMENTES
Todos podem escolher um caminho de luz ou escuridão para seguir. Para isso existe o livre-arbítrio. Muitos querem um solo fértil e boas sementes para plantar e obter uma justa e merecida colheita.
O melhor método para esse progresso é cultuar a família, mantendo a afetividade em alta; estudar, aprender, selecionar amizades; trabalhar, saber plantar e colher.
PARA SAIR DAS TREVAS E DANOSA ESCURIDÃO
Só colhe bem quem planta honestidade, cultua respeito e amor ao próximo, ao espaço alheio; tem amor a si mesmo e aos seus semelhantes, à família; honra pai e mãe, amigos leais e verdadeiros.
Mas só faz excelente colheita quem planta em solo fértil, com boas sementes, trabalho digno, árduo e proveitoso. Apenas quem tem determinação poderá obter luz saindo das trevas e danosa escuridão.
ERVAS DANINHAS NÃO TÊM VIÇO NEM RUTILÂNCIA
Fiz, no momento certo, um bom plantio e colhi os melhores frutos. Semeei bem seguindo o melhor exemplo dos meus pai e mãe, embora não haja aprendido, ainda, por não ser hipócrita, a fingir sofrimento pelo futuro incerto dos ingratos, incapazes, acomodados, vencidos, miseráveis e mal-aventurados.
Eles se assemelham às ervas daninhas. Não têm a rutilância de minha princesa, cujo esplendor ofusca desde 12/10/1981. Não os quero por perto. Eles surgiram e surgem em momentos indesejados, incertos, interferindo, negativamente, no meu plantio, na melhor colheita.
CONCLUSÃO
Enfim, embora eu não tenha certeza de nada, a visão do esplendor das estrelas me faz sonhar e flanar. Sim. Sou feliz por sonhar com o glorioso porvir de uma princesa minha não nascida em berço de prata nem ouro, mas da gênese de um pai zeloso e mãe rainha.